Composição e diversidade de borboletas frugívoras (lepidoptera: nymphalidae) em unidades de conservação e fragmentos florestais adjacentes de mata atlântica no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bordin, Sandra Mara Sabedot
Orientador(a): Rodrigues, Everton Nei Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9469
Resumo: Muitas são as ameaças ao Bioma Mata Atlântica, como exemplo a fragmentação, a qual representa uma ameaça à diversidade de Lepidoptera. As borboletas frugívoras correspondem a um grupo taxonômico numeroso, fiéis aos seus hábitats, bem conhecidas e rapidamente amostradas. A diversidade de borboletas frugívoras é influenciada pelas variáveis abióticas e bióticas. A tese apresenta informações sobre 1) a lista de espécies de borboletas frugívoras e análise da composição (similaridade), 2) análises da composição e diversidade (abundância e riqueza de espécies), 3) influência das variáveis abióticas e bióticas na composição, abundância e riqueza de espécies de borboletas frugívoras amostradas em Unidades de Conservação (UC) e respectivos fragmentos florestais adjacentes (FF), em Floresta Ombrófila Mista, na Região Oeste de Santa Catarina, Brasil. O estudo foi realizado na Floresta Nacional de Chapecó (FLONA), Estação Ecológica Mata Preta (ESEC) e Parque Estadual das Araucárias (PAEAR), e respectivos fragmentos florestais adjacentes. As borboletas frugívoras foram coletadas utilizando-se armadilhas Van Someren-Rydon. As coletas ocorreram entre dezembro de 2017 e março de 2018, totalizando 24 dias de amostragem. Foram registradas 4231 borboletas frugívoras pertencentes a quatro subfamílias, 12 tribos e 49 espécies. Na FLONA foram registradas 37 espécies e 29 nos FF; na ESEC 29 espécies e 33 nos FF, e no PAEAR 33 espécies e 28 nos FF. Das espécies registradas, 15 espécies são novos registros para Santa Catarina e 10 são novos registros para a Região Oeste do estado. As espécies mais abundantes no estudo foram: Manataria hercyna (Hübner, [1821]), Hermeuptychia sp., Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012, Forsterinaria quantius (Godart, [1824]), Eryphanes reevesii (Doubleday, 1849), Moneuptychia soter (Butler, 1877) e Morpho epistrophus (Fabricius, 1796). Satyrinae apresentou maior riqueza (S=34) e abundância (90.58%) em todas as áreas amostradas. A cobertura estimada de amostragem para as UC e fragmentos florestais ficou acima de 97%. A abundância e riqueza de espécies de borboletas frugívoras diferiram entre as unidades de conservação e seus fragmentos florestais adjacentes, e a composição mostrou-se alterada, com perda de espécies de um ambiente para outro. Houve um padrão agrupado separando as amostras das UC e FF. Tanto a similaridade quanto à abundância e composição das espécies variou de 50 a 55%. As espécies de borboletas frugívoras amostradas apresentaram uma variação de ocorrência nas amostras de 85,23% na Floresta Nacional de Chapecó, 75,92% na Estação Ecológica Mata Preta e 66,28% no Parque Estadual das Araucárias. Observou-se aninhamento das assembleias na Floresta Nacional de 2 Chapecó e Parque Estadual das Araucárias e respectivos fragmentos adjacentes. A abundância e riqueza de espécies de borboletas frugívoras da FLONA e PAEAR estiveram correlacionadas positivamente como umidade relativa do ar, temperatura e luminosidade. As variáveis abióticas explicaram entre 23,3% e 39,1% das assembleias de borboletas frugívoras, sendo a luminosidade e a umidade relativa do ar as variáveis significativas. Houve uma relação positiva entre a riqueza de espécies de borboletas frugívoras e a altura e abertura do dossel, e em relação à abundância de borboletas frugívoras e a abertura do dossel para as áreas da FLONA. Para a ESEC houve correlação positiva entre a abundância e riqueza de espécies e a abertura do dossel. A composição de borboletas frugívoras na FLONA variou com a altura e abertura do dossel e na ESEC variou com a abertura do dossel. A abundância de borboletas frugívoras relacionou positivamente com o nível de isolamento da FLONA e foi negativa com a área. O estudo contribuiu para o conhecimento e caracterização da guilda de borboletas frugívoras do estado de Santa Catarina. A fauna de borboletas frugívoras da Região Oeste de Santa Catarina, investigada pela primeira vez em áreas de UC, mostrou-se expressiva e bem representativa para o Bioma Mata Atlântica. Além disso, enfatiza-se o importante papel das UC na manutenção da diversidade de borboletas frugívoras em FF e a relevância das variáveis ambientais. Constata-se a necessidade da conservação dos fragmentos florestais adjacentes em paisagens altamente fragmentadas, muito comuns na Mata Atlântica, evitando a perda da diversidade de borboletas frugívoras. Constatou-se a necessidade de outros inventariamentos e estudos direcionados a compreensão das relações entre as espécies de borboletas frugívoras e a influência de outras variáveis ambientais principalmente num cenário de degradação ambiental e alteração climática global. Contudo, espera-se que esse conhecimento seja útil para a elaboração de futuros planos de manejo e conservação da fauna de borboletas subtropical em Floresta Ombrófila Mista no sul do Brasil.
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spelling 2021-01-05T17:53:44Z2021-01-05T17:53:44Z2020-08-28Submitted by Jeferson Carlos da Veiga Rodrigues (jveigar@unisinos.br) on 2021-01-05T17:53:44Z No. of bitstreams: 1 Sandra Mara Sabedot Bordin_.pdf: 5257899 bytes, checksum: 00405fb9d0e367c00d7b2b0a537f7a9e (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-05T17:53:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sandra Mara Sabedot Bordin_.pdf: 5257899 bytes, checksum: 00405fb9d0e367c00d7b2b0a537f7a9e (MD5) Previous issue date: 2020-08-28Muitas são as ameaças ao Bioma Mata Atlântica, como exemplo a fragmentação, a qual representa uma ameaça à diversidade de Lepidoptera. As borboletas frugívoras correspondem a um grupo taxonômico numeroso, fiéis aos seus hábitats, bem conhecidas e rapidamente amostradas. A diversidade de borboletas frugívoras é influenciada pelas variáveis abióticas e bióticas. A tese apresenta informações sobre 1) a lista de espécies de borboletas frugívoras e análise da composição (similaridade), 2) análises da composição e diversidade (abundância e riqueza de espécies), 3) influência das variáveis abióticas e bióticas na composição, abundância e riqueza de espécies de borboletas frugívoras amostradas em Unidades de Conservação (UC) e respectivos fragmentos florestais adjacentes (FF), em Floresta Ombrófila Mista, na Região Oeste de Santa Catarina, Brasil. O estudo foi realizado na Floresta Nacional de Chapecó (FLONA), Estação Ecológica Mata Preta (ESEC) e Parque Estadual das Araucárias (PAEAR), e respectivos fragmentos florestais adjacentes. As borboletas frugívoras foram coletadas utilizando-se armadilhas Van Someren-Rydon. As coletas ocorreram entre dezembro de 2017 e março de 2018, totalizando 24 dias de amostragem. Foram registradas 4231 borboletas frugívoras pertencentes a quatro subfamílias, 12 tribos e 49 espécies. Na FLONA foram registradas 37 espécies e 29 nos FF; na ESEC 29 espécies e 33 nos FF, e no PAEAR 33 espécies e 28 nos FF. Das espécies registradas, 15 espécies são novos registros para Santa Catarina e 10 são novos registros para a Região Oeste do estado. As espécies mais abundantes no estudo foram: Manataria hercyna (Hübner, [1821]), Hermeuptychia sp., Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012, Forsterinaria quantius (Godart, [1824]), Eryphanes reevesii (Doubleday, 1849), Moneuptychia soter (Butler, 1877) e Morpho epistrophus (Fabricius, 1796). Satyrinae apresentou maior riqueza (S=34) e abundância (90.58%) em todas as áreas amostradas. A cobertura estimada de amostragem para as UC e fragmentos florestais ficou acima de 97%. A abundância e riqueza de espécies de borboletas frugívoras diferiram entre as unidades de conservação e seus fragmentos florestais adjacentes, e a composição mostrou-se alterada, com perda de espécies de um ambiente para outro. Houve um padrão agrupado separando as amostras das UC e FF. Tanto a similaridade quanto à abundância e composição das espécies variou de 50 a 55%. As espécies de borboletas frugívoras amostradas apresentaram uma variação de ocorrência nas amostras de 85,23% na Floresta Nacional de Chapecó, 75,92% na Estação Ecológica Mata Preta e 66,28% no Parque Estadual das Araucárias. Observou-se aninhamento das assembleias na Floresta Nacional de 2 Chapecó e Parque Estadual das Araucárias e respectivos fragmentos adjacentes. A abundância e riqueza de espécies de borboletas frugívoras da FLONA e PAEAR estiveram correlacionadas positivamente como umidade relativa do ar, temperatura e luminosidade. As variáveis abióticas explicaram entre 23,3% e 39,1% das assembleias de borboletas frugívoras, sendo a luminosidade e a umidade relativa do ar as variáveis significativas. Houve uma relação positiva entre a riqueza de espécies de borboletas frugívoras e a altura e abertura do dossel, e em relação à abundância de borboletas frugívoras e a abertura do dossel para as áreas da FLONA. Para a ESEC houve correlação positiva entre a abundância e riqueza de espécies e a abertura do dossel. A composição de borboletas frugívoras na FLONA variou com a altura e abertura do dossel e na ESEC variou com a abertura do dossel. A abundância de borboletas frugívoras relacionou positivamente com o nível de isolamento da FLONA e foi negativa com a área. O estudo contribuiu para o conhecimento e caracterização da guilda de borboletas frugívoras do estado de Santa Catarina. A fauna de borboletas frugívoras da Região Oeste de Santa Catarina, investigada pela primeira vez em áreas de UC, mostrou-se expressiva e bem representativa para o Bioma Mata Atlântica. Além disso, enfatiza-se o importante papel das UC na manutenção da diversidade de borboletas frugívoras em FF e a relevância das variáveis ambientais. Constata-se a necessidade da conservação dos fragmentos florestais adjacentes em paisagens altamente fragmentadas, muito comuns na Mata Atlântica, evitando a perda da diversidade de borboletas frugívoras. Constatou-se a necessidade de outros inventariamentos e estudos direcionados a compreensão das relações entre as espécies de borboletas frugívoras e a influência de outras variáveis ambientais principalmente num cenário de degradação ambiental e alteração climática global. Contudo, espera-se que esse conhecimento seja útil para a elaboração de futuros planos de manejo e conservação da fauna de borboletas subtropical em Floresta Ombrófila Mista no sul do Brasil.Many are the threats to the Atlantic Forest biome, e.g., fragmentation represents a threat to the diversity of Lepidoptera. Fruit-feeding butterflies make up a species-rich taxonomic group, being loyal to their habitats, well known and rapidly sampled. The diversity of fruit-feeding butterflies is influenced by abiotic and biotic variables. This thesis presents information on 1) the list of fruit-feeding butterflies species and composition analysis (similarity), 2) analysis of composition and diversity (abundance and species richness), 3) and influence of abiotic and biotic variables on composition, abundance and richness of fruit-feeding butterflies sampled in Conservation Units (CU) and respective adjacent forest fragments (FFs), in Mixed Ombrophilous Forest, Western Santa Catarina, Brazil. The study was conducted in the Chapecó National Forest (FLONA), Mata Preta Ecological Station (ESEC) and Araucárias State Park (PAEAR) and their respective adjacent forest fragments. Fruit-feeding butterflies were collected using Van Someren-Rydon traps. Collections occurred between December 2017 and March 2018, totaling 24 sampling days. We recorded 4,231 fruit-feeding butterflies belonging to four subfamilies, 12 tribes and 49 species. In FLONA, we recorded 37 species, with 29 in its FFs; ESEC included 29 species with 33 in its FFs; and PAEAR included 33 species with 28 in its FFs. Of the recorded species, 15 are new records for state of Santa Catarina and 10 are new records for the Western region of the state. The most abundant species in our study were: Manataria hercyna (Hübner, [1821]), Hermeuptychia sp., Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012, Forsterinaria quantius (Godart, [1824]), Eryphanes reevesii (Doubleday, 1849), Moneuptychia soter (Butler, 1877) and Morpho epistrophus (Fabricius, 1796). Satyrinae had the highest richness (S=34) and abundance (90.58%) in all sampled areas. The estimated sampling coverage for the CU and forest fragments was above 97%. Species richness and abundance of fruit-feeding butterflies differed between the Conservation Units and their adjacent forest fragments and composition was shown to be altered, with species loss from one environment to another. There was a grouped pattern separating the samples of CU and FF. Both the similarity regarding abundance and species composition varied from 50 to 55%. The sampled fruit-feeding 4 butterflies species showed a variation of occurrence in the samples of 85.23% in the Chapecó National Forest, 75.92% in the Mata Preta Ecological Station and 66.28% in the Araucárias State Park. We observed a nested pattern of the assemblages in the Chapecó National Forest and Araucárias State Park and their respective adjacent forest fragments. Abundance and species richness of fruit-feeding butterflies of FLONA and PAEAR were positively related to relative air humidity, temperature and luminosity. The abiotic variables explained between 23.3% and 39.1% of the fruit-feeding butterflies assemblages, with luminosity and relative air humidity being the most significant variables. There was a positive relation of the richness of fruit-feeding butterflies to canopy height and openness, and, regarding abundance, to canopy openness in the areas of FLONA. For ESEC, there was a positive relation of abundance and richness to canopy openness. The composition of fruit-feeding butterflies in FLONA varied with canopy height and openness, and in ESEC it varied with canopy openness. The abundance of fruit-feeding butterflies was positively related to the isolation level of FLONA, and negatively to the area. This study contributed to the knowledge and characterization of the guild of fruit-feeding butterflies in the state of Santa Catarina. The fauna of fruit-feeding butterflies of Western Santa Catarina, investigated for the first time in CU, was shown to be expressive and with good representativeness for the Atlantic Forest biome. Moreover, we emphasize the important role of CU in maintaining the diversity of fruit-feeding butterflies in FFs and the relevance of environmental variables. We perceive the need to conserve adjacent forest fragments in highly fragmented areas, a common situation in the Atlantic Forest, thus avoiding the loss of fruit-feeding butterflies diversity. We highluminosity the need for other surveys and studies directed to understand the relationships between fruit-feeding butterflies and the influence of other environmental variables, especially in a scenario of environmental degradation and global climate change. However, we expect that the generated knowledge will be useful for the elaboration of plans for the management and conservation of subtropical butterflies in Mixed Ombrophilous Forest of Southern Brazil.NenhumaBordin, Sandra Mara Sabedothttp://lattes.cnpq.br/0156460837576525http://lattes.cnpq.br/2582036415131155Rodrigues, Everton Nei LopesUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em BiologiaUnisinosBrasilEscola PolitécnicaComposição e diversidade de borboletas frugívoras (lepidoptera: nymphalidae) em unidades de conservação e fragmentos florestais adjacentes de mata atlântica no sul do BrasilACCNPQ::Ciências Biológicas::Biologia GeralFloresta ombrófila mistaFragmentaçãoRiqueza de espéciesInventariamentoBiodiversidadeMixed ombrophilous forestFragmentationSpecies richnessSurvey.Biodiversityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9469info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALSandra Mara Sabedot Bordin_.pdfSandra Mara Sabedot Bordin_.pdfapplication/pdf5257899http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9469/1/Sandra+Mara+Sabedot+Bordin_.pdf00405fb9d0e367c00d7b2b0a537f7a9eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9469/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/94692021-01-05 14:55:23.797oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/9469Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2021-01-05T17:55:23Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
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Biodiversity
description Muitas são as ameaças ao Bioma Mata Atlântica, como exemplo a fragmentação, a qual representa uma ameaça à diversidade de Lepidoptera. As borboletas frugívoras correspondem a um grupo taxonômico numeroso, fiéis aos seus hábitats, bem conhecidas e rapidamente amostradas. A diversidade de borboletas frugívoras é influenciada pelas variáveis abióticas e bióticas. A tese apresenta informações sobre 1) a lista de espécies de borboletas frugívoras e análise da composição (similaridade), 2) análises da composição e diversidade (abundância e riqueza de espécies), 3) influência das variáveis abióticas e bióticas na composição, abundância e riqueza de espécies de borboletas frugívoras amostradas em Unidades de Conservação (UC) e respectivos fragmentos florestais adjacentes (FF), em Floresta Ombrófila Mista, na Região Oeste de Santa Catarina, Brasil. O estudo foi realizado na Floresta Nacional de Chapecó (FLONA), Estação Ecológica Mata Preta (ESEC) e Parque Estadual das Araucárias (PAEAR), e respectivos fragmentos florestais adjacentes. As borboletas frugívoras foram coletadas utilizando-se armadilhas Van Someren-Rydon. As coletas ocorreram entre dezembro de 2017 e março de 2018, totalizando 24 dias de amostragem. Foram registradas 4231 borboletas frugívoras pertencentes a quatro subfamílias, 12 tribos e 49 espécies. Na FLONA foram registradas 37 espécies e 29 nos FF; na ESEC 29 espécies e 33 nos FF, e no PAEAR 33 espécies e 28 nos FF. Das espécies registradas, 15 espécies são novos registros para Santa Catarina e 10 são novos registros para a Região Oeste do estado. As espécies mais abundantes no estudo foram: Manataria hercyna (Hübner, [1821]), Hermeuptychia sp., Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012, Forsterinaria quantius (Godart, [1824]), Eryphanes reevesii (Doubleday, 1849), Moneuptychia soter (Butler, 1877) e Morpho epistrophus (Fabricius, 1796). Satyrinae apresentou maior riqueza (S=34) e abundância (90.58%) em todas as áreas amostradas. A cobertura estimada de amostragem para as UC e fragmentos florestais ficou acima de 97%. A abundância e riqueza de espécies de borboletas frugívoras diferiram entre as unidades de conservação e seus fragmentos florestais adjacentes, e a composição mostrou-se alterada, com perda de espécies de um ambiente para outro. Houve um padrão agrupado separando as amostras das UC e FF. Tanto a similaridade quanto à abundância e composição das espécies variou de 50 a 55%. As espécies de borboletas frugívoras amostradas apresentaram uma variação de ocorrência nas amostras de 85,23% na Floresta Nacional de Chapecó, 75,92% na Estação Ecológica Mata Preta e 66,28% no Parque Estadual das Araucárias. Observou-se aninhamento das assembleias na Floresta Nacional de 2 Chapecó e Parque Estadual das Araucárias e respectivos fragmentos adjacentes. A abundância e riqueza de espécies de borboletas frugívoras da FLONA e PAEAR estiveram correlacionadas positivamente como umidade relativa do ar, temperatura e luminosidade. As variáveis abióticas explicaram entre 23,3% e 39,1% das assembleias de borboletas frugívoras, sendo a luminosidade e a umidade relativa do ar as variáveis significativas. Houve uma relação positiva entre a riqueza de espécies de borboletas frugívoras e a altura e abertura do dossel, e em relação à abundância de borboletas frugívoras e a abertura do dossel para as áreas da FLONA. Para a ESEC houve correlação positiva entre a abundância e riqueza de espécies e a abertura do dossel. A composição de borboletas frugívoras na FLONA variou com a altura e abertura do dossel e na ESEC variou com a abertura do dossel. A abundância de borboletas frugívoras relacionou positivamente com o nível de isolamento da FLONA e foi negativa com a área. O estudo contribuiu para o conhecimento e caracterização da guilda de borboletas frugívoras do estado de Santa Catarina. A fauna de borboletas frugívoras da Região Oeste de Santa Catarina, investigada pela primeira vez em áreas de UC, mostrou-se expressiva e bem representativa para o Bioma Mata Atlântica. Além disso, enfatiza-se o importante papel das UC na manutenção da diversidade de borboletas frugívoras em FF e a relevância das variáveis ambientais. Constata-se a necessidade da conservação dos fragmentos florestais adjacentes em paisagens altamente fragmentadas, muito comuns na Mata Atlântica, evitando a perda da diversidade de borboletas frugívoras. Constatou-se a necessidade de outros inventariamentos e estudos direcionados a compreensão das relações entre as espécies de borboletas frugívoras e a influência de outras variáveis ambientais principalmente num cenário de degradação ambiental e alteração climática global. Contudo, espera-se que esse conhecimento seja útil para a elaboração de futuros planos de manejo e conservação da fauna de borboletas subtropical em Floresta Ombrófila Mista no sul do Brasil.
publishDate 2020
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