Digitalizar o arquivo, arquivar o digital : a história e suas fontes diante das velhas e novas tecnologias
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
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Departamento: |
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/229967 |
Resumo: | Baseada na ideia de que os registros históricos passam por um processo de reconceituação, esta dissertação dedica-se a dois formatos da fonte digital: o documento digitalizado e os chamados “arquivos nascidos digitais”. Na primeira parte, intitulada Digitalizar o arquivo, notamos que o escaneamento e a disponibilização de acervos documentais em repositórios online são práticas correntes no âmbito da história, o que revela certa preocupação em torná-los mais acessíveis e em garantir a preservação prolongada de fontes sujeitas à degradação natural. Entre tantos exemplos, optamos pela análise do projeto Brasil: Nunca Mais Digit@l, uma iniciativa de várias instituições públicas e organizações não-governamentais que abriga em seu site os documentos utilizados na produção do livro Brasil: Nunca Mais, uma das principais denúncias contra a ditadura civil-militar brasileira, publicado pela Editora Vozes em 1985. Na segunda parte, intitulada Arquivar o digital, trabalhamos com registros nascidos digitais - isto é, que foram produzidos na e para a internet. Não estamos lidando com fontes convencionais, mas com documentos que, em larga medida, sequer têm sido preservados ou incorporados pela historiografia ao conjunto de recursos de pesquisa do historiador. São os casos das postagens em redes sociais, de sites, e-mails ou mesmo de artigos científicos publicados exclusivamente em meio eletrônico. Mais uma vez diante de exemplos variados, escolhemos o portal Memórias da Ditadura como objeto de estudo. Trata-se de um compilado de informações a respeito do período, suas figuras e eventos marcantes, além de um repositório de conteúdos audiovisuais e pedagógicos. Vale destacar que não contemplamos os projetos em sua plenitude, debruçando-nos sobre tudo o que publicaram ou reproduziram, tampouco abordamos detalhadamente a temática que possuem em comum (a ditadura), mas priorizamos uma compreensão abrangente de ambos em sua relação com as tecnologias que lhes dão suporte. |
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Laitano, Bruno GrigolettiBauer, Caroline Silveira2021-09-22T04:23:20Z2021http://hdl.handle.net/10183/229967001131008Baseada na ideia de que os registros históricos passam por um processo de reconceituação, esta dissertação dedica-se a dois formatos da fonte digital: o documento digitalizado e os chamados “arquivos nascidos digitais”. Na primeira parte, intitulada Digitalizar o arquivo, notamos que o escaneamento e a disponibilização de acervos documentais em repositórios online são práticas correntes no âmbito da história, o que revela certa preocupação em torná-los mais acessíveis e em garantir a preservação prolongada de fontes sujeitas à degradação natural. Entre tantos exemplos, optamos pela análise do projeto Brasil: Nunca Mais Digit@l, uma iniciativa de várias instituições públicas e organizações não-governamentais que abriga em seu site os documentos utilizados na produção do livro Brasil: Nunca Mais, uma das principais denúncias contra a ditadura civil-militar brasileira, publicado pela Editora Vozes em 1985. Na segunda parte, intitulada Arquivar o digital, trabalhamos com registros nascidos digitais - isto é, que foram produzidos na e para a internet. Não estamos lidando com fontes convencionais, mas com documentos que, em larga medida, sequer têm sido preservados ou incorporados pela historiografia ao conjunto de recursos de pesquisa do historiador. São os casos das postagens em redes sociais, de sites, e-mails ou mesmo de artigos científicos publicados exclusivamente em meio eletrônico. Mais uma vez diante de exemplos variados, escolhemos o portal Memórias da Ditadura como objeto de estudo. Trata-se de um compilado de informações a respeito do período, suas figuras e eventos marcantes, além de um repositório de conteúdos audiovisuais e pedagógicos. Vale destacar que não contemplamos os projetos em sua plenitude, debruçando-nos sobre tudo o que publicaram ou reproduziram, tampouco abordamos detalhadamente a temática que possuem em comum (a ditadura), mas priorizamos uma compreensão abrangente de ambos em sua relação com as tecnologias que lhes dão suporte.Based on the idea that historical records are going through a process of reconception, the present dissertation is dedicated to two different formats of the digital source: digitized documents and the so called “born digital archives”. In the first segment, entitled Digitize the archive, we notice that scanning and making documental collections available online are common practices among history projects, a fact that reveals reasonable concerns over getting them even more accessible to researchers and guaranteeing lengthy preservation for sources that suffer with natural deterioration. Surrounded by many examples, we analyze Brasil: Nunca Mais Digit@l, an initiative by a few public institutions and non-governmental organizations that hosts on its site all documents handled during the producing of Brasil: Nunca Mais, one of the most important reports against the military dictatorship in Brazil, published by Editora Vozes in 1985. The second part, entitled Archiving the digital, is devoted to born digital records - i.e., records that were produced on and for the internet. We are not dealing with conventional sources, but with documents that aren’t usually preserved and that aren’t merged by historiography into historian’s craft. This is the case of social networks, sites, e-mails or even scientific publishings which are exclusively digital. Once more before many examples, we selected Memórias da Ditadura as a research subject. It is based on gathered information about the military regime, its characters and remarkable events, and it’s also a stockpile of audiovisual and pedagogical contents. It’s worth to highlight the fact that we didn’t behold those projects as a whole, going through every document or material available on their webpage, neither we fully approached the theme they have in common (the dictatorship), but we prioritized a wide perspective over their interface alongside those technologies that give them support.application/pdfporArquivamento da WebDigitalização de documentosFontes históricasHistoriografiaTecnologias de Informação e Comunicação (TICs)HistóriaDigitizationDigital historyDigital humanitiesHistorical sourcesWeb archivingDigitalizar o arquivo, arquivar o digital : a história e suas fontes diante das velhas e novas tecnologiasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em HistóriaPorto Alegre, BR-RS2021mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001131008.pdf.txt001131008.pdf.txtExtracted Texttext/plain252511http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229967/2/001131008.pdf.txt0525040fa7885e1e539bd80e4d903af5MD52ORIGINAL001131008.pdfTexto completoapplication/pdf8001943http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229967/1/001131008.pdfc69b928a6efa7a3a3c05be5dc0f2d92eMD5110183/2299672021-10-04 04:21:33.965578oai:www.lume.ufrgs.br:10183/229967Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-10-04T07:21:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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