Educação em saúde na prevenção do risco gravídico pré-natal e interconcepcional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Candeias, Nelly Martins Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-05082016-104444/
Resumo: Este trabalho discute alguns aspectos de particular interesse para Educadores de Saúde Pública com o objetivo de aperfeiçoar o componente educativo de programas de saúde materno-infantil. Com vistas no diagnóstico educativo e para fins de análise estatística, dividiu-se a população amostral, constituída por 404 mulheres internadas no Serviço de ObstetrÍcia de um Hospital em São Paulo, Brasil, a partir dos seguintes critérios: mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gravidez e mulheres que a iniciaram no terceiro trimestre da gravidez ou sem assistência pré-natal; mulheres com atitudes positivas e mulheres com atitudes negativas em relação à gravidez; mulheres cujos maridos ou companheiros demonstraram atitudes positivas e mulheres cujos maridos ou companheiros demonstraram atitudes negativas em relação à gravidez. Ao analisar as sub-amostras, procurou a Autora verificar se a proporção de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gravidez diferia significantemente da proporção de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no terceiro trimestre ou que não receberam assistência pré-natal. Nesta comparação consideraram-se as seguintes variáveis: idade, paridade, histórico, intervalo entre as gestações, renda per capita familiar, escolaridade, naturalidade, estado civil, risco gravídico e atitudes em relação à gravidez. Para avaliação do risco gravídico da população amostral, recorreu-se ao sistema de avaliação de Perkin. A análise estatística permitiu verificar que, no que concerne as variáveis doenças intercorrentes, intervalo entre gestações, estado civil e atitudes em relação à gravidez de mulheres casadas e de seus maridos, as diferenças nas proporções entre o grupo de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gravidez e o grupo de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no terceiro trimestre da gravidez ou que não receberam assistência pré-natal foram estatisticamente significantes. Compararam-se também mulheres com atitudes positivas e mulheres com atitudes negativas em relação à gravidez em termos das variáveis estado civil, idade, puridade e risco gravídico, tendo-se observado, nos dois grupos, diferenças de proporções estatisticamente significantes. Igualmente significante foi a diferença de proporções entre maridos com atitudes positivas e maridos com atitudes negativas em relação à gravidez de suas mulheres de acordo com o risco gravídico das mesmas. Não foi significante, entretanto, a diferença de proporção entre atitudes em relação à gravidez dos companheiros de mulheres solteiras e risco gravídico das mesmas. A Autora apresenta um Programa de Educação em Saúde a ser aplicado durante a assistência pré-natal e durante a internação, no período pós-parto. O conteúdo educativo do programa visa ao controle do risco gravídico no período natal e interconcepcional.
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Com vistas no diagnóstico educativo e para fins de análise estatística, dividiu-se a população amostral, constituída por 404 mulheres internadas no Serviço de ObstetrÍcia de um Hospital em São Paulo, Brasil, a partir dos seguintes critérios: mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gravidez e mulheres que a iniciaram no terceiro trimestre da gravidez ou sem assistência pré-natal; mulheres com atitudes positivas e mulheres com atitudes negativas em relação à gravidez; mulheres cujos maridos ou companheiros demonstraram atitudes positivas e mulheres cujos maridos ou companheiros demonstraram atitudes negativas em relação à gravidez. Ao analisar as sub-amostras, procurou a Autora verificar se a proporção de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gravidez diferia significantemente da proporção de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no terceiro trimestre ou que não receberam assistência pré-natal. Nesta comparação consideraram-se as seguintes variáveis: idade, paridade, histórico, intervalo entre as gestações, renda per capita familiar, escolaridade, naturalidade, estado civil, risco gravídico e atitudes em relação à gravidez. Para avaliação do risco gravídico da população amostral, recorreu-se ao sistema de avaliação de Perkin. A análise estatística permitiu verificar que, no que concerne as variáveis doenças intercorrentes, intervalo entre gestações, estado civil e atitudes em relação à gravidez de mulheres casadas e de seus maridos, as diferenças nas proporções entre o grupo de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gravidez e o grupo de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no terceiro trimestre da gravidez ou que não receberam assistência pré-natal foram estatisticamente significantes. Compararam-se também mulheres com atitudes positivas e mulheres com atitudes negativas em relação à gravidez em termos das variáveis estado civil, idade, puridade e risco gravídico, tendo-se observado, nos dois grupos, diferenças de proporções estatisticamente significantes. Igualmente significante foi a diferença de proporções entre maridos com atitudes positivas e maridos com atitudes negativas em relação à gravidez de suas mulheres de acordo com o risco gravídico das mesmas. Não foi significante, entretanto, a diferença de proporção entre atitudes em relação à gravidez dos companheiros de mulheres solteiras e risco gravídico das mesmas. A Autora apresenta um Programa de Educação em Saúde a ser aplicado durante a assistência pré-natal e durante a internação, no período pós-parto. O conteúdo educativo do programa visa ao controle do risco gravídico no período natal e interconcepcional.This paper discusses aspects of particular interest for Health Educators with the objectif of strenthening the educational component of maternal and child health programmes. With the purpose of educational diagnosis and statistical analysis, the study sample composed of 404 women hospitalized at the Obstetric Ward of a general Hospital in São Paulo, Brazil, was divided in the following subsamples: women who began prenatal care in the first and second trimesters of pregnancy and women who began in the last trimester of pregnancy along with women without prenatal care; women with positive attitudes and women with negative attitudes towards pregnancy: women whose husbands or \"companions\" showed positive attitudes and women whose husbands or \"companions\" showed negative attitudes. In analysing the subsamples, the Author tried to verify if the proportion of women that began the prenatal care in the first and second trimesters differed significantly from the proportion of women that began the prenatal care in the last trimester as well as with women without prenatal care. In this comparison the following variables were considered: age, parity, medical history, birth interval, family income, schooling, place of birth, marital status, reproductive risk and attitudes towards pregnancy. To assess the reproductive risk of the study group, Perkin\'s system of evaluation for identifying reproductive risk was used. Statistical analysis showed that there was a significant difference between proportions corresponding to women who began prenatal care in the first and second trimesters of pregnancy and those corresponding to women who began in the last trimester or received no attention at all in terms of the following variables: pathologic conditions, birth interval, marital status and attitudes towards pregnancy. Women with positive attitudes and those with negative attitudes towards pregnancy were compared in terms of marital status, age, parity and pregnancy risk. It was observed that there were statistically significant differences of proportions between the two groups. Equally significant was the difference of proportions between husbands with positive attitudes and husbands with negative attitudes towards the reproductive risk of their wives\' pregnancies. However, the differences between proportions corresponding to attitudes towards pregnancy were not statistically significant regarding \"companions\" of unmarried women and the reproductive risk of such women. A Health Education Programme to be applied during prenatal care and during hospitalization after child birth is presented. The educational content of the programme is centered around prevention and control of reproductive risk in the prenatal and interconceptional periods.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMarcondes, Ruth SandovalCandeias, Nelly Martins Ferreira1979-03-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-05082016-104444/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2017-09-04T21:05:30Zoai:teses.usp.br:tde-05082016-104444Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212017-09-04T21:05:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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