Musealização da arqueologia: diagnóstico do patrimônio arqueológico em museus potiguares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Abrahão Sanderson Nunes Fernandes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-11042008-103734/
Resumo: A formação de coleções museológicas no Brasil remonta ao século XIX, período de estabelecimento dos primeiros museus brasileiros. Na gênese destes museus encontra-se também a origem institucional da Arqueologia Brasileira, isto significa também dizer que desde esta época, em meio às coleções formadas no país constam aquelas compostas essencialmente por artefatos arqueológicos. As coleções arqueológicas quando inseridas no contexto dos acervos museológicos se mostram pouco articuladas com outros conjuntos patrimoniais, o que revela então camadas de relações que foram estabelecidas para com estes artefatos e evidencia um processo que destaca o isolamento e o esquecimento dos objetos arqueológicos enquanto elementos constituintes das memórias locais, regionais ou nacionais. Esta "estratigrafia do abandono" é observada no Rio Grande do Norte a partir das relações estabelecidas para com os acervos arqueológicos nos museus Câmara Cascudo, Lauro da Escóssia, Museu do Seridó, Museu do Sertanejo e Museu de Soledade. Assim, estudando realidades institucionais distintas, se busca contribuir para a percepção não só do potencial informativo (arqueológico ou histórico-cultural) e comunicativo (educação e relação com as identidades) das coleções arqueológicas potiguares, mas também para evidenciar a maneira como este campo do patrimônio cultural brasileiro tem sido abordado em terras norte-riograndenses.
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