A construção do discurso da economia verde na revista Página 22

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Belmonte, Roberto Villar
Orientador(a): Girardi, Ilza Maria Tourinho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Jornalismo ambiental
Análise do discurso
Palavras-chave em Inglês:
Environmental journalism
Green economy
Discourse analysis
Theory of journalism
Página 22 magazine
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/117262
Resumo: O objetivo desta pesquisa é compreender como a revista Página 22 constrói o discurso sobre economia verde antes, durante e depois da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) realizada no Rio de Janeiro (RJ) em junho de 2012. A Página 22 é uma publicação mensal segmentada e especializada na abordagem dos temas socioambientais pelo viés econômico. Ela é produzida em São Paulo e distribuída em nove estados brasileiros por meio de uma parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (GVces). O corpus foi composto por 371 sequências discursivas recortadas de 136 textos (editoriais, notas, seções temáticas, reportagens e entrevistas) publicados entre junho de 2009 e dezembro de 2014. São utilizadas noções-conceito da Análise do Discurso de linha francesa, da Teoria do Jornalismo e da Economia do Meio Ambiente. Os gestos de leitura permitiram a identificação de uma formação discursiva, a do jornalismo ambiental reformista, com quatro posições-sujeito – engajado, crítico, cético e conservador - na construção do discurso da economia verde como uma reforma possível, necessária e inevitável do capitalismo. Após a identificação das diferentes posições assumidas pelo sujeito dentro da formação discursiva foram mapeadas redes parafrásticas. A partir dos resultados encontrados na análise discursiva são discutidos os limites e possibilidades do jornalismo ambiental, especialização entendida como uma prática profissional engajada que informa para transformar.
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