Comunicação química mediada por voláteis envolvidos na atratividade e repelência de abelhas africanizadas, Apis mellifera l. (Hymenoptera: Apidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pires, Patrícia Daniela da Silva
Orientador(a): Sant'Ana, Josue
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197203
Resumo: Os semioquímicos podem ser uma ferramenta importante para o manejo de abelhas em áreas urbanas e rurais, seja pelo uso de potenciais voláteis repelentes ou atraentes. O trabalho objetivou avaliar as respostas eletroantenográficas e comportamentais de abelhas africanizadas (operárias), Apis mellifera, de diferentes idades, ao feromônio comercial de Nasanov sintético (FNS) (Swarm Catch Lure, Contech Inc.), ao óleo essencial de capim limão (OCL), ao benzaldeído (BZA) e ao antranilato de metila (AME); verificar o percentual de ocupação de enxames em caixas iscadas com os mesmos compostos e avaliar o potencial de repelência do BZA e do AME em condições de campo. Em laboratório, foram realizados testes para avaliar as respostas eletroantenográficas (mV) e o comportamento quimiotáxico, em olfatômetro de dupla ou quatro escolhas, de abelhas operárias jovens e/ou velhas (1-5 e 20-30 dias, respectivamente). Os testes de repelência foram executados com o uso de benzaldeído ou antranilato de metila puros. Registrou-se o número médio de abelhas que visitaram os tratamentos com ou sem a presença destas substâncias. Para verificar o percentual de ocupação, foram utilizadas caixas de papelão contendo caixilhos com uma tira de cera de abelha alveolada, iscadas com FNS, OCL, BZA ou AME. Foram utilizados doze caixas por tratamento em Eldorado do Sul e Minas do Leão (RS). Semanalmente as caixas foram vistoriadas e, as ocupadas, substituídas. O limiar de resposta eletroantenográfica foi de 0,1 µg/µL para FNS e de 10 µg/µL para o OCL, o BZA e o AME. O FNS e o OCL desencadearam quimiotaxia positiva em abelhas, já o BZA e AME, comportamento de repelência em olfatometria. Não foi observada diferença tanto na percepção eletrofisiológica quanto na quimiotaxia entre operárias jovens e velhas submetidas aos diferentes odores. Os tratamentos com BZA e AME foram menos visitados pelas abelhas campeiras em relação às soluções de mel sem a presença destas. Observou-se que o feromônio comercial foi o mais atrativo e que o número de enxames capturados nas caixas iscadas com OCL, BZA e AME não diferiu em relação ao controle.
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Em laboratório, foram realizados testes para avaliar as respostas eletroantenográficas (mV) e o comportamento quimiotáxico, em olfatômetro de dupla ou quatro escolhas, de abelhas operárias jovens e/ou velhas (1-5 e 20-30 dias, respectivamente). Os testes de repelência foram executados com o uso de benzaldeído ou antranilato de metila puros. Registrou-se o número médio de abelhas que visitaram os tratamentos com ou sem a presença destas substâncias. Para verificar o percentual de ocupação, foram utilizadas caixas de papelão contendo caixilhos com uma tira de cera de abelha alveolada, iscadas com FNS, OCL, BZA ou AME. Foram utilizados doze caixas por tratamento em Eldorado do Sul e Minas do Leão (RS). Semanalmente as caixas foram vistoriadas e, as ocupadas, substituídas. O limiar de resposta eletroantenográfica foi de 0,1 µg/µL para FNS e de 10 µg/µL para o OCL, o BZA e o AME. O FNS e o OCL desencadearam quimiotaxia positiva em abelhas, já o BZA e AME, comportamento de repelência em olfatometria. Não foi observada diferença tanto na percepção eletrofisiológica quanto na quimiotaxia entre operárias jovens e velhas submetidas aos diferentes odores. Os tratamentos com BZA e AME foram menos visitados pelas abelhas campeiras em relação às soluções de mel sem a presença destas. Observou-se que o feromônio comercial foi o mais atrativo e que o número de enxames capturados nas caixas iscadas com OCL, BZA e AME não diferiu em relação ao controle.Semiochemicals might be an important tool for bees management in urban and rural areas, either by its use as potential repellent or attractive volatiles. The study aimed to evaluate the electrophysiological and behavioral responses of africanized honey bees (workers), Apis mellifera, at different ages, to commercial synthetic Nasanov pheromone (SNP) (Swarm Catch Lure), to lemongrass essential oil (LGO), to benzaldehyde (BZA) and to methyl anthranilate (MAT); to verify occupancy percentage of swarms in baited cardboard boxes with the same compounds and to evaluate the potential repellency of BZA and MAT under field conditions. Laboratory tests were conducted to observe electroantennographic responses (mV) and chemotactic behavior of young and old workers bees (1-5 and 20-30 days, respectively) in two or four choice olfactometer. The repellency tests were performed, by using pure BZA or MAT. The field bioassay was conducted by using twelve cardboard boxes with a bee wax sheet foundation placed in each frame, baited with NSP, OLG, BZA or MA, in Eldorado do Sul and Minas do Leão (RS). The cardboard boxes were checked weekly and replaced as far as it was occupied by honey bees. The mean number of swarms found in treatments with or without such compounds, was registered. The threshold to Nasanov synthetic pheromone was 0.1 µg/µL and to lemongrass essential oil, benzaldehyde and methyl anthranilate, 10 µg/µL. Nasanov synthetic pheromone and OLG triggered positive chemotaxis in bees, however, BZA and MA, repellency behavior in olfactometry. It was not observed electrophysiological and behavioral difference responses between young and old workers subjected to different odors. Treatments with benzaldehyde and methyl anthranilate were less visited by foraging honey bees than those without compounds (control). Cardboard boxes with commercial pheromone were more attractive to swarms and no differences were found in those baited with LGO, BZA and MAT, as well as, in the control treatment.application/pdfporAbelhaAtrativoRepelenteFeromônioComunicação química mediada por voláteis envolvidos na atratividade e repelência de abelhas africanizadas, Apis mellifera l. (Hymenoptera: Apidae)Chemical communication of africanized honey bees, Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae), mediated by attractant and repelent volatiles info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2015mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000988468.pdf.txt000988468.pdf.txtExtracted Texttext/plain105388http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197203/2/000988468.pdf.txt8a9a2c457f8c56d195b9a3eea9021ff5MD52ORIGINAL000988468.pdfTexto completoapplication/pdf788413http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197203/1/000988468.pdf3bd875604d63ffc32638eeec807d2002MD5110183/1972032019-07-21 02:42:33.369731oai:www.lume.ufrgs.br:10183/197203Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-07-21T05:42:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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