Conteúdos cordiais no ensino de química : o café, a erva-mate e a cafeína em uma abordagem humanizada
Ano de defesa: | 2020 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/215307 |
Resumo: | O consumo do café iniciou na região da atual Etiópia por cabras que ingeriam os frutos e as folhas de uma planta até então desconhecida. Já o uso da espécie vegetal ervamate, começou pelos índios guaranis antes da chegada dos europeus à América do Sul. Este trabalho tem como objetivo apresentar a elaboração de um produto educacional que se destina valorizar a contribuição dos povos indígenas, pessoas negras africanos e brasileiras no ensino de química através da molécula da cafeína. Presente nas duas plantas, essa molécula é classificada como um alcaloide por apresentar caráter básico e ser derivada de plantas. Esta dissertação sugere que o tema cafeína pode ser estudado através dos conteúdos cordiais, para uma educação com práticas a uma formação humanizada incluindo os conceitos tradicionais de química em turmas de terceira série do ensino médio. Visando ao desenvolvimento do tema, foi elaborado um produto educacional, composto por uma sequência de sete aulas, com apresentação do tema e discussões em grupos de estudantes, através do método de aprendizagem Jigsaw. Participaram das atividades de aprendizagem com esse produto educacional 37 estudantes de duas turmas. Em relação à análise didática, esta dissertação apresenta um relato da experiência de ensino e a avaliação que os estudantes fizeram do produto educacional elaborado e a eles apresentado. De forma geral, observou-se que estudantes desenvolveram um maior interesse nas áreas de ciências da natureza, sendo em especial pela química, uma vez que a proposta de trabalho exemplificou o quanto esta ciência pode ser estudada de forma divertida e humanizada. |
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Vargas, Tayná de Paula ReisEichler, Marcelo Leandro2020-11-20T04:15:41Z2020http://hdl.handle.net/10183/215307001119597O consumo do café iniciou na região da atual Etiópia por cabras que ingeriam os frutos e as folhas de uma planta até então desconhecida. Já o uso da espécie vegetal ervamate, começou pelos índios guaranis antes da chegada dos europeus à América do Sul. Este trabalho tem como objetivo apresentar a elaboração de um produto educacional que se destina valorizar a contribuição dos povos indígenas, pessoas negras africanos e brasileiras no ensino de química através da molécula da cafeína. Presente nas duas plantas, essa molécula é classificada como um alcaloide por apresentar caráter básico e ser derivada de plantas. Esta dissertação sugere que o tema cafeína pode ser estudado através dos conteúdos cordiais, para uma educação com práticas a uma formação humanizada incluindo os conceitos tradicionais de química em turmas de terceira série do ensino médio. Visando ao desenvolvimento do tema, foi elaborado um produto educacional, composto por uma sequência de sete aulas, com apresentação do tema e discussões em grupos de estudantes, através do método de aprendizagem Jigsaw. Participaram das atividades de aprendizagem com esse produto educacional 37 estudantes de duas turmas. Em relação à análise didática, esta dissertação apresenta um relato da experiência de ensino e a avaliação que os estudantes fizeram do produto educacional elaborado e a eles apresentado. De forma geral, observou-se que estudantes desenvolveram um maior interesse nas áreas de ciências da natureza, sendo em especial pela química, uma vez que a proposta de trabalho exemplificou o quanto esta ciência pode ser estudada de forma divertida e humanizada.Coffee consumption began in the region where today is Ethiopia by goats that ate the fruits and leaves of an unknown plant at the time. The consumption of the mate herb on the other hand, began by the guarani indians before the arrival of europeans in South America. This work aims to present the elaboration of an educational product that aims to value the contribution of indigenous peoples, black African and Brazilian people in teaching chemistry through the caffeine molecule. Present in both plants, this molecule is classified as an alkaloid because it has a basic character and is derived from plants. This dissertation suggests that the caffeine theme can be studied through the cordial contents, for an education with practices to a humanized formation including the traditional concepts of chemistry in third grade classes of high school. Aiming to develop the theme, an educational product was developed, consisting of a sequence of seven classes, with presentation of the theme and discussions in groups of students, through the Jigsaw learning method. 37 students from two classes participated in the learning activities with this educational product. Regarding the didactic analysis, this dissertation presents an account of the teaching experience and the students' evaluation of the elaborated and presented educational product. In general, it was observed that students develop a greater interest in the areas of natural sciences, especially in Chemistry, since the work proposal exemplified how much this science can be studied in a fun and humanized way.application/pdfporCafeínaEnsino de quimicaErva-mateCaféEnsino e aprendizagemCaffeineHumanized chemistryChemistry teachingConteúdos cordiais no ensino de química : o café, a erva-mate e a cafeína em uma abordagem humanizadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de QuímicaMestrado Profissional em Química em Rede NacionalPorto Alegre, BR-RS2020mestrado profissionalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001119597.pdf.txt001119597.pdf.txtExtracted Texttext/plain167865http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/215307/2/001119597.pdf.txtb7e1e47c5c1c0f6becefa0f320d6526cMD52ORIGINAL001119597.pdfTexto completoapplication/pdf3477975http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/215307/1/001119597.pdfd0eab78110c58fff2cebe3ec2342393cMD5110183/2153072020-11-21 05:25:52.413432oai:www.lume.ufrgs.br:10183/215307Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532020-11-21T07:25:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O consumo do café iniciou na região da atual Etiópia por cabras que ingeriam os frutos e as folhas de uma planta até então desconhecida. Já o uso da espécie vegetal ervamate, começou pelos índios guaranis antes da chegada dos europeus à América do Sul. Este trabalho tem como objetivo apresentar a elaboração de um produto educacional que se destina valorizar a contribuição dos povos indígenas, pessoas negras africanos e brasileiras no ensino de química através da molécula da cafeína. Presente nas duas plantas, essa molécula é classificada como um alcaloide por apresentar caráter básico e ser derivada de plantas. Esta dissertação sugere que o tema cafeína pode ser estudado através dos conteúdos cordiais, para uma educação com práticas a uma formação humanizada incluindo os conceitos tradicionais de química em turmas de terceira série do ensino médio. Visando ao desenvolvimento do tema, foi elaborado um produto educacional, composto por uma sequência de sete aulas, com apresentação do tema e discussões em grupos de estudantes, através do método de aprendizagem Jigsaw. Participaram das atividades de aprendizagem com esse produto educacional 37 estudantes de duas turmas. Em relação à análise didática, esta dissertação apresenta um relato da experiência de ensino e a avaliação que os estudantes fizeram do produto educacional elaborado e a eles apresentado. De forma geral, observou-se que estudantes desenvolveram um maior interesse nas áreas de ciências da natureza, sendo em especial pela química, uma vez que a proposta de trabalho exemplificou o quanto esta ciência pode ser estudada de forma divertida e humanizada. |
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