Estratégias terapêuticas no tratamento endovascular dos aneurismas saculares intracranianos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Abud, Daniel Giansante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-20032024-144526/
Resumo: INTRODUÇÃO: Nosso objetivo foi avaliar os resultados técnicos, clínicos e angiográficos de uma série de aneurismas intracranianos não cirúrgicos tratados por via endovascular no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e comparar com os dados disponíveis na literatura atualmente. MATERIAS E MÉTODOS: De agosto de 2005 a novembro de 2008, 137 aneurismas saculares foram tratados em 106 pacientes, 101 aneurismas não-rotos em 75 pacientes e 36 rotos em 31 pacientes. Todos foram incluídos de maneira prospectiva, sendo analisados os dados demográficos, tipo de tratamento, complicações, resultados clínicos e angiográficos, com realização de análises estatísticas. RESULTADOS: Sessenta e três aneurismas (45.99%) foram tratados pela técnica simples, 52 (37,96%) por remodelagem por balão, 15 (10,95%) por remodelagem por stent e 7 (5,11%) por oclusão terapêutica da carótida interna. Complicações técnicas ocorreram em 9 (6,57%) aneurismas, 3 (2,19%) sintomáticas e 6 (4,38%) assintomáticas. Foram observadas 6 (5,66%) complicações clínicas, 3 (2,83%) transitórias e 3 (2,83%) permanentes. Seguimento angiográfico foi realizado para 97 aneurismas (70,80%) e clínico para 77 pacientes (72,64%). Retratamento foi necessário em 8 aneurismas, correspondendo a 8,25% dos aneurismas controlados. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados nesta série são semelhantes aos encontrados na literatura. Os diferentes tipos de tratamento acarretam riscos semelhantes de complicações. A remodelagem por stent e a oclusão terapêutica da carótida interna são mais estáveis ao longo do tempo em aneurismas grandes e gigantes.
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