Síntese e estudo das propriedades em meio aquoso do sistema quitosana/vanilina para possível aplicação como biopesticida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Krigger, Sheila Pereira
Orientador(a): Garcia, Irene Teresinha Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/265932
Resumo: Vanilina e quitosana são substâncias obtidas a partir de fontes naturais e que apresentam grande potencial no desenvolvimento de biopesticidas. Ambas as substâncias tem efeitos sobre bactérias e formam uma imina através da reação de Schiff. Nosso trabalho visou à formação dessa espécie a fim de que sua liberação pudesse ser controlada pelo pH do meio. Nesse trabalho foi desenvolvida a síntese verde de dois biopesticidas a base de quitosana funcionalizada com vanilina, com duas razões molares entre os grupos reagentes de cada substância: amina, da quitosana, e aldeído, da vanilina. A amostra com razão 1:1 foi chamada de QV1 e com a razão 1:2 chamada de QV2. Os grupos funcionais das amostras sintetizadas foram caracterizados por espectroscopia no infravermelho (FT-IR) e por ressonância magnética nuclear (RMN) de 13C em estado sólido. Pela análise de RMN de 13C em estado sólido, picos característicos da quitosana e da vanilina foram identificados em ambas amostras, mas sem a presença do pico relativo ao aldeído em 190 ppm, indicando que esse grupo reagiu com a amina formando uma imina, identificada por um novo pico em 166 ppm. A QV1 teve uma conversão dos grupos amina em imina de 18%, determinada através de RMN de 13C em estado sólido, enquanto o biopesticida sintetizado com a razão 1:2, com excesso de vanilina, teve uma conversão de 46%. Em solução ácida, a vanilina foi liberada de forma mais lenta na presença do surfactante catiônico CTAB. O surfactante formou agregados, identificados por espalhamento de luz dinâmico (DLS), que dificultam a difusão da vanilina no meio, promovendo uma liberação controlada do ingrediente ativo.
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