As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação
Ano de defesa: | 2003 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/7238 |
Resumo: | Este estudo examinou a presença das condutas do espectro do autismo em crianças portadoras de deficiência visual congênita (DVC), sobretudo, comprometimentos da habilidade de atenção compartilhada (AC) e estereotipias motoras. O estilo de interação das mães ao tentar engajar os seus filhos em brincadeiras, também foi investigado, bem como, a qualidade do brinquedo dessas crianças. Participaram do estudo 8 díades mãe-criança distribuídas em dois grupos, com DVC e com desenvolvimento típico (DT). Foram realizadas entrevistas com as mães e sessões de brinquedo livre. As informações sobre dados sociodemográficos e de desenvolvimento da criança, contidas nas entrevistas realizadas com as mães, foram utilizadas na caracterização da amostra. Os vídeos das sessões de observação foram utilizados para a codificação dos comportamentos maternos e infantis. Os resultados mostraram que 2 das crianças com DVC apresentaram uma freqüência maior de AC comparadas às crianças com DT. Da mesma forma, 2 das crianças com DVC apresentaram estereotipias motoras, porém as freqüências foram bastante baixas. Apenas uma das mães das crianças com DVC apresentou maior freqüência de diretividade materna comparada à mãe da criança com DT, contrariando a expectativa inicial. Notou-se também a ocorrência de brinquedo simbólico no grupo das crianças com DVC. Esses resultados, que contrariaram algumas das expectativas da literatura apontam para a idéia de que as crianças com DVC podem não estar em risco para desenvolver condutas do espectro do autismo na medida em que forem estimuladas apropriadamente pelos cuidadores sensíveis às suas pistas e necessidades. |
id |
URGS_e697bd11dfb7c14718d72bf76f2f86bd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/7238 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Souza, Ana Delias deBosa, Cleonice Alves2007-06-06T19:04:46Z2003http://hdl.handle.net/10183/7238000497210Este estudo examinou a presença das condutas do espectro do autismo em crianças portadoras de deficiência visual congênita (DVC), sobretudo, comprometimentos da habilidade de atenção compartilhada (AC) e estereotipias motoras. O estilo de interação das mães ao tentar engajar os seus filhos em brincadeiras, também foi investigado, bem como, a qualidade do brinquedo dessas crianças. Participaram do estudo 8 díades mãe-criança distribuídas em dois grupos, com DVC e com desenvolvimento típico (DT). Foram realizadas entrevistas com as mães e sessões de brinquedo livre. As informações sobre dados sociodemográficos e de desenvolvimento da criança, contidas nas entrevistas realizadas com as mães, foram utilizadas na caracterização da amostra. Os vídeos das sessões de observação foram utilizados para a codificação dos comportamentos maternos e infantis. Os resultados mostraram que 2 das crianças com DVC apresentaram uma freqüência maior de AC comparadas às crianças com DT. Da mesma forma, 2 das crianças com DVC apresentaram estereotipias motoras, porém as freqüências foram bastante baixas. Apenas uma das mães das crianças com DVC apresentou maior freqüência de diretividade materna comparada à mãe da criança com DT, contrariando a expectativa inicial. Notou-se também a ocorrência de brinquedo simbólico no grupo das crianças com DVC. Esses resultados, que contrariaram algumas das expectativas da literatura apontam para a idéia de que as crianças com DVC podem não estar em risco para desenvolver condutas do espectro do autismo na medida em que forem estimuladas apropriadamente pelos cuidadores sensíveis às suas pistas e necessidades.application/pdfporDeficiente visualCriançaInteração socialAutismoRelação mãe-criançaBrinquedoAs relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaCurso de Pós-Graduação em Psicologia do DesenvolvimentoPorto Alegre, BR-RS2003mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000497210.pdf000497210.pdfTexto completoapplication/pdf649768http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7238/1/000497210.pdf09ee81add5a18284acf91ae3c7c0f854MD51TEXT000497210.pdf.txt000497210.pdf.txtExtracted Texttext/plain291029http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7238/2/000497210.pdf.txt18ccbb67a753e7c047bd8c98b066c9d5MD52THUMBNAIL000497210.pdf.jpg000497210.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1034http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7238/3/000497210.pdf.jpg25d1e46eb90adc65a12f5cf8e9d7fbbcMD5310183/72382018-10-16 08:16:57.006oai:www.lume.ufrgs.br:10183/7238Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-16T11:16:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação |
title |
As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação |
spellingShingle |
As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação Souza, Ana Delias de Deficiente visual Criança Interação social Autismo Relação mãe-criança Brinquedo |
title_short |
As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação |
title_full |
As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação |
title_fullStr |
As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação |
title_full_unstemmed |
As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação |
title_sort |
As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação |
author |
Souza, Ana Delias de |
author_facet |
Souza, Ana Delias de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Ana Delias de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Bosa, Cleonice Alves |
contributor_str_mv |
Bosa, Cleonice Alves |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Deficiente visual Criança Interação social Autismo Relação mãe-criança Brinquedo |
topic |
Deficiente visual Criança Interação social Autismo Relação mãe-criança Brinquedo |
description |
Este estudo examinou a presença das condutas do espectro do autismo em crianças portadoras de deficiência visual congênita (DVC), sobretudo, comprometimentos da habilidade de atenção compartilhada (AC) e estereotipias motoras. O estilo de interação das mães ao tentar engajar os seus filhos em brincadeiras, também foi investigado, bem como, a qualidade do brinquedo dessas crianças. Participaram do estudo 8 díades mãe-criança distribuídas em dois grupos, com DVC e com desenvolvimento típico (DT). Foram realizadas entrevistas com as mães e sessões de brinquedo livre. As informações sobre dados sociodemográficos e de desenvolvimento da criança, contidas nas entrevistas realizadas com as mães, foram utilizadas na caracterização da amostra. Os vídeos das sessões de observação foram utilizados para a codificação dos comportamentos maternos e infantis. Os resultados mostraram que 2 das crianças com DVC apresentaram uma freqüência maior de AC comparadas às crianças com DT. Da mesma forma, 2 das crianças com DVC apresentaram estereotipias motoras, porém as freqüências foram bastante baixas. Apenas uma das mães das crianças com DVC apresentou maior freqüência de diretividade materna comparada à mãe da criança com DT, contrariando a expectativa inicial. Notou-se também a ocorrência de brinquedo simbólico no grupo das crianças com DVC. Esses resultados, que contrariaram algumas das expectativas da literatura apontam para a idéia de que as crianças com DVC podem não estar em risco para desenvolver condutas do espectro do autismo na medida em que forem estimuladas apropriadamente pelos cuidadores sensíveis às suas pistas e necessidades. |
publishDate |
2003 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2003 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2007-06-06T19:04:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/7238 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000497210 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/7238 |
identifier_str_mv |
000497210 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7238/1/000497210.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7238/2/000497210.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7238/3/000497210.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
09ee81add5a18284acf91ae3c7c0f854 18ccbb67a753e7c047bd8c98b066c9d5 25d1e46eb90adc65a12f5cf8e9d7fbbc |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1797064884865728512 |