Plantas medicinais no noroeste do Rio Grande do Sul : desdobramentos das práticas e da ação social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Tamara Raísa Bubanz
Orientador(a): Marques, Flávia Charão
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/178596
Resumo: Este estudo tem como objetivo identificar as dinâmicas dos atores sociais relacionadas à temática das plantas medicinais no contexto da Região Noroeste do Rio Grande do Sul. O trabalho buscou seguir as práticas sociais visando resgatar e analisar a trajetória do Fórum pela Vida, identificar práticas enraizadas localmente de trabalho com plantas medicinais e analisar em profundidade a experiência da farmacinha Saúde Alternativa em Santo Cristo/RS. O Fórum pela Vida foi criado no final da década de 1990, no Rio Grande do Sul, mobilizando grande contingente de pessoas interessadas ou envolvidas com as temáticas das plantas medicinais, saúde, produção de medicamentos, políticas públicas, proteção da biodiversidade. Após um processo desmobilizador em nível estadual, o único Fórum que continuou atuando foi o da Região Noroeste. Para analisar tais processos, a Perspectiva Orientada aos Atores (POA) foi utilizada. Para este fim o trabalho inicialmente apresenta o local do estudo e introduz a discussão sobre o desenvolvimento e a batalha de conhecimentos. Para em seguida, analisar a trajetória do Fórum pela Vida enquanto organização estadual e local, apresentando a transversalidade de temas, interfaces de conhecimentos que perpassam os fóruns. Na última parte do trabalho analisa a farmacinha Saúde Alternativa identificando quais eram as problemáticas cotidianas que fomentaram a organização das mulheres, trazendo a discussão sobre a saúde como tema transversal. Ao abordar a ação social e a luta pelo resgate do conhecimento sobre as plantas medicinais, evidenciou-se como os diferentes projetos de desenvolvimento afetam o cotidiano dos indivíduos e, como os mesmos encontram saídas e mobilizam manobras.
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