Atividades produtivas do campo, etnomatemática e a educação do movimento sem terra

• Ano de defesa: 2000
• Autor(a) principal: Oliveira, Helena Dória Lucas de
• Orientador(a): Knijnik, Gelsa
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; Etnomatemática; Professor; Formação; Educação rural; Educação do campo; Assentamento rural; Rio Grande do Sul
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/239917

Esta dissertação trata de uma pesquisa que desenvolvi num Curso de Magistério do MST. O processo pedagógico que coordenei esteve centrado na problematização de atividades produtivas do meio rural, a partir de uma perspectiva da Etnomatemática. Busquei investigar que potencialidades e obstáculos estão envolvidos em uma prática educativa com tais contornos e que busca formar professores e professoras para atuarem no meio rural. A parte empírica desta pesquisa foi realizada com um grupo de estudantes, pertencentes ao MST, oriundos de 14 estados brasileiros. Essa diversidade de origens gerou momentos de tensão. Por outro lado, também mostrou as peculiaridades que distintas práticas produtivas do meio rural têm em comum. Tal fato reforçou a importância da incorporação no currículo escolar de tal temática. Identifiquei, em planejamentos realizados pelos estudantes, três tendências, que denominei: Problematização da Atividade Produtiva, Elaboração de Problemas e Listagem de Conteúdos. Utilizei uma abordagem qualitativa, de inspiração etnográfica, para realizar a parte empírica da pesquisa. As técnicas empregadas foram observação participante, entrevistas e análise de documentos, principalmente produções escritas dos estudantes. Minha análise teve como referencial teórico principal as produções na área da Educação Rural e da Etnomatemática.