Joia de artista : potencialidade e experiência na obra de Maria Ivone dos Santos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Goldenfum, Débora Maltz
Orientador(a): Figueiredo, Joana Bosak de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/262643
Resumo: Esta dissertação apresenta parte da produção das joias da artista Maria Ivone dos Santos (1958) através da análise de sua potencialidade e da experiência com o espectador. Entre 1987 e 1994, a artista desenvolveu na França a totalidade de suas obras em joalheria, cujas principais questões estabeleciam-se nas relações entre corpo, objeto e espaço através de uma abordagem lúdica. Suas joias, intituladas pela própria artista como objeto portáveis, propunham, em função do contato com o corpo, uma atuação necessária de quem as vestia em relação ao objeto como meio para a compreensão total da obra. Dividida em três partes de metodologia combinada teórico-prática, esta pesquisa desenvolve, em um primeiro momento, um breve histórico da joia de artista com ênfase na sua gênese na Modernidade, ancorado em autores como Clare Phillips (2000), Louisa Guinness (2018) e Raquel Carneiro Amin Guimarães (2017). Em um segundo momento, analisa-se a poética potencial das joias de Maria Ivone dos Santos, isto é, daquilo que é proposto pela artista e está latente ao contato do espectador, com base em teóricos como Jean Brun (1991), Gaston Bachelard (2008), Maurice Merleau-Ponty (2014), Johan Huizinga (2019) e Umberto Eco (2015). Na última parte, adentrando na esfera prática, propõe-se uma nova investigação das joias a partir da associação com a performance, com suporte em autores como Andrea Lomeu Portela (2011) Renato Cohen (2019) e Jorge Glusberg (2009), culminando num exercício de campo com objetivo de observar o contato do espectador com o objeto de estudo.
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