Virtualidade das organizações e a percepção de desempenho dos gestores: um estudo quantitativo em empresas de manufatura

• Ano de defesa: 2010
• Autor(a) principal: Cláudia Aparecida de Mattos
• Orientador(a): Fernando José Barbin Laurindo
• Banca de defesa: Eduardo Henrique Diniz, Juliana Veiga Mendes, Renato de Oliveira Moraes, Marcelo Schneck de Paula Pessoa
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
• Programa de Pós-Graduação: Engenharia (Engenharia de Produção)
• País: BR
• Link de acesso: https://doi.org/10.11606/T.3.2010.tde-04042023-151129

As novas tecnologias estão mudando a forma como as empresas operam, através da virtualização dos processos de negócios, da integração da cadeia de fornecedores e da interação com o cliente. Ao permitir a conexão de processos e a interoperação de sistemas, a Tecnologia da Informação (TI) tornou-se um instrumento essencial nessa transformação, otimizando estruturas existentes e apoiando novas estruturas organizacionais. Nesse cenário, em face do desenvolvimento tecnológico, aplicar características virtuais surge como um meio de as empresas se diferenciarem e criarem valor para seu negócio. Assim, o objetivo geral da pesquisa consistiu em estabelecer um entendimento da virtualidade como um construto mensurável e trabalhar a relação entre virtualidade e percepção de desempenho por parte dos gestores, sendo o foco do estudo as empresas do setor de manufatura. Nesse contexto, o ponto primordial do trabalho foi identificar as dimensões e variáveis relacionadas à virtualidade das organizações e estabelecer uma relação causal com medidas de percepção sobre os indicadores de desempenho tanto operacional quanto financeiro das empresas. Para o desenvolvimento desta pesquisa, aplicou-se o método qualitativo combinado com o método quantitativo. Em conclusão, este estudo tem as seguintes contribuições gerenciais. Fundamentalmente, evidencia empiricamente um modelo tridimensional para explicar a virtualidade de uma organização, assim como um meio para avaliar o sincronismo no processo de virtualização de uma organização. Outro ponto importante é que o estudo orienta a respeito da necessidade de uma integração interna bem estruturada, com um banco de dados único e com aplicativos que tornam possível a transmissão, a integração e o processamento de dados originários de fornecedores e clientes.Destaca-se também em termos de contribuição deste trabalho a abordagem em torno das características virtuais que as empresas estão aplicando em suas operações, refletindo as suas escolhas conforme a estratégia adotada e o impacto no desempenho organizacional.