A indústria 4.0 e as novas relações de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ozorio, Élbio Maier
Orientador(a): Miebach, Alessandro Donadio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274672
Resumo: O atual estágio de desenvolvimento das forças produtivas está sendo amplamente caracterizado como a Quarta Revolução Industrial, alicerçada na Internet das Coisas, blockchain, Sistemas de Produção Ciber-Físicos, Inteligência Artificial, Machine Learning e big data. Conjuntamente são verificadas transformações nas relações sociais de produção, com o surgimento das plataformas digitais, resultando em novas formas de trabalho. Neste contexto, é necessário compreender o que são as novas tecnologias, as modificações que estão ocorrendo no mundo do trabalho, e a relação existente entre ambas. Para isso, são desenvolvidas algumas categorias de análise marxianas, com o intuito de apreender a dinâmica do modo de produção capitalista que atravessa o desenvolvimento tecnológico e as relações de produção. Em seguida, é estudado o desenvolvimento das forças produtivas e as transformações nas relações de produção na 1ª, 2ª e 3ª Revolução Industrial. Por último, apresentamos o que são as novas tecnologias e as novas relações de trabalho no atual estágio de desenvolvimento do sistema capitalista. Acerca das forças produtivas, é salientado a desproporção entre as possíveis aplicações e a efetiva utilização destas. Sobre as modificações no mundo do trabalho, são apresentadas duas classificações: a primeira abrange as plataformas que precisam dos trabalhadores em uma certa localidade; a outra reúne as plataformas em que os trabalhadores realizam tarefas online. É observado que, a despeito de existir uma certa autonomia dos trabalhadores, as plataformas possuem mecanismos para controlar e subordinar o trabalho, com especificidades para cada grupo. Enfim, apontamos que as novas empresas de plataforma são fruto de um processo que está se desenvolvendo nos últimos 50 anos, conformando um novo padrão de acumulação de capital, permeado por uma nova regulação jurídica das relações de trabalho, combinando desenvolvimento tecnológico com precarização do trabalho.
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Em seguida, é estudado o desenvolvimento das forças produtivas e as transformações nas relações de produção na 1ª, 2ª e 3ª Revolução Industrial. Por último, apresentamos o que são as novas tecnologias e as novas relações de trabalho no atual estágio de desenvolvimento do sistema capitalista. Acerca das forças produtivas, é salientado a desproporção entre as possíveis aplicações e a efetiva utilização destas. Sobre as modificações no mundo do trabalho, são apresentadas duas classificações: a primeira abrange as plataformas que precisam dos trabalhadores em uma certa localidade; a outra reúne as plataformas em que os trabalhadores realizam tarefas online. É observado que, a despeito de existir uma certa autonomia dos trabalhadores, as plataformas possuem mecanismos para controlar e subordinar o trabalho, com especificidades para cada grupo. Enfim, apontamos que as novas empresas de plataforma são fruto de um processo que está se desenvolvendo nos últimos 50 anos, conformando um novo padrão de acumulação de capital, permeado por uma nova regulação jurídica das relações de trabalho, combinando desenvolvimento tecnológico com precarização do trabalho.The current stage in the development of productive forces is being widely characterized as the Fourth Industrial Revolution, based on the Internet of Things, blockchain, Cyber-Physical Production Systems, Artificial Intelligence, Machine Learning and big data. At the same time, there have been transformations in the social relations of production, with the emergence of digital platforms, resulting in new ways of working. In this context, it is necessary to understand what the new technologies are, the changes that are taking place in the world of work, and the relationship between the two. To this end, some marxian categories of analysis are developed, with the aim of grasping the dynamics of the capitalist mode of production that runs through technological development and relations of production. Next, the development of productive forces and the transformations in relations of production in the 1st, 2nd and 3rd Industrial Revolutions are studied. Finally, we present what the new technologies and new labor relations are at the current stage of development of the capitalist system. About the productive forces, the disproportion between possible applications and their actual use is highlighted. Regarding changes in the world of work, two classifications are presented: the first covers platforms that need workers in a certain location; the other brings together platforms where workers carry out tasks online. It is noted that, despite the fact that workers have a certain amount of autonomy, the platforms have mechanisms to control and subordinate the work, with specific characteristics for each group. Finally, we point out that the new platform companies are the result of a process that has been developing over the last 50 years, shaping a new pattern of capital accumulation, permeated by a new legal regulation of labor relations, combining technological development with job insecurity.application/pdfporDesenvolvimento econômicoIndústriaRevolução IndustrialRelações de trabalhoIndustrial revolutionPlatform capitalismLabor relationsIndustry 4.0A indústria 4.0 e as novas relações de trabalhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPrograma de Pós-Graduação em EconomiaPorto Alegre, BR-RS2023mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001200239.pdf.txt001200239.pdf.txtExtracted Texttext/plain349642http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274672/2/001200239.pdf.txt8080c55de115b37402843cd6a8a4a9f5MD52ORIGINAL001200239.pdfTexto completoapplication/pdf1640622http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274672/1/001200239.pdf7561f29492b648644c0dc203d892e697MD5110183/2746722024-04-13 06:44:21.718306oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274672Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-04-13T09:44:21Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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