Tafoflora eogondvânica da Camada Irapuá, formação Rio Bonito (Grupo Tubarão), SC
Ano de defesa: | 1977 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44132/tde-20012014-173629/ |
Resumo: | Esse trabalho teve por escôpo rever e estudar a importante tafoflora da Camada Irapuá, com base em material proveniente de 4 afloramentos da região de Criciuma, SC. É a terceira camada de carvão dentre as cinco pertencentes à Formação Rio Bonito, do Subgrupo Guatá, seqüência pós-glacial do Grupo Tubarão, na região catarinense da bacia sedimentar do Paraná. Fez-se um extensivo estudo sistemático de seus elementos constituintes registrando-se os seguintes taxa novos: Ponsotheca lobifolia gen. et sp. nov.; Notoangaridium criciumensis (Rigby) gen. nov.; Arberiopsis boureaui gen. et sp. nov.; (?) Arberiopsis sp. A; (?) Arberiopsis sp. B; (?) Arberiopsis sp. C; Gangamopteris rigbyi sp. nov.; Glossopteris spathulato-cordata (Feistm.) emend. Banerjee & Ghosh var. dolianitii var. nov.; (?) Rhabdotaenia criciumensis (Dolianiti)n. comb. e Buriadia mendesii sp. nov. Muitas formas já conhecidas de outras regiões gondvânicas são, pela primeira vez, aqui registradas e outras ainda colocadas em sinonímia. Sua associação tafoflorística, mais ou menos, uniforme para toda a porção médio-superior daquela formação, corresponde à Tafoflora \"C\" de RÜSLER (1973). Apresenta-se como uma flora de Glossopteris, relativamente, pobre em elementos carboníferos nórdicos (Pecopteris, Sphenopteris) e onde as glossopteridófitas constituem cerca de 50% da associação, 40% dos quais são representados por elementos do gênero Glossopteris, com uma subordinação nítida de Gangamopteris. Coloca-se assim, entre as assembléias típicas da seqüência eogondvânica, pós-glacial, de Permiano Inferior-Médio (Artinskiano). Com base na litologia, na presença de um leaídeo e no tipo de fósseis sugere-se que o paleoambiente deposicional de camada fossilífera tenha sido o de planície de inundação. Fundamentando-se em reconstruções paleogeográficas elaboradas por paleomagneticistas e nas características da própria tafoflora crê-se que o clima predominante, durante a deposição da Camada Irapuá, foi o temperado frio. |
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