A sustentação do corpo como possibilidade de existência : os processos de integração psicossomática no âmbito da educação infantil
Ano de defesa: | 2018 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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País: |
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Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/187567 |
Resumo: | Dada à relevância da instituição de Educação Infantil no contexto da atualidade, o presente trabalho investigou, dentro de uma perspectiva winnicottiana, o papel desempenhado pelos educadores de creches no amadurecimento dos bebês de maternais e berçários. Em específico, como esses profissionais podem, através do manejo do corpo dessas crianças, contribuir, para sua constituição psíquica. Para tal, foram utilizados dados provindos de estudo realizado na UFRGS, no ano de 2014, que avaliou cerca de 80 crianças de diferentes instituições de Educação Infantil de Porto Alegre através do instrumento IRDI (Indicadores de risco para o desenvolvimento infantil). Além das marcações com o referido instrumento foram consultados os diários de campo e avaliações iniciais e finais, e entrevistas com as educadoras da instituição de cuidado de duas crianças que evidenciavam risco psíquico em sua avaliação inicial. Através deste material, foram construídos dois casos clínicos, posteriormente analisados por meio leitura clínica referenciada pelas ideias de Winnicott. Essa leitura dos casos indicou que os profissionais dos berçários e maternais possuem funções que dão continuidade à do cuidador primordial, pondo em marcha os processos essenciais do amadurecimento saudável propostos por Winnicott, a saber: integração, personalização e apresentação da realidade. No que diz respeito à personalização, especificamente, o educador, através da disponibilização de seu próprio corpo, atua sustentando a criança física e psiquicamente, ao conceder um lugar onde ela pode passar ou continuar a existir. Nesse sentido este trabalho reitera a capacidade da Metodologia IRDI para a leitura da interação entre educadores e bebês, confirmando a importância dos cuidados alternativos na primeira infância para a saúde psíquica das crianças que frequentam as instituições de Educação Infantil. |
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