Imperialismo e produção do espaço urbano: a indústria do amianto e a construção da cidade de Minaçu-GO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Barbosa, Fábio de Macedo Tristão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-09042014-123754/
Resumo: A pesquisa que ora se apresenta ocupou-se do debate sobre o imperialismo como modo de ser do capitalismo contemporâneo e sua relação com o espaço urbano olhado a partir da indústria do amianto e, consequentemente, perpassando por temas como trabalho, saúde dos trabalhadores expostos ao amianto e movimentos sociais que defendem o banimento deste mineral. A forma genérica/universal do imperialismo expressa-se concretamente sob formas diversas nos diferentes lugares/partes do mundo. Cada parte anuncia o mundo no lugar e compõe o mosaico de lugares que forma a totalidade social imperialista. Portanto, do ponto de vista do método de interpretação, adota-se a dialética universal-particular refletida no modo pelo qual o imperialismo efetivamente se realiza. Este procedimento analítico coloca o desafio de fazer as reflexões necessárias relacionando teorias e fatos, de modo a identificar e compreender como os processos de ordem geral realizam-se em âmbito particular. E, em contrapartida as teorias e os conceitos, enquanto instrumentos de análise, permitiram que esse particular elucidado iluminasse a generalidade dos processos estudados relativos a exploração do amianto em Minaçu-Goiás. O recorte empírico da pesquisa é a indústria do amianto no que ela tem de mais universal e a cidade de Minaçu em Goiás no que ela tem de particular. A primeira relação entre estes dois fenômenos é justamente o fato de a cidade de Minaçu-GO abrigar a terceira maior mina de amianto do mundo e única da América Latina e do Brasil em atividade. Portanto, a indústria do amianto no Brasil tem sua base nesta pequena cidade do interior do Estado de Goiás à que pouca importância é dada nos mapas. No entanto, a cidade de Minaçu está no centro dos debates sobre os malefícios causados pelo amianto à saúde humana. A pergunta que se faz é: que espaço urbano é esse instituído pela indústria do amianto que domina e controla várias dimensões do viver na cidade de Minaçu-GO? Para tentar responder a esta pergunta propõe-se a tese da urbanização autoritária.
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Portanto, do ponto de vista do método de interpretação, adota-se a dialética universal-particular refletida no modo pelo qual o imperialismo efetivamente se realiza. Este procedimento analítico coloca o desafio de fazer as reflexões necessárias relacionando teorias e fatos, de modo a identificar e compreender como os processos de ordem geral realizam-se em âmbito particular. E, em contrapartida as teorias e os conceitos, enquanto instrumentos de análise, permitiram que esse particular elucidado iluminasse a generalidade dos processos estudados relativos a exploração do amianto em Minaçu-Goiás. O recorte empírico da pesquisa é a indústria do amianto no que ela tem de mais universal e a cidade de Minaçu em Goiás no que ela tem de particular. A primeira relação entre estes dois fenômenos é justamente o fato de a cidade de Minaçu-GO abrigar a terceira maior mina de amianto do mundo e única da América Latina e do Brasil em atividade. Portanto, a indústria do amianto no Brasil tem sua base nesta pequena cidade do interior do Estado de Goiás à que pouca importância é dada nos mapas. No entanto, a cidade de Minaçu está no centro dos debates sobre os malefícios causados pelo amianto à saúde humana. A pergunta que se faz é: que espaço urbano é esse instituído pela indústria do amianto que domina e controla várias dimensões do viver na cidade de Minaçu-GO? Para tentar responder a esta pergunta propõe-se a tese da urbanização autoritária.This research starts with the analysis of the Imperialism as a stage of the todays capitalism and goes on the establish its relation with urban space and asbestos mining industry. Other topics connected to the asbestos industry are put together in this study such as: labor, worker`s health condition exposed to asbestos and social movements that defend a ban on asbestos mining and commercial activity. The generic/universal form of the Imperialism express itself concretely in many diverse way in different places/portions of the World. Every single portion reveals the World in that place and compounds the mosaic of places which forms the imperialist social totality.This analytical procedure puts the challenge of making the necessary reflexions with theories and facts in order to identify an understand how general process are translated to particular contexts. By doing so, theories and concepts as analytical tools helped that from a particular case study in light in Minaçu, a more general process regarding asbestos were better apprehended.This research empirical context is the asbestos mining industry in general and the city of Minaçu in Goias State (Brazil) a particular site. The linkage between particular and general is the fact that Minaçu town (GO) is has in its site the third largest asbestos mining ore in the World and the only in activity in Latin America and Brazil. Therefore, the mining industry in Brazil has its base in this small town in Goias countryside. This city is almost unseen in national map. Thats why, Minaçu Town is the center of many debates concerning the risks asbestos causes to human health care. The main question cast here is: what kind of urban space completely dominated by this mining industry was created in Minaçu-GO? In order to address this question this study proposes the theory of authoritarian urbanization.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSeabra, Odette Carvalho de LimaBarbosa, Fábio de Macedo Tristão2013-12-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-09042014-123754/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:47Zoai:teses.usp.br:tde-09042014-123754Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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