Reavaliação de estruturas de possível origem biogênica (icnofósseis, dubiofósseis e estruturas associadas) do Grupo Alto Paraguai (Vendiano ou Cambriano), MT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Albuquerque, Paulo Roberto Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44136/tde-21102015-153809/
Resumo: O estudo dos icnofósseis (icnologia) é uma importante ferramenta paleontológica, tanto para a compreensão das importantes inovações do Proterozóico terminal (Vendiano) e da expansão dos animais megascópicos do início do Cambriano, quanto para a identificação e correlação do limite Pré-Cambriano/Cambriano. A sua grande limitação é a dificuldade em se distinguir entre fósseis verdadeiros (como icnofósseis e moldes de metazoários do tipo fauna de Ediacara) e estruturas sedimentares abiogênicas dentre os abundantes objetos desta idade suspeitos de serem biogênicos. Os critérios para fazer esta distinção foram inicialmente testados em objetos simples e cilíndricos da Formação Cariri (Bacia do Araripe, NE), de idade controversa mas seguramente Fanerozóica, e então aplicados em um diversificado conjunto de objetos previamente descritos como icnofósseis e dubiofósseis da Formação Raizama (Vendiano ou Cambriano) do Grupo Alto Paraguai (Faixa Paraguai, Mato Grosso). Estas análises estabeleceram a biogenicidade dos objetos da Formação Cariri, tornando-os os três primeiros icnofósseis de invertebrados descritos nesta unidade, mas levantaram dúvidas quanto a biogenicidade do material da Formação Raizama, classificando entre eles cinco pseudofósseis, um provável pseudofóssil, três possíveis pseudofósseis e um dubiofóssil. Esta conclusão implica em situações (ambientais e/ou cronológicas) não favoráveis ao desenvolvimento de vida. Mas, não pudemos descartar totalmente a presença de objetos de origem biológica. Esta condição deve ser investigada com a pesquisa sistemática e exaustiva desta unidade em busca de indícios que confirmem (ou não) a presença de vestígios de vida nesta unidade. Desta forma, a Formação Raizama pode ser considerada, no máximo, como dubiamente fossilífera.
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