Comportamento da percepção de esforço em diferentes cargas de exercícios de força em adultos sedentários, ativos e treinados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Tiggemann, Carlos Leandro
Orientador(a): Kruel, Luiz Fernando Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12901
Resumo: O objetivo do presente estudo foi verificar as relações entre a percepção de esforço (PE) e diferentes cargas em exercícios de força (EF), em sujeitos adultos sedentários, ativos e treinados. Trinta homens com idade entre 18 e 34 anos, foram divididos em três grupos experimentais (GE) de 10 sujeitos cada, sendo os mesmos classificados pelo seu histórico recente (12 meses) de prática de exercícios físicos: grupo de sedentários (GSE), grupo de treinados em força (GTF) e o grupo de fisicamente ativos (GAT). A avaliação da força máxima foi estabelecida através do teste de uma repetição máxima (1RM) nos EF supino (SUP) e pressão de pernas (PP). Através da realização de séries de 12 repetições, diferentes cargas foram aplicadas até que os 4 índices de esforço percebido (IEP – 11, 13, 15 e 17 da Escala RPE de Borg) fossem determinados. O ritmo foi controlado (3 segundos para cada repetição), as cargas foram ocultas, os intervalos controlados (3 a 5 minutos), a ordem dos IEP randomizados, a PE localizada e determinada após a realização da série. Após identificada a carga correspondente à cada IEP, a mesma foi relativizada em percentuais pelo teste de 1RM correspondente (%1RM). A análise estatísitica foi realizada através da análise de variância com bloqueamento e pela correlação de Spearman, sendo o nível de significância de p < 0,05, com os dados processados no software SPSS v. 13. Os resultados indicaram altas (r = 0,826 a 0,922) e significativas (p < 0,05) correlações entre os IEP e o %1RM, conforme GE e EF. Um comportamento similar foi encontrado entre os EF. Maiores cargas estão relacionadas com maiores IEP, sendo diferenciado entre os GE. O GTF utiliza um maior %1RM em relação ao GSE, enquanto que o GAT, apresentou um comportamento intermediário em relação aos demais grupos. Menor variabilidade das respostas do %1RM é verificada nos IEP maiores. Desta forma, acreditamos que a utilização da percepção de esforço pode ser um instrumento confiável na mensuração da intensidade do treinamento de força.
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spelling Tiggemann, Carlos LeandroKruel, Luiz Fernando Martins2008-05-20T04:11:46Z2007http://hdl.handle.net/10183/12901000634742O objetivo do presente estudo foi verificar as relações entre a percepção de esforço (PE) e diferentes cargas em exercícios de força (EF), em sujeitos adultos sedentários, ativos e treinados. Trinta homens com idade entre 18 e 34 anos, foram divididos em três grupos experimentais (GE) de 10 sujeitos cada, sendo os mesmos classificados pelo seu histórico recente (12 meses) de prática de exercícios físicos: grupo de sedentários (GSE), grupo de treinados em força (GTF) e o grupo de fisicamente ativos (GAT). A avaliação da força máxima foi estabelecida através do teste de uma repetição máxima (1RM) nos EF supino (SUP) e pressão de pernas (PP). Através da realização de séries de 12 repetições, diferentes cargas foram aplicadas até que os 4 índices de esforço percebido (IEP – 11, 13, 15 e 17 da Escala RPE de Borg) fossem determinados. O ritmo foi controlado (3 segundos para cada repetição), as cargas foram ocultas, os intervalos controlados (3 a 5 minutos), a ordem dos IEP randomizados, a PE localizada e determinada após a realização da série. Após identificada a carga correspondente à cada IEP, a mesma foi relativizada em percentuais pelo teste de 1RM correspondente (%1RM). A análise estatísitica foi realizada através da análise de variância com bloqueamento e pela correlação de Spearman, sendo o nível de significância de p < 0,05, com os dados processados no software SPSS v. 13. Os resultados indicaram altas (r = 0,826 a 0,922) e significativas (p < 0,05) correlações entre os IEP e o %1RM, conforme GE e EF. Um comportamento similar foi encontrado entre os EF. Maiores cargas estão relacionadas com maiores IEP, sendo diferenciado entre os GE. O GTF utiliza um maior %1RM em relação ao GSE, enquanto que o GAT, apresentou um comportamento intermediário em relação aos demais grupos. Menor variabilidade das respostas do %1RM é verificada nos IEP maiores. Desta forma, acreditamos que a utilização da percepção de esforço pode ser um instrumento confiável na mensuração da intensidade do treinamento de força.The aim of this study was to verify the relationship between the perceived exertion (PE) and different intensity in strength exercise (SE), in sedentary, active and trained adults subjects. Thirty males with 18 and 34 years old, were matched in 3 experimental groups (EG) with 10 subjects in each group, classified for their recent description (12 months) of physical exercises activities: sedentary group (GSE), strength training group (GST) and the physically active group (GPA). The maximum strength was measured through the 1 repetition maximum test (1RM) on the bench press and leg press exercise. With the accomplishment of sets of 12 repetitions, different loads were applied until the 4 ratings of perceived exertion (Borg’s RPE Scale - 11, 13, 15 and 17 ratings) were determined. The rhythm was controlled (3 seconds for each repetition), the loads were blinded to subjects, the intervals were controlled (3 - 5 minutes), the order of the RPE and exercise were randomized, and the active muscular PE were assessed following each set. After determination of corresponding load to each RPE, it was related by percentages for the corresponding 1RM (%1RM). Statistical analysis was carried by analysis of variance with lock-in and for the correlation of Spearman, with significant level p < 0,05, processing wit SPSS v. 13 software. The results indicated high (r = 0,826 a 0,922) and significant (p < 0,05) correlation between RPE and %1RM, as EG and SE. Similar results were found between the SE. Higher loads are related with higher RPE, with different behavior between EG. The GST uses higher %1RM in relation to the GSE, while the GAT, presented an intermediate behavior related to the other groups. Lower variability of responses of %1RM is observed in higher RPE. Thus, we believe that utilization of perception exertion can be a trustworthy instrument in the measurements of intensity in strength training.application/pdfporMusculaçãoTreinamento de forçaAdultoAtividade físicaResistance exerciseRatings of perceived exertionBorg’s scaleStrength trainingComportamento da percepção de esforço em diferentes cargas de exercícios de força em adultos sedentários, ativos e treinadosBehavior of the perceived exertion during different intensity in strength exercise in sedentary, active and trained adults info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2007mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000634742.pdf.txt000634742.pdf.txtExtracted Texttext/plain274282http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12901/2/000634742.pdf.txt27aad5bb4236ebc048357fff209ff1d3MD52ORIGINAL000634742.pdf000634742.pdfTexto completoapplication/pdf1004727http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12901/1/000634742.pdf5fd5e87a5db227a54c80dee660a2b47dMD51THUMBNAIL000634742.pdf.jpg000634742.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1385http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12901/3/000634742.pdf.jpgf1b0fb6e3ae8237117ec9fc44469ee46MD5310183/129012018-10-17 08:39:09.095oai:www.lume.ufrgs.br:10183/12901Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T11:39:09Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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