A polifarmácia em idosos no município de São Paulo - Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Maristela Ferreira Catão Carvalho
Orientador(a): Maria Lucia Lebrao
Banca de defesa: Nicolina Silvana Romano Lieber, Gun Birgitta Bergsten Mendes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Saúde Pública
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/D.6.2007.tde-05122007-083756
Resumo: Introdução: O crescente aumento da população idosa faz aumentar a necessidade de recursos de saúde, entre eles o uso de medicamentos.Objetivo: Estudar os riscos de polifarmácia em idosos no município de São Paulo, Brasil. Métodos: Este estudo faz parte do projeto SABE – Saúde,Bem-estar e Envelhecimento – através de questionários por amostra em domicílios de 2143 idosos com 60 anos e mais composta por sorteio. Os dados finais foram ponderados e expandidos de modo que representem a população idosa no ano de 2000. A polifarmácia foi definida como o uso de quatro ou mais medicamentos, e utilizado o estudo de regressão logística por passos (IC 95%). Resultados: A média do número de medicamentos foi de 2,72 e a prevalência de polifarmácia de 31,5%. A polifarmácia foi mais prevalente em mulheres com 75 anos e mais (52,1%), religião espírita(51,2%), que declaram estado de saúde ruim (40,2%) e escolaridade acima de 12 anos (46,9%). Verificou-se que 71,1% adquirem medicamentos do próprio bolso, 15,95% se automedicam e a não adesão é devida ao custo (9,1%). Os riscos para polifarmácia foram mulheres (OR 2,2), idade acima de 75 anos (OR 1,5), consulta e internação em quatro meses (OR de 1,9 e 3,8) e problemas cardíacos (OR 3,8). Quanto ao medicamento impróprio a prevalência foi de 15,6%. Conclusão: Os riscos identificados na polifarmácia mostram uma necessidade de políticas públicas que visem promover o uso racional de medicamentos.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis A polifarmácia em idosos no município de São Paulo - Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento The polypharmacy in elderly in São Paulo – SABE Study – Health, Well-being and aging. 2007-09-28Maria Lucia LebraoNicolina Silvana Romano LieberGun Birgitta Bergsten MendesMaristela Ferreira Catão CarvalhoUniversidade de São PauloSaúde PúblicaUSPBR Drug Elderly Farmacoepidemiologia Idoso Inappropriate medication Inquérito populacional Medicamento Pharmacoepidemiology Population-based survey Uso impróprio de medicamento Introdução: O crescente aumento da população idosa faz aumentar a necessidade de recursos de saúde, entre eles o uso de medicamentos.Objetivo: Estudar os riscos de polifarmácia em idosos no município de São Paulo, Brasil. Métodos: Este estudo faz parte do projeto SABE – Saúde,Bem-estar e Envelhecimento – através de questionários por amostra em domicílios de 2143 idosos com 60 anos e mais composta por sorteio. Os dados finais foram ponderados e expandidos de modo que representem a população idosa no ano de 2000. A polifarmácia foi definida como o uso de quatro ou mais medicamentos, e utilizado o estudo de regressão logística por passos (IC 95%). Resultados: A média do número de medicamentos foi de 2,72 e a prevalência de polifarmácia de 31,5%. A polifarmácia foi mais prevalente em mulheres com 75 anos e mais (52,1%), religião espírita(51,2%), que declaram estado de saúde ruim (40,2%) e escolaridade acima de 12 anos (46,9%). Verificou-se que 71,1% adquirem medicamentos do próprio bolso, 15,95% se automedicam e a não adesão é devida ao custo (9,1%). Os riscos para polifarmácia foram mulheres (OR 2,2), idade acima de 75 anos (OR 1,5), consulta e internação em quatro meses (OR de 1,9 e 3,8) e problemas cardíacos (OR 3,8). Quanto ao medicamento impróprio a prevalência foi de 15,6%. Conclusão: Os riscos identificados na polifarmácia mostram uma necessidade de políticas públicas que visem promover o uso racional de medicamentos. Introduction: The continuous growth of the elderly population increases the need for further health resources; amongst them is the use of drugs.Object: Study the risks’ Polypharmacy in the population of elderly people within the city of São Paulo, Brasil. Method: This study is part of the ‘SABE’ project – Health, Well-being and aging. This survey is carried out by using a sample questionnaire in the residence of 2143 people aged 60 and over. The final data are pondered and expanded to represent the population of elderly people in the year 2000. In order to analyze, polypharmacy was defined as four or more drugs, using the study of stepwise logistical regression (IC95%). Results: The average number of drug stays at 2,72, with a prevalence of polyfarmacy of 31,5%. Polyfarmacy is more prevalent amongst women aged 75 and over (52,1%); spiritualists (51,2%); those who claim poor self perceived health status (40,2%); those whose level of education is at least 12 years (46,9%). It has been observed that 71,1% use their own money to buy drugs; 15,9% practice self-medication; the cost of treatment being the cause of nonadherence (9,1%). Women are more at risk (OR 2,2), aged 75 and over (OR 1,5), visit to the physician and hospitalization within four months(OR from 1,9 to 3,8), cardiovascular conditions (OR 3,8). As for inappropriate use of medications, the prevalence is 15,6%. Conclusion: The identified risks in polypharmacy show a need for public policies that would promote a more rational use of medications. https://doi.org/10.11606/D.6.2007.tde-05122007-083756info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:17:40Zoai:teses.usp.br:tde-05122007-083756Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:54Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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