Estudo da ocorrência do Vórtices de Cabo Frio e de Cabo de São Tomé

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Newton, Tainá Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21135/tde-06022015-103910/
Resumo: A Corrente do Brasil (CB) é a Corrente de Contorno Oeste (CCO) que ocupa a parte mais externa da plataforma continental sudeste brasileira e o talude continental e está centrada entre as isóbatas de 200 e 1000 m (Stramma & England, 1999). A CB flui ao largo do sudeste brasileiro sustentando a característica das CCO\'s, que é apresentar intensa atividade de mesoescala (Campos, 1995). Dentre as feições formadas estão os Vórtices de Cabo de São Tomé (VCST) e Cabo Frio (VCF). As causas da grande atividade vortical da CB e processos envolvendo o crescimento dos meandros foram extensivamente estudados (Campos, 1995; Silveira et. al. 2004). No entanto, o conhecimento acerca dos padrões de ocorrência dessas feições, ainda não é completo. Esse é o objetivo desse estudo, no qual foram utilizados, dados hidrográficos e de corrente de três Comissões Oceanográficas para localizar o Eixo de Velocidade Máxima da CB, utilizado para nortear a digitalização manual dos VCF e VCST sobre de um conjunto de 8 anos de imagens MODIS de TSM no período de 2003-2010. As curvas digitalizadas foram analisadas estatisticamente. Dos 258 vórtices que foram digitalizados 101 são relativos ao VCST e 157 relativos ao VCF, o que representou uma ocorrência de 60,14% nas imagens analisadas. O VCF apresentou um padrão mais propagante no verão e padrão de crescimento estacionário com o desprendimento de alguns vórtices na direção sul no outono e inverno. Todas as estações evidenciaram que 24º S - 42º W é a região de formação do VCF. O VCST apresentou um padrão de crescimento estacionário para as quatro estações, com o desprendimento de alguns vórtices isolados principalmente no outono e inverno. A maior concentração de curvas se deu em 22,5º S - 40,5º W, evidenciando o seu sítio de formação. A primavera apresentou maior alternância de formação entre os dois vórtices. A maior simultaneidade foi encontrada no verão. A média de tamanho do eixo maior foi de 73,13 km para o VCST e 112,03 km para o VCF. No que tange à forma, ambos são preferencialmente elípticos, tendo o VCF direção de crescimento NE - SO e o VCST direção L - O. Os tamanhos máximos do eixo maior de ambos os vórtices (~200 km) foram encontrados em 2010, um ano aparentemente atípico.
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Esse é o objetivo desse estudo, no qual foram utilizados, dados hidrográficos e de corrente de três Comissões Oceanográficas para localizar o Eixo de Velocidade Máxima da CB, utilizado para nortear a digitalização manual dos VCF e VCST sobre de um conjunto de 8 anos de imagens MODIS de TSM no período de 2003-2010. As curvas digitalizadas foram analisadas estatisticamente. Dos 258 vórtices que foram digitalizados 101 são relativos ao VCST e 157 relativos ao VCF, o que representou uma ocorrência de 60,14% nas imagens analisadas. O VCF apresentou um padrão mais propagante no verão e padrão de crescimento estacionário com o desprendimento de alguns vórtices na direção sul no outono e inverno. Todas as estações evidenciaram que 24º S - 42º W é a região de formação do VCF. O VCST apresentou um padrão de crescimento estacionário para as quatro estações, com o desprendimento de alguns vórtices isolados principalmente no outono e inverno. A maior concentração de curvas se deu em 22,5º S - 40,5º W, evidenciando o seu sítio de formação. A primavera apresentou maior alternância de formação entre os dois vórtices. A maior simultaneidade foi encontrada no verão. A média de tamanho do eixo maior foi de 73,13 km para o VCST e 112,03 km para o VCF. No que tange à forma, ambos são preferencialmente elípticos, tendo o VCF direção de crescimento NE - SO e o VCST direção L - O. Os tamanhos máximos do eixo maior de ambos os vórtices (~200 km) foram encontrados em 2010, um ano aparentemente atípico.The Brazil Current (BC) is the Western Boundary Current (WBC) flowing along the outer part of the Brazilian southeastern continental shelf and continental slope and is centered between the isobaths of 200 and 1000 m (Stramma & England, 1999). The BC flows off Brazilian Southeast Coast sustaining a feature of WBC\'s, which present intense mesoscale activity (Campos , 1995) . Among these features, the Cabo Frio Eddy (CFE) and Cabo de São Tomé Eddy (CSTE) are formed. The causes of the large eddy activity of the BC and the processes involving the growth of meanders have been extensively studied (Campos, 1995; Silveira et. al. 2004). However, the knowledge of the patterns of occurrence of these features is not complete yet. That is the goal of this study, in which were used, hydrographic and current data of three Oceanographic Cruises to locate the BC Maximum Velocity Axis, used to guide the manual scanning of the CFE and CSTE on a set of eight years (2003-2010) of MODIS SST images. The digitalized curves were analyzed statistically. Of the 258 vortices that have been scanned 101 are relative to CSTE and 157 related to the CFE, which represented 60.14 % of the occurrences in the total images analyzed. The CFE presented a propagating characteristic during the summer and steady growth with the release of some eddies southbound in the autumn and winter. All seasons showed that 24 º S - 42 º W is the region where the CFE is formed. The CSTE presented a steady growth for the four seasons, with the detachment of some isolated eddies mainly in autumn and winter. The largest concentration of curves occurred at 22.5 ° S - 40.5 ° W, showing that this is the site of its formation. The spring had the highest alternating formation between the two eddies. The most common concurrency was found in the summer. The average size of the major axis was 73.13 km for the CSTE and 112.03 km for the CFE. Regarding the form, both are preferably elliptical, with the CFE growth direction NE - SW and CSTE growth direction E - W. The maximum sizes of the major axis of both (~ 200 km) were found in 2010 , apparently an atypical year.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHarari, JosephNewton, Tainá Santos2014-02-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21135/tde-06022015-103910/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:56Zoai:teses.usp.br:tde-06022015-103910Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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