Doses e parcelamento de nitrogênio em alface

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Ferreira, Vitorio Poletto
Orientador(a): Nicoulaud, Bernard Andre Lucien
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/2389
Resumo: A alface é a hortaliça folhosa mais consumida no mundo. É uma rica fonte de vitaminas e sais minerais que está presente no cardápio diário de grande parte da população brasileira. O nitrogênio é o nutriente mais importante para a produção de alface. O excesso ou falta desse nutriente acarretam queda na produção e problemas de qualidade nutritiva, por excesso de nitrato. A dose recomendada de nitrogênio varia muito entre autores e órgãos oficiais. Uma parte do nitrogênio aplicado ao solo é perdida por lixiviação, contaminando os mananciais de água. Devido a isso é recomendada a sua aplicação em diversas etapas, cujo número também é variável nas recomendações. Este trabalho teve por objetivo determinar qual a dose de nitrogênio e seu modo de aplicação que proporcionam a maior produção, sem comprometer a qualidade da alface do tipo “lisa”, nas condições de clima e solo do município de Eldorado do Sul, região da Grande Porto Alegre, RS. Foram realizados dois estudos, um testando doses crescentes de nitrogênio sob a forma de uréia e o outro testando o parcelamento em diversas épocas do cultivo. Foram avaliados a produção de matéria fresca e seca, os teores de nitrogênio, amônio e nitrato no tecido seco, a extração e a eficiência do uso do fertilizante. Os resultados revelam que a dose de 200 kgha-1 foi a que proporcionou maior rendimento da cultura e que a dose de 400 kgha-1 diminui a produção. A extração de nitrogênio foi da ordem de 35,7 kgha-1 e os teores de nitrogênio, amônio e nitrato foram respectivamente de 2,45%; 651,7 mg.kg-1 e 153,6 mg.kg-1. O teor de nitrato na alface foi muito menor do que o considerado prejudicial a saúde humana. A eficiência do uso do fertilizante foi de 12,06% quando aplicado 200 kgha-1 de N em 3 épocas. A eficiência do uso do adubo foi aumentada em 26,35% com o parcelamento em 4 doses iguais de 50 kg ha-1, aplicadas no plantio e aos 15, 30 e 45 dias após, sem alterar a qualidade visual e nutricional da alface.
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Este trabalho teve por objetivo determinar qual a dose de nitrogênio e seu modo de aplicação que proporcionam a maior produção, sem comprometer a qualidade da alface do tipo “lisa”, nas condições de clima e solo do município de Eldorado do Sul, região da Grande Porto Alegre, RS. Foram realizados dois estudos, um testando doses crescentes de nitrogênio sob a forma de uréia e o outro testando o parcelamento em diversas épocas do cultivo. Foram avaliados a produção de matéria fresca e seca, os teores de nitrogênio, amônio e nitrato no tecido seco, a extração e a eficiência do uso do fertilizante. Os resultados revelam que a dose de 200 kgha-1 foi a que proporcionou maior rendimento da cultura e que a dose de 400 kgha-1 diminui a produção. A extração de nitrogênio foi da ordem de 35,7 kgha-1 e os teores de nitrogênio, amônio e nitrato foram respectivamente de 2,45%; 651,7 mg.kg-1 e 153,6 mg.kg-1. O teor de nitrato na alface foi muito menor do que o considerado prejudicial a saúde humana. A eficiência do uso do fertilizante foi de 12,06% quando aplicado 200 kgha-1 de N em 3 épocas. A eficiência do uso do adubo foi aumentada em 26,35% com o parcelamento em 4 doses iguais de 50 kg ha-1, aplicadas no plantio e aos 15, 30 e 45 dias após, sem alterar a qualidade visual e nutricional da alface.Lettuce is the world’s most consumed leafy vegetable. It has a high content of vitamin C and minerals and is as well daily on the table of the Brazilian population. Because lettuce is harvested in its vegetative stage, nitrogen is very important for its production. Excess or deficiency results in reduced yields and poor quality. The recommended amount of nitrogen varies according to different researchers. Part of the applied nitrogen gets lost through leaching which contaminates underground waters. Therefore, nitrogen fertilization should be splitted in steps, and even though there are large variations between recommendations. The objective of this research was to determine which nitrogen rate and application time result in highest yields, without negative effects on quality under the growing conditions of the metropolitan area of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Two studies were conducted. In the first one, the effects of increasing rates of nitrogen as urea were evaluated. In the second experiment, the effects of different application forms for the best urea rate were evaluated. From both experiments were analyzed fresh and dry weight of the harvest, total nitrogen, ammonium and nitrate contents in the dry matter, as well as calculated the amount of extracted nitrogen and the efficiency of fertilizer usage. From the first experiment it was concluded that the dose of 200kg.ha-1 results in the highest production and that even higher doses have negative effects on butterhead lettuce production. Nitrogen extraction was in the order of 35.7kg.ha-1, while nitrogen, ammonium and nitrate contents were 2.45%, 651.7mg.kg-1 and 153.6mg.kg-1, respectively. Nitrate contents stayed below the level considered harmful to human health and use efficiency of the fertilizer was 12.06%. Results from the second experiment indicate that splitting the best dose in four applications: at transplant and 15, 30 and 45 days after, is the most effective and increases in 26.35% the nitrogen absorption without changing crop quality.application/pdfporAlfaceAdubaçãoNitrogênioSoloRendimentoDoses e parcelamento de nitrogênio em alfaceRate and sidedressing periods of nitrogen fertilization in lettuce info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2002mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000318591.pdf000318591.pdfTexto completoapplication/pdf1065872http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/2389/1/000318591.pdf086f63d6dd60f0d3c3654749451b1d21MD51TEXT000318591.pdf.txt000318591.pdf.txtExtracted Texttext/plain100657http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/2389/2/000318591.pdf.txt9d0ca0cf8b5bea5b73c35528d2215759MD52THUMBNAIL000318591.pdf.jpg000318591.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1100http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/2389/3/000318591.pdf.jpgf2b45cf0b7eccf9ce826112e9cebf08dMD5310183/23892019-01-17 04:24:00.152796oai:www.lume.ufrgs.br:10183/2389Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-01-17T06:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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