Controle instrucional do autoclítico em tarefas de formação de classes de equivalência e em sequências intraverbais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Marcos Roberto Garcia
Orientador(a): Maria Martha Costa Hübner
Banca de defesa: Marcelo Frota Benvenuti, Pedro Bordini Faleiros, João Juliani, Silvia Regina de Souza
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Psicologia Experimental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/T.47.2013.tde-07012014-112909
Resumo: Os objetivos do presente estudo foram: 1) verificar se a formação de classes de estímulos equivalentes adquire controle instrucional sobre uma resposta não verbal do ouvinte (comportamento de se coçar); 2) verificar se após a formação de equivalência emergem sequências intraverbais entre os estímulos das classes; 3) comparar o controle instrucional sobre o ouvinte via equivalência e via sequências intraverbais e, por fim, 4) identificar se a manipulação do autoclítico tom de voz em um dos estímulos da classe altera o comportamento não verbal do ouvinte em ambas as condições (equivalência de estímulos e sequências intraverbais). Nove crianças, com idades variando de oito e dez anos, foram participantes. Cada criança passou por fases e passos específicos em duas Etapas Experimentais (Etapa I e Etapa II). A Etapa I envolveu pré-treinos com estímulos familiares aos participantes e treinos e testes de equivalência com os estímulos experimentais. O estímulo oral - DESESPERADAMENTE - era apresentado ora com alteração no tom de voz ora sem, de acordo com a Fase. A variável dependente foi o comportamento de se coçar. Antes dos treinos e testes de equivalência todas as crianças eram filmadas, tanto para medir a variável dependente em condição de linha de base, como para verificar que sequências intraverbais dos estímulos envolvidos nos treinos e testes. Após os treinos e testes de equivalência, os participantes passavam novamente pelas condições de filmagem do comportamento de se coçar e da montagem das sequências intraverbais. Na Etapa II os mesmos participantes assistiram a vídeos que apresentavam uma frase e depois uma estória com os mesmos estímulos (A1, B1 e C1). Antes e depois de ouvir a frase e a estória, os participantes eram novamente filmados Os resultados da Etapa I revelaram que os participantes se coçaram durante as tarefas de Matching-To-Sample (MTS), mais precisamente nas tarefas do Treino AC (desesperadamente/coçar), revelando que o estímulo do Conjunto A exerceu controle sobre o comportamento de se coçar, independentemente do tom de voz do estímulo oral A1. O tom de voz não foi uma variável alteradora de função dos estímulos durante as tarefas de MTS, não tendo exercido a função autoclítica. Os treinos e testes de equivalência também não exerceram efeito instrucional sobre o comportamento de se coçar bem como sobre o sequenciar estímulos de modo intraverbal. Já os resultados da Etapa II revelaram que todos os participantes emitiram o comportamento de se coçar após ouvirem a frase e a estória que continham os mesmos estímulos da etapa anterior, só que no formato de sequência intraverbal com os estímulos relacionados por conectivos, pronomes e artigos; por autoclíticos. Tal diferença nos resultados entre as duas etapas pode estar no encadeamento e interligação explícita existente na frase e na estória em comparação com o existente nas tarefas de equivalência
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis Controle instrucional do autoclítico em tarefas de formação de classes de equivalência e em sequências intraverbais Instructional control of the autoclitic in tasks of class formation of equivalent stimuli and in intraverbal sequences 2013-09-25Maria Martha Costa HübnerCarla Cristina Paiva ParacampoMarcelo Frota BenvenutiPedro Bordini FaleirosJoão JulianiSilvia Regina de SouzaMarcos Roberto GarciaUniversidade de São PauloPsicologia ExperimentalUSPBR Autoclitic Autoclítico Controle Instrucional Equivalence of Stimuli Equivalência de Estímulos Instructional Control Intraverbal Intraverbal Os objetivos do presente estudo foram: 1) verificar se a formação de classes de estímulos equivalentes adquire controle instrucional sobre uma resposta não verbal do ouvinte (comportamento de se coçar); 2) verificar se após a formação de equivalência emergem sequências intraverbais entre os estímulos das classes; 3) comparar o controle instrucional sobre o ouvinte via equivalência e via sequências intraverbais e, por fim, 4) identificar se a manipulação do autoclítico tom de voz em um dos estímulos da classe altera o comportamento não verbal do ouvinte em ambas as condições (equivalência de estímulos e sequências intraverbais). Nove crianças, com idades variando de oito e dez anos, foram participantes. Cada criança passou por fases e passos específicos em duas Etapas Experimentais (Etapa I e Etapa II). A Etapa I envolveu pré-treinos com estímulos familiares aos participantes e treinos e testes de equivalência com os estímulos experimentais. O estímulo oral - DESESPERADAMENTE - era apresentado ora com alteração no tom de voz ora sem, de acordo com a Fase. A variável dependente foi o comportamento de se coçar. Antes dos treinos e testes de equivalência todas as crianças eram filmadas, tanto para medir a variável dependente em condição de linha de base, como para verificar que sequências intraverbais dos estímulos envolvidos nos treinos e testes. Após os treinos e testes de equivalência, os participantes passavam novamente pelas condições de filmagem do comportamento de se coçar e da montagem das sequências intraverbais. Na Etapa II os mesmos participantes assistiram a vídeos que apresentavam uma frase e depois uma estória com os mesmos estímulos (A1, B1 e C1). Antes e depois de ouvir a frase e a estória, os participantes eram novamente filmados Os resultados da Etapa I revelaram que os participantes se coçaram durante as tarefas de Matching-To-Sample (MTS), mais precisamente nas tarefas do Treino AC (desesperadamente/coçar), revelando que o estímulo do Conjunto A exerceu controle sobre o comportamento de se coçar, independentemente do tom de voz do estímulo oral A1. O tom de voz não foi uma variável alteradora de função dos estímulos durante as tarefas de MTS, não tendo exercido a função autoclítica. Os treinos e testes de equivalência também não exerceram efeito instrucional sobre o comportamento de se coçar bem como sobre o sequenciar estímulos de modo intraverbal. Já os resultados da Etapa II revelaram que todos os participantes emitiram o comportamento de se coçar após ouvirem a frase e a estória que continham os mesmos estímulos da etapa anterior, só que no formato de sequência intraverbal com os estímulos relacionados por conectivos, pronomes e artigos; por autoclíticos. Tal diferença nos resultados entre as duas etapas pode estar no encadeamento e interligação explícita existente na frase e na estória em comparação com o existente nas tarefas de equivalência The goal of this research was 1) to verify if the formation of equivalent stimuli classes acquires instructional control over the non-verbal response of the listener (scratching behavior), 2) check if after the formation of equivalence, intraverbal sequences between the stimuli of the classes appear, 3) compare the instructional control over the listener through equivalence and through intraverbal sequences and finally, 4) identify if the autoclitic voice tone manipulation in one of the class stimuli alters the behavior of the listener in both conditions (equivalence of stimuli and intraverbal sequences).The research was attended by nine children with ages from eight to ten years old. Every children went through specific phases and steps of two Experimental Stages (Stage I and Stage II). Stage I involved pre-training with familiar stimuli to the participants and training and tests of equivalence with the experimental stimuli. The oral stimulus: DESPERATELY was presented at times with alteration in the voice tone and sometimes without, according to the Phase. The dependent variable was the behavior of scratching. Before the training and tests of equivalence, every children was filmed, to both measure the dependent variable in baseline conditions and to verify which intraverbal sequences of the stimuli were involved in the training and tests. After the training and tests of equivalence, the participants would again go through the conditions of shooting of the behavior of scratching and the assembly of the intraverbal sequences. On Stage II, the same participants watched videos that featured a sentence and afterwards a story with the same stimuli (A1, B1 and C1). Before and after listening the sentence and the story, the participants were again filmed. The results of Stage 1 revealed that the participants scratched themselves during the Matching-To-Sample (MTS) tasks, more precisely in the AC Training tasks (desperately/scratch), revealing that the stimulus of Group A had control over the behavior of scratching, regardless of the voice tone of the oral stimulus A1. The voice tone wasnt an altering variable of the stimuli function during the MTS tasks, not having exerted the autoclitic function. The training and tests of equivalence also did not exert an instructional effect over the behavior of scratching as well as over the sequencing of stimuli in the intraverbal way. On the other hand, the results of Stage II revealed that all the participants emitted the behavior of scratching after listening the sentence and the story which contained the same stimuli of the previous stage, but in the format of the intraverbal sequence with the stimuli related through connectors, pronouns and articles; through autoclitics. Such difference in the results between both stages may be in the chaining and explicit interconnection existing in the sentence and the story in comparison with the one existing in the equivalence tasks https://doi.org/10.11606/T.47.2013.tde-07012014-112909info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:22:00Zoai:teses.usp.br:tde-07012014-112909Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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