Práticas sócio-materiais de gestores : investigando os paradoxos de uso da tecnologia móvel em uma instituição de ensino superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Corso, Kathiane Benedetti
Orientador(a): Freitas, Henrique Mello Rodrigues de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/72144
Resumo: Diante das possibilidades que são oferecidas pelas tecnologias móveis, das intenções de uso que os indivíduos idealizam nas mesmas, e das realidades organizacionais peculiares, no momento das práticas e experiências de uso, podem surgir conflitos entre usuário e tecnologia. Ou seja, ao mesmo tempo em que a evolução das tecnologias traz o progresso elas criam paradoxos sociais que desafiam as pessoas nas esferas pessoal e social. Esta tese busca responder ao seguinte problema de pesquisa: Como os paradoxos de uso da tecnologia móvel se manifestam nas práticas sócio-materiais dos gestores de uma Instituição de Ensino Superior? Como objetivos específicos busca-se: a) Identificar o perfil de uso de tecnologia móvel dos gestores; b) Investigar os diferentes contextos móveis criados pelos usuários de tecnologia móvel advindos das práticas sócio-materiais de uso; c) Descrever as manifestações dos paradoxos de uso da tecnologia móvel vivenciadas pelos usuários; d) Identificar as estratégias criadas pelos usuários para gerenciar os paradoxos de uso da tecnologia móvel. Por meio de uma pesquisa qualitativa realizou-se um estudo de caso na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), uma Instituição de Ensino Superior (IES). Foram realizadas 28 entrevistas em duas etapas com 19 gestores, Diretores e Coordenadores Acadêmicos, da Instituição. Complementou-se a coleta de dados com observações diretas realizadas em reunião dos gestores. Foi possível identificar na Unipampa uma cultura de uso da tecnologia móvel, mais especificamente com relação ao notebook, parecendo haver uma regra implícita de que este deve ser carregado para todas as reuniões de trabalho, principalmente para aquelas que envolvem o deslocamento de uma cidade para outra. Aliado a isto, verifica-se um intenso uso do e-mail, indicando que a Unipampa é uma organização “dirigida” pelo e-mail. Os relatos indicam que o ritmo do trabalho se dá pelo fluxo de e-mails trocados entre as equipes, em que a condução dos tempos das demandas, acaba por vezes sobrecarregando os gestores. Os variados contextos móveis que emergiram neste estudo revelam que os gestores criam e recriam estes contextos de acordo com seus ritmos e preferências, os quais vão guiar as práticas de uso da tecnologia móvel. Os contextos móveis criados pelos gestores evidenciam que aqueles acontecem, principalmente, em função da intenção do usuário em “encurtar” ou “alongar” o tempo, dado o envolvimento do usuário nas tarefas. Constatou-se que grande parte dos paradoxos são sentidos independentemente do uso da tecnologia móvel ser o notebook ou o smartphone, mas sim em função do e-mail. Este passa a ser então o determinante para a formação de contextos móveis a partir das diferentes práticas sóciomateriais de uso, revelando assim que, os paradoxos não são somente característicos da tecnologia móvel em si, mas sim da ferramenta de comunicação e-mail. A maioria das estratégias busca lidar com o paradoxo Liberdade X Escravidão, em que o conflito entre estar livre, porém, sempre disponível e conectável para as pessoas parece ser o mais combatido. Este conflito é gerenciado por meio de estratégias de resistência como distanciamento, ignorar, suspensão, negligência, ou refutar a tecnologia móvel.
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Como objetivos específicos busca-se: a) Identificar o perfil de uso de tecnologia móvel dos gestores; b) Investigar os diferentes contextos móveis criados pelos usuários de tecnologia móvel advindos das práticas sócio-materiais de uso; c) Descrever as manifestações dos paradoxos de uso da tecnologia móvel vivenciadas pelos usuários; d) Identificar as estratégias criadas pelos usuários para gerenciar os paradoxos de uso da tecnologia móvel. Por meio de uma pesquisa qualitativa realizou-se um estudo de caso na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), uma Instituição de Ensino Superior (IES). Foram realizadas 28 entrevistas em duas etapas com 19 gestores, Diretores e Coordenadores Acadêmicos, da Instituição. Complementou-se a coleta de dados com observações diretas realizadas em reunião dos gestores. Foi possível identificar na Unipampa uma cultura de uso da tecnologia móvel, mais especificamente com relação ao notebook, parecendo haver uma regra implícita de que este deve ser carregado para todas as reuniões de trabalho, principalmente para aquelas que envolvem o deslocamento de uma cidade para outra. Aliado a isto, verifica-se um intenso uso do e-mail, indicando que a Unipampa é uma organização “dirigida” pelo e-mail. Os relatos indicam que o ritmo do trabalho se dá pelo fluxo de e-mails trocados entre as equipes, em que a condução dos tempos das demandas, acaba por vezes sobrecarregando os gestores. Os variados contextos móveis que emergiram neste estudo revelam que os gestores criam e recriam estes contextos de acordo com seus ritmos e preferências, os quais vão guiar as práticas de uso da tecnologia móvel. Os contextos móveis criados pelos gestores evidenciam que aqueles acontecem, principalmente, em função da intenção do usuário em “encurtar” ou “alongar” o tempo, dado o envolvimento do usuário nas tarefas. Constatou-se que grande parte dos paradoxos são sentidos independentemente do uso da tecnologia móvel ser o notebook ou o smartphone, mas sim em função do e-mail. Este passa a ser então o determinante para a formação de contextos móveis a partir das diferentes práticas sóciomateriais de uso, revelando assim que, os paradoxos não são somente característicos da tecnologia móvel em si, mas sim da ferramenta de comunicação e-mail. A maioria das estratégias busca lidar com o paradoxo Liberdade X Escravidão, em que o conflito entre estar livre, porém, sempre disponível e conectável para as pessoas parece ser o mais combatido. Este conflito é gerenciado por meio de estratégias de resistência como distanciamento, ignorar, suspensão, negligência, ou refutar a tecnologia móvel.Given the possibilities that are offered by mobile technologies, the intentions of individuals who use the same idealize, and organizational realities at the time of the practices and experiences of use, conflicts may arise between users and technology. That is, while the evolution of technology brings progress they create social paradoxes that challenge people in personal and social spheres. This thesis aims to answer the following research problem: How the paradoxical use of mobile technology is manifested in the sociomaterial practices of managers in a Higher Education Institution? Specific objectives aims to: a) identify the usage profile of mobile technology managers; b) Investigate the different mobile contexts created by users of mobile technology arising from sociomaterial practices of use; c) Describe the manifestations paradoxes of the use of mobile technology experienced by users; d) Identify the strategies created by users to manage the paradoxes of use of mobile technology. Using a qualitative study we performed a case study at the Federal University of Pampa (UNIPAMPA), a Higher Education Institution (HEI). Twenty eight interviews were conducted in two stages with 19 managers, Directors and Academic Coordinators, of the Institution. We complemented the collection of data with direct observations made at a meeting of managers. It was possible to identify a mobile technology use culture in the Unipampa, specifically to notebook, there seems to be an unwritten rule that it must be loaded for all meetings, especially for those involving the displacement from one city to another. Also, there is an intensive use of e-mail, indicating that Unipampa an organization is “directed” by e-mail. Reports indicate that the pace of work is given by the flow of e-mails exchanged between the teams, in which the driving demands of the times, just sometimes overloading managers. The various mobile contexts that emerged in this study reveal that managers create and recreate these settings according to your preferences and rhythms, which will guide the practices of use of mobile technology. The mobile contexts created by managers show that those happen, mainly as a function of user intent to “shorten” or “lengthen” the time given user involvement in tasks. It was found that most of the paradoxes are felt regardless of the use of mobile technology to be the notebook or smartphone, but according to the email. This then becomes the determining factor for the formation of mobile contexts from different sociomaterial practices of use, thus revealing that the paradoxes are not only characteristic of mobile technology itself but the communication tool email. Most search strategies to deal with the paradox Freedom X Slavement in the conflict between being free, however, always available and connectable to the people seems to be the most fought. This conflict is managed through strategies of resistance as distance, ignore, suspension, neglect, or refute mobile technology.application/pdfporTecnologia de informaçãoTecnologia móvelMobile technologyPracticesMobile contextsParadoxesHigher education institutionPráticas sócio-materiais de gestores : investigando os paradoxos de uso da tecnologia móvel em uma instituição de ensino superiorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2013doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000882291.pdf000882291.pdfTexto completoapplication/pdf1221250http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72144/1/000882291.pdfe8d532bdce40864522a745df1997aa16MD51TEXT000882291.pdf.txt000882291.pdf.txtExtracted Texttext/plain480008http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72144/2/000882291.pdf.txt938b50d04dc89411f906a7dc24488f0dMD52THUMBNAIL000882291.pdf.jpg000882291.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1152http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72144/3/000882291.pdf.jpgc67f701c0d85f824ebbf6468e3aebcf9MD5310183/721442018-10-15 08:08:13.557oai:www.lume.ufrgs.br:10183/72144Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-15T11:08:13Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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