Análise comparativa da interface entre intermediários e estruturas fundidas e CAD/CAM em Co-Cr e zircônia antes e após queima de cerâmica e ciclagem mecânica
Ano de defesa: | 2013 |
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Link de acesso: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-08082013-154727/ |
Resumo: | As próteses sobre implantes apresentam alto índice de sucesso, mas ainda existem relatos de complicações técnicas e mecânicas, principalmente em relação à adaptação e desaperto de parafusos. Técnicas CAD/CAM foram desenvolvidas tentando melhorar adaptação e passividade, e hoje existem vários materiais e sistemas como opção de trabalho. A proposta deste estudo foi avaliar, por meio de leitura em microscópio, a adaptação de próteses de três elementos sobre dois implantes confeccionadas em diferentes materiais, por diferentes técnicas, antes e após a queima de cerâmica. Também foi verificado se o método/material utilizado, assim como o grau de adaptação influenciariam no comportamento das peças frente a um ensaio de fadiga mecânica. Foram formados 5 grupos de 10 amostras (n=10). Após leituras, prensagem de cerâmica e ensaio de fadiga, os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tuckey-Kramers. As médias de desajuste vertical pré e pós aplicação da cerâmica (μm), quando ambos parafusos apertados foram para G1: Estruturas fundidas em Co-Cr com cilindros calcináveis (26,03 ± 18,4) e (36,5 ± 9) G2: Estruturas sobrefundidas em liga de Co-Cr, utilizando cilindros com base de Co-Cr (4,86 ± 5) e (10,5 ± 6); G3: Estruturas fundidas em liga de Co-Cr, associadas à técnica do cilindro cimentado (0 ± 0)e (0 ± 0); G4: Estruturas usinadas em Co-Cr CAD/CAM (0 ± 0) e (2,7 ± 2);G5: Estruturas usinadas em Zircônia CAD/CAM (14,87 ± 9) e (15,2 ± 8). Para a condição de medida com apenas um dos lados apertado, pré e pós cerâmica, do lado parafusado, os resultados foram para G1: 9,63 ± 1 e 34,8 ± 8; G2: 2,37 ± 5 e 11,9 ± 9; G3: 0 ± 0 e 0 ± 0; G4: 0 ± 0 e 3,4 ± 3; G5: 17,69 ± 1 e 20,8 ± 9. Para a condição de medida com apenas um dos lados apertado, pré e pós cerâmica, do lado desparafusado, os resultados foram para G1: 124,22 ± 37 e 129,8 ± 37; G2: 64,79 ± 47 e 80,6 ± 46; G3: 12,34 ± 17 e 2,1 ± 3; G4: 3,54 ± 5 e 17,6 ± 8; G5: 37,77 ± 25 e 42,4 ± 19. O torque de desaperto (Ncm) dos parafusos protéticos foi verificado antes e após ensaio de fadiga com 300.000 ciclos. Os valores médios encontrados foram respectivamente: G1: 5,80 ± 1,23 e 4,11 ± 1,16; G2: 6,30 ± 1,00 e 3,32 ± 0,87; G3: 5,63 ± 1,05 e 3,30 ± 1,46; G4: 7,24 ± 1,05 e 3,44 ± 1,62; G5: 7,75 ± 1,25 e 6,78 ± 1,18. Os grupos CC, Co-Cr CAD/CAM e Zi, apresentaram os melhores resultados quanto ao ajuste vertical, seguidos pelo grupo Co-Cr e calcinável. Os grupos CC, Co-Cr e Co-Cr CAD/CAM apresentaram perda de torque dos parafusos protéticos após oensaio de fadiga mecânica. O grupo Zi teve menor perda de torque entretodos grupos, comparando antes e após o teste de fadiga. Nenhum dos grupos apresentou perda de torque suficiente para que a prótese perdesse estabilidade da junção. |
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Análise comparativa da interface entre intermediários e estruturas fundidas e CAD/CAM em Co-Cr e zircônia antes e após queima de cerâmica e ciclagem mecânicaComparative analysis of the interface between different abutments and casted or CAD/CAM prostheses before and after ceramic firing and behavior after mechanical cycling.Ajuste de PróteseDental implantsDental MaterialsImplant-Supported Dental ProsthesisImplantes DentáriosMateriais DentáriosProsthesis FittingPrótese Dentária Fixada Por ImplanteAs próteses sobre implantes apresentam alto índice de sucesso, mas ainda existem relatos de complicações técnicas e mecânicas, principalmente em relação à adaptação e desaperto de parafusos. Técnicas CAD/CAM foram desenvolvidas tentando melhorar adaptação e passividade, e hoje existem vários materiais e sistemas como opção de trabalho. A proposta deste estudo foi avaliar, por meio de leitura em microscópio, a adaptação de próteses de três elementos sobre dois implantes confeccionadas em diferentes materiais, por diferentes técnicas, antes e após a queima de cerâmica. Também foi verificado se o método/material utilizado, assim como o grau de adaptação influenciariam no comportamento das peças frente a um ensaio de fadiga mecânica. Foram formados 5 grupos de 10 amostras (n=10). Após leituras, prensagem de cerâmica e ensaio de fadiga, os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tuckey-Kramers. As médias de desajuste vertical pré e pós aplicação da cerâmica (μm), quando ambos parafusos apertados foram para G1: Estruturas fundidas em Co-Cr com cilindros calcináveis (26,03 ± 18,4) e (36,5 ± 9) G2: Estruturas sobrefundidas em liga de Co-Cr, utilizando cilindros com base de Co-Cr (4,86 ± 5) e (10,5 ± 6); G3: Estruturas fundidas em liga de Co-Cr, associadas à técnica do cilindro cimentado (0 ± 0)e (0 ± 0); G4: Estruturas usinadas em Co-Cr CAD/CAM (0 ± 0) e (2,7 ± 2);G5: Estruturas usinadas em Zircônia CAD/CAM (14,87 ± 9) e (15,2 ± 8). Para a condição de medida com apenas um dos lados apertado, pré e pós cerâmica, do lado parafusado, os resultados foram para G1: 9,63 ± 1 e 34,8 ± 8; G2: 2,37 ± 5 e 11,9 ± 9; G3: 0 ± 0 e 0 ± 0; G4: 0 ± 0 e 3,4 ± 3; G5: 17,69 ± 1 e 20,8 ± 9. Para a condição de medida com apenas um dos lados apertado, pré e pós cerâmica, do lado desparafusado, os resultados foram para G1: 124,22 ± 37 e 129,8 ± 37; G2: 64,79 ± 47 e 80,6 ± 46; G3: 12,34 ± 17 e 2,1 ± 3; G4: 3,54 ± 5 e 17,6 ± 8; G5: 37,77 ± 25 e 42,4 ± 19. O torque de desaperto (Ncm) dos parafusos protéticos foi verificado antes e após ensaio de fadiga com 300.000 ciclos. Os valores médios encontrados foram respectivamente: G1: 5,80 ± 1,23 e 4,11 ± 1,16; G2: 6,30 ± 1,00 e 3,32 ± 0,87; G3: 5,63 ± 1,05 e 3,30 ± 1,46; G4: 7,24 ± 1,05 e 3,44 ± 1,62; G5: 7,75 ± 1,25 e 6,78 ± 1,18. Os grupos CC, Co-Cr CAD/CAM e Zi, apresentaram os melhores resultados quanto ao ajuste vertical, seguidos pelo grupo Co-Cr e calcinável. Os grupos CC, Co-Cr e Co-Cr CAD/CAM apresentaram perda de torque dos parafusos protéticos após oensaio de fadiga mecânica. O grupo Zi teve menor perda de torque entretodos grupos, comparando antes e após o teste de fadiga. Nenhum dos grupos apresentou perda de torque suficiente para que a prótese perdesse estabilidade da junção.The implant-supported prostheses present a high success rate, but there are still reports of technical and mechanical complications, mainly regarding adaptation and loosening of screws. CAD/CAM techniques have been developed trying to improve adaptation and passivity, and today there are many options of materials and systems to work with. The purpose of this study was to evaluate, by microscope, fitting of three elements prostheses retained by two implants, made of different materials, different techniques, before and after ceramic firing. It was also verified if the method/material used, as well as the degree of adjustment would influence on the behavior of the prostheses after a fatigue test. Five groups of ten specimens were formed (n = 10). After reading, ceramic pressing and fatigue test data were submitted to ANOVA and Tukey-Kramer\'s tests. The mean vertical misfit pre and post application of ceramic (μm), whit both screws tightened to G1: Structures casted in Co-Cr with castable cylinders (26.03 ± 18.4) and (36.5 ± 9) G2: Structures casted in Co-Cr, with Co-Cr basis cylinder (4.86 ± 5) (10.5 ± 6); G3: Structures casted in Co-Cr associated with the cemented cylinder technique (0 ± 0) and (0 ± 0); G4: Machined structures in Co-Cr CAD/CAM (0 ± 0) and (2.7 ± 2), G5: Structures machined in zirconia CAD/CAM (14.87 ± 9) and (15.2 ± 8). To the measurement condition of only one side tighted, pre and post ceramic, on the tightned side, the results were G1: 9.63 ± 1 and 34.8 ± 8; G2: 2.37 ± 5 and 11.9 ± 9; G3: 0 ± 0 and 0 ± 0; G4: 0 ± 0 and 3.4 ± 3; G5: 17.69 ± 1 and 20.8 ± 9. To the measurement condition of only one side tightened, pre and post ceramic, on the untightened side, the results were in G1: 124.22 ± 37 and 129.8 ± 37; G2: 64.79 ± 47 and 80.6 ± 46; G3: 12.34 ± 2.1 and 17 ± 3; G4: 5 ± 3.54 and 17.6 ± 8; G5: 37.77 ± 25 and 42.4 ± 19. The loosening torque of the prosthetic screws (Ncm) was checked before and after fatigue test to 300,000 cycles. The mean values were: G1: 5,80 ± 1,23 e 4,11 ± 1,16; G2: 6,30 ± 1,00 e 3,32 ± 0,87; G3: 5,63 ± 1,05 e 3,30 ± 1,46; G4: 7,24 ± 1,05 e 3,44 ± 1,62; G5: 7,75 ± 1,25 e 6,78 ± 1,18. CC groups, Co-Cr CAD/CAM and Zi, showed the best results regarding vertical adjustment, followed by the Co-Cr group and castable. CC groups, Co-Cr and Co-Cr CAD/CAM presented loss of torque after fatigue test. The Zi group showed less loss of torque among all groups, comparing before and after fatigue test. None of the groups showed enough loosening to loose joint stability.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPRibeiro, Ricardo FariaSartori, Ivete Aparecida de MattiasCoró, Vitor2013-07-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-08082013-154727/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:37Zoai:teses.usp.br:tde-08082013-154727Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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As próteses sobre implantes apresentam alto índice de sucesso, mas ainda existem relatos de complicações técnicas e mecânicas, principalmente em relação à adaptação e desaperto de parafusos. Técnicas CAD/CAM foram desenvolvidas tentando melhorar adaptação e passividade, e hoje existem vários materiais e sistemas como opção de trabalho. A proposta deste estudo foi avaliar, por meio de leitura em microscópio, a adaptação de próteses de três elementos sobre dois implantes confeccionadas em diferentes materiais, por diferentes técnicas, antes e após a queima de cerâmica. Também foi verificado se o método/material utilizado, assim como o grau de adaptação influenciariam no comportamento das peças frente a um ensaio de fadiga mecânica. Foram formados 5 grupos de 10 amostras (n=10). Após leituras, prensagem de cerâmica e ensaio de fadiga, os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tuckey-Kramers. As médias de desajuste vertical pré e pós aplicação da cerâmica (μm), quando ambos parafusos apertados foram para G1: Estruturas fundidas em Co-Cr com cilindros calcináveis (26,03 ± 18,4) e (36,5 ± 9) G2: Estruturas sobrefundidas em liga de Co-Cr, utilizando cilindros com base de Co-Cr (4,86 ± 5) e (10,5 ± 6); G3: Estruturas fundidas em liga de Co-Cr, associadas à técnica do cilindro cimentado (0 ± 0)e (0 ± 0); G4: Estruturas usinadas em Co-Cr CAD/CAM (0 ± 0) e (2,7 ± 2);G5: Estruturas usinadas em Zircônia CAD/CAM (14,87 ± 9) e (15,2 ± 8). Para a condição de medida com apenas um dos lados apertado, pré e pós cerâmica, do lado parafusado, os resultados foram para G1: 9,63 ± 1 e 34,8 ± 8; G2: 2,37 ± 5 e 11,9 ± 9; G3: 0 ± 0 e 0 ± 0; G4: 0 ± 0 e 3,4 ± 3; G5: 17,69 ± 1 e 20,8 ± 9. Para a condição de medida com apenas um dos lados apertado, pré e pós cerâmica, do lado desparafusado, os resultados foram para G1: 124,22 ± 37 e 129,8 ± 37; G2: 64,79 ± 47 e 80,6 ± 46; G3: 12,34 ± 17 e 2,1 ± 3; G4: 3,54 ± 5 e 17,6 ± 8; G5: 37,77 ± 25 e 42,4 ± 19. O torque de desaperto (Ncm) dos parafusos protéticos foi verificado antes e após ensaio de fadiga com 300.000 ciclos. Os valores médios encontrados foram respectivamente: G1: 5,80 ± 1,23 e 4,11 ± 1,16; G2: 6,30 ± 1,00 e 3,32 ± 0,87; G3: 5,63 ± 1,05 e 3,30 ± 1,46; G4: 7,24 ± 1,05 e 3,44 ± 1,62; G5: 7,75 ± 1,25 e 6,78 ± 1,18. Os grupos CC, Co-Cr CAD/CAM e Zi, apresentaram os melhores resultados quanto ao ajuste vertical, seguidos pelo grupo Co-Cr e calcinável. Os grupos CC, Co-Cr e Co-Cr CAD/CAM apresentaram perda de torque dos parafusos protéticos após oensaio de fadiga mecânica. O grupo Zi teve menor perda de torque entretodos grupos, comparando antes e após o teste de fadiga. Nenhum dos grupos apresentou perda de torque suficiente para que a prótese perdesse estabilidade da junção. |
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