Modulação imunológica da relação mãe e filhote

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nascimento, Amanda Florentina do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-29102013-151724/
Resumo: O comportamento maternal (CM) em mamíferos tem características específicas. O período logo após o parto é particularmente sensível a alterações fisiológicas que podem modular a expressão deste comportamento importante. Mudanças comportamentais observadas em animais doentes são consideradas comportamento doentio (CD). A exposição ao LPS, uma endotoxina derivada da parede de uma bactéria gran negativa, durante a gravidez pode causar doenças mentais. A fim de investigar, uma possível relação entre CM e CD, os animais foram tratados com LPS. Para o estudo do CM e agressivo, quarenta ratas foram divididos em quatro grupos, dois controles e dois grupos experimentais, com dez animais cada. O grupo experimental recebeu 100µg/kg de LPS por via i.p, e grupo controle o veículo de endotoxina, após quarenta e oito horas de administração de LPS, ou seja, no quinto dia de lactação, as observações começaram. Para escolha deste dia, ratas virgens e ratas lactantes foram divididas em quatro grupos, dois controles e dois experimentais, com dez fêmeas cada. O peso corporal, consumo de água, ração, e a temperatura corporal foram medidas para cento e vinte horas. As fêmeas do grupo controle foram observadas da mesma forma, mas foram tratados com o veículo do LPS. Observamos que: 1) Em ratas virgens e lactantes o tratamento com LPS modificou a temperatura e peso corporal, consumo de água e ração; 2) No período de lactação houve redução da latência para busca do primeiro filhote. Na prole verificou-se que: 3) Houve alteração no padrão de vocalização dos filhotes cujas mães foram expostas ao LPS no terceiro dia de lactação; 4) houve alteração no burst e fagocitose de enutrofilos no vigésimo primeiro dia de lactação após desafio com a endotoxina indicativo de maior resposta ao LPS. Concluiu-se que a exposição de ratos ao LPS facilita o comportamento maternal, mas promove alterações na sua prole relacionadas à interação entre mãe-filhote e aumento na resposta a um desafio imunológico.
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