Frequência de prescrições de medicamentos off label e não licenciados para pediatria na atenção primária à saúde no município de Viamão no Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gonçalves, Marcele Giacomin
Orientador(a): Heineck, Isabela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/183350
Resumo: Objetivos: Determinar a frequência de prescrições de medicamentos off label e não licenciados para pediatria na Atenção Primária à Saúde do município de Viamão, no Rio Grande do Sul. Método: Estudo descritivo, analisando prescrições de 323 pacientes emitidas de Agosto a Dezembro de 2012 em duas unidades de atenção primária do Sistema Público de Saúde do município de Viamão, no Rio Grande do Sul. Resultados: Durante o período estudado obteve-se a prescrição de 731 medicamentos e houve frequência de 31,7% de medicamentos prescritos off label, especialmente anti-histamínicos e antiasmáticos (32,3% e 31,5%, respectivamente). O principal tipo de prescrição off-label foi dose (38,8%), seguida de idade (31,5%) e de frequência de administração (29,3%). Com relação à prescrição off label de dose, foi mais frequente a sobredose 93,3% do que a subdose 6,7%. Não foram encontradas prescrições de medicamentos não licenciados. Discussão e Conclusão: As dificuldades relacionadas às pesquisas com crianças propiciam a prescrição de medicamentos off label, prática que, apesar de não ser ilegal, gera insegurança em relação aos possíveis efeitos adversos em uma população com características peculiares como a pediátrica. O estudo mostrou que esta prática é comum na Atenção Primária a Saúde em uma cidade do Rio Grande do Sul, a exemplo de pesquisas em cidades europeias. Este é o primeiro estudo que analisa a frequência de prescrição de medicamentos off label no âmbito ambulatorial do Sistema Único de Saúde no país e espera-se que possa contribuir para a busca de alternativas que promovam o uso racional de medicamentos na pediatria.
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