O mar e a beleza moderna: uma análise do pequeno poema em prosa \'O Porto\', de Charles Baudelaire

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Loiola, Rita de Cássia Bovo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-09122016-145502/
Resumo: Nas poesias do francês Charles Baudelaire a imagem marinha é recorrente, seja como duplo que reflete a subjetividade humana, espaço de fuga do árido cotidiano urbano, paralelo da amada ou ainda um espaço de incomparável beleza. Em um de seus manuscritos, o poeta afirma que o espetáculo do mar oferece uma ideia de infinito diminutivo, pois uma porção do líquido em movimento é suficiente para dar a mais elevada ideia de beleza que pode ser oferecida ao homem em sua habitação transitória. Assim, este trabalho pretende fazer uma análise crítica do pequeno poema em prosa O Porto, integrante do volume póstumo O Spleen de Paris, para examinar de que maneira o motivo marinho transfigura-se em um infinito diminutivo e, assim, promove sentimentos do belo e do sublime questões fundamentais para a estética do autor em uma poesia autônoma, que encerra sob sua harmonia e homogeneidade fraturas específicas do sujeito moderno. Por meio da comparação com outros pequenos poemas em prosa e em verso que abordam o elemento marítimo, manuscritos e textos estéticos do poeta, bem como a fortuna crítica acerca da obra baudelaireana e estudos filosóficos que conceituam o belo e o sublime no âmbito da estética, a presente análise procura verificar como este curto O Porto se vale do tópico marítimo e, sob o traje do pequeno poema em prosa e da composição de um sofisticado engenho alegórico, oferece ao leitor vislumbres intensamente líricos da beleza moderna criada por Baudelaire.
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