Dialogando com adolescentes sobre educação em saúde: a contribuição da musicoterapia comunitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mayer, Graziela Carla Trindade
Orientador(a): Junges, José Roque
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10217
Resumo: Este estudo objetivou conhecer as concepções e práticas de saúde a partir das referências do público adolescente, no contexto escolar, dialogando com a complexa rede de relações que estes estabelecem com o mundo e em particular com suas expressões e identidades musicais. Por meio da Musicoterapia Comunitária (MT) procurou-se investigar suas potencialidades no desenvolvimento de processos de educação em saúde, com adolescentes dentro do espaço escolar. Foi realizado um estudo qualitativo embasado pelos pressupostos da pesquisa-ação e desenvolvido por meio de uma metodologia participativa. Nos encontros foram utilizados os Quatro Métodos de Musicoterapia, conforme apontado por Bruscia (2000): improvisação, composição, recriação e audição. A pesquisa de campo ocorreu entre os meses de setembro a dezembro de 2014, em uma escola municipal de ensino fundamental localizada em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. Participaram do estudo 12 adolescentes, com idade de 13 a 18 anos. Todos os encontros foram filmados com a finalidade de registrar os conteúdos desenvolvidos pela pesquisadora e os questionamentos dos participantes. O processo analítico percorreu duplo movimento, incorporando as descobertas, o conhecimento e as ações produzidas pelos adolescentes pesquisadores e a análise qualitativa (MINAYO, 2006). Os resultados do estudo sugerem que os adolescentes atribuem diferentes e contraditórios significados à saúde, transitando entre as representações e práticas do padrão hegemônico presentes no modelo biomédico de saúde e projeções autorais do grupo, associadas ao conceito ampliado de saúde. Essas últimas trazem valores como o auto-cuidado, passando pelo cuidado dos próximos, sobretudo, de amigos e família, estendendo-se ao cuidado com a escola e com o território. Nessa direção, a escola assume papel privilegiado no desenvolvimento humano, tem papel relevante na promoção da vida e no cuidado com a saúde de seus educandos. Entretanto, precisa incorporar esse olhar nas suas práticas pedagógicas, na gestão do espaço-ambiente que é compartilhado por todos. Para isso, pode se valer da comunidade escolar, da participação dos próprios alunos e da contribuição dos demais equipamentos de seu território. Dentre eles, a rede de saúde tem responsabilidade clínica e sanitária de desenvolver ações de promoção e prevenção dentro e fora da escola. É uma questão de diálogo intersetorial que precisa interligar necessidades de saúde com resolutividade. Mais que conhecer o significado e as práticas de saúde dos adolescentes, há necessidade de reconhecê-los como produtores de conhecimento e de práticas de saúde, aproximando os espaços do ambiente-escola como o do terrirório-bairro. Do contrário, manter-se-á a cultura da fragmentação, impedindo que o cuidado esteja acessível no tempo oportuno e de forma integral, o que para os adolescentes pode significar, inclusive, danos ou perdas irreversíveis.
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Foi realizado um estudo qualitativo embasado pelos pressupostos da pesquisa-ação e desenvolvido por meio de uma metodologia participativa. Nos encontros foram utilizados os Quatro Métodos de Musicoterapia, conforme apontado por Bruscia (2000): improvisação, composição, recriação e audição. A pesquisa de campo ocorreu entre os meses de setembro a dezembro de 2014, em uma escola municipal de ensino fundamental localizada em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. Participaram do estudo 12 adolescentes, com idade de 13 a 18 anos. Todos os encontros foram filmados com a finalidade de registrar os conteúdos desenvolvidos pela pesquisadora e os questionamentos dos participantes. O processo analítico percorreu duplo movimento, incorporando as descobertas, o conhecimento e as ações produzidas pelos adolescentes pesquisadores e a análise qualitativa (MINAYO, 2006). Os resultados do estudo sugerem que os adolescentes atribuem diferentes e contraditórios significados à saúde, transitando entre as representações e práticas do padrão hegemônico presentes no modelo biomédico de saúde e projeções autorais do grupo, associadas ao conceito ampliado de saúde. Essas últimas trazem valores como o auto-cuidado, passando pelo cuidado dos próximos, sobretudo, de amigos e família, estendendo-se ao cuidado com a escola e com o território. Nessa direção, a escola assume papel privilegiado no desenvolvimento humano, tem papel relevante na promoção da vida e no cuidado com a saúde de seus educandos. Entretanto, precisa incorporar esse olhar nas suas práticas pedagógicas, na gestão do espaço-ambiente que é compartilhado por todos. Para isso, pode se valer da comunidade escolar, da participação dos próprios alunos e da contribuição dos demais equipamentos de seu território. Dentre eles, a rede de saúde tem responsabilidade clínica e sanitária de desenvolver ações de promoção e prevenção dentro e fora da escola. É uma questão de diálogo intersetorial que precisa interligar necessidades de saúde com resolutividade. Mais que conhecer o significado e as práticas de saúde dos adolescentes, há necessidade de reconhecê-los como produtores de conhecimento e de práticas de saúde, aproximando os espaços do ambiente-escola como o do terrirório-bairro. Do contrário, manter-se-á a cultura da fragmentação, impedindo que o cuidado esteja acessível no tempo oportuno e de forma integral, o que para os adolescentes pode significar, inclusive, danos ou perdas irreversíveis.This study aimed to learn about health conceptions and practices from references provided by teenagers, in the school context, in dialogue with the complex network of relations that they establish with the world and in particular with their expressions and musical identities. The potentialities in the development of health education processes through Community Music Therapy (MT) with teenagers in a school environment were investigated. A qualitative study was conducted supported by assumptions of an action-research and developed through a participatory methodology. Four methods of Music therapy were used in the meetings, as stated by Bruscia (2000): improvisation, composition, recreation and hearing. The fieldwork took place between the months of September to December 2014 in a municipal primary school located in São Leopoldo, in Rio Grande do Sul. 12 teenagers aged 13 to 18 took part in the research. All the meetings were recorded for the purpose of registering the contents developed by the researcher and the questions of the participants. The analytical process took double movement, incorporating the findings, knowledge and actions produced by the teenage researchers and the qualitative analysis (MINAYO, 2006). The results of the study suggest that teenagers have different and contradictory meanings to health, transiting between the representations and practices of the hegemonic pattern present in the biomedical model of health and the group projections associated with the expanded concept of health. These projections bring up values such as the self-care, caring for the others, above all, friends and family, extending to the care with the school and with the territory. This way, school takes a privileged role in human development, such as in the promotion of life and in the care with the health of their students. However, it is necessary to incorporate this look in their pedagogical practices, in the management of space and environment that is shared by all of them. In order to do it, it is possible to make use of the school community, participation of the students and of the contribution of the other equipment in its territory. Among them, the health network system has clinical and sanitary responsibility for developing actions for promotion and prevention inside and outside the school. It is a matter of intersectoral dialogue that needs to connect health needs with solving. More than learning the meaning and the health practices of teenagers, there is a need to recognize them as producers of knowledge and health practices, making the spaces of the school environment as the territorial neighborhood. Otherwise, we will keep the culture of fragmentation, preventing caring from being accessible in the right time and fully, which can even mean irreversible damage or loss for teenagers.NenhumaMayer, Graziela Carla Trindadehttp://lattes.cnpq.br/9712590326717016http://lattes.cnpq.br/1507037252079657Barbiani, Rosangelahttp://lattes.cnpq.br/2515652390948830Junges, José RoqueUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaUnisinosBrasilEscola de SaúdeDialogando com adolescentes sobre educação em saúde: a contribuição da musicoterapia comunitáriaACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde ColetivaEducação em saúdeAdolescentesMusicoterapia comunitáriaEscolaHealth educationTeenagersCommunity music therapySchoolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10217info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALGraziela Carla Trindade Mayer_.pdfGraziela Carla Trindade Mayer_.pdfapplication/pdf1446188http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/10217/1/Graziela+Carla+Trindade+Mayer_.pdfdfd555c0b854c2725094c4a66572bf79MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/10217/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/102172021-09-28 14:20:22.472oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/10217Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2021-09-28T17:20:22Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
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