Água e metrópole: limites e expectativas do tempo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Mauricio Waldman
Orientador(a): Ariovaldo Umbelino de Oliveira
Banca de defesa: Marcos Bernardino de Carvalho, Arlete Moyses Rodrigues, Dirce Maria Antunes Suertegaray, Jose William Vesentini
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Geografia (Geografia Humana)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/T.8.2006.tde-20062007-152538
Resumo: Água e Metrópole, Limites e Expectativas do Tempo, é uma tese que analisa a dificuldade crescente das grandes metrópoles serem atendidas nas suas demandas por água. Esclarecendo a respeito da questão central deste trabalho, a hipótese básica é de que esta demanda não poderá ser satisfeita a não ser que se implantem mudanças radicais nas mais diversas escalas da vida humana. Neste sentido, este texto dedica grande atenção para a modalidade linear e progressiva da temporalidade que caracteriza a modernidade. Foi com base neste ordenamento do tempo que o mercado conquistou sua hegemonia na sociedade, entendimento que também permite compreender a forma como a relação com o meio ambiente passou a ser construída no pensamento ocidental. Com efeito, o debate relacionando água e metrópole não pode se isentar da articulação que estas duas temáticas sustentam com a questão socioambiental. As cidades correspondem ao principal ambiente de vida da humanidade nos dias atuais, assim como o espaço por excelência a partir do qual emana a ordenação temporal que caracteriza a modernidade. Ademais, é também no ambiente urbano, máxima expressão da hegemonia de um tempo subsidiado pelo mercado, que a exclusão social predomina, configurando um quadro marcado por todo tipo de contradições e dentre estas, a que tem se materializado pela sede. Nesta perspectiva, paralelamente ao levantamento das diferentes interfaces suscitadas pela questão dos recursos hídricos, enfoca a região metropolitana de São Paulo e do grande ABC, casos entendidos como emblemáticos para a compreensão desta problemática. Por fim, esta tese enseja a discussão de diversas contradições que perpassam pela sociedade contemporânea, tais como os limites institucionais frente à questão ambiental, a dimensão da expansão urbana e sua associação com a questão social e da utilização dos recursos hídricos, todas de fundamental importância para que se possa pensar num novo tempo, móvel para a construção de um novo espaço de vida, socialmente justo e ecologicamente responsável.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis Água e metrópole: limites e expectativas do tempo Water and metropolis: limits and expectations of the time 2006-04-10Ariovaldo Umbelino de OliveiraMarcos Bernardino de CarvalhoArlete Moyses RodriguesDirce Maria Antunes SuertegarayJose William VesentiniMauricio WaldmanUniversidade de São PauloGeografia (Geografia Humana)USPBR Environment Espaço Hidric resources Meio ambiente Metrópole Metropolis Recursos hídricos Space. Tempo Time Água e Metrópole, Limites e Expectativas do Tempo, é uma tese que analisa a dificuldade crescente das grandes metrópoles serem atendidas nas suas demandas por água. Esclarecendo a respeito da questão central deste trabalho, a hipótese básica é de que esta demanda não poderá ser satisfeita a não ser que se implantem mudanças radicais nas mais diversas escalas da vida humana. Neste sentido, este texto dedica grande atenção para a modalidade linear e progressiva da temporalidade que caracteriza a modernidade. Foi com base neste ordenamento do tempo que o mercado conquistou sua hegemonia na sociedade, entendimento que também permite compreender a forma como a relação com o meio ambiente passou a ser construída no pensamento ocidental. Com efeito, o debate relacionando água e metrópole não pode se isentar da articulação que estas duas temáticas sustentam com a questão socioambiental. As cidades correspondem ao principal ambiente de vida da humanidade nos dias atuais, assim como o espaço por excelência a partir do qual emana a ordenação temporal que caracteriza a modernidade. Ademais, é também no ambiente urbano, máxima expressão da hegemonia de um tempo subsidiado pelo mercado, que a exclusão social predomina, configurando um quadro marcado por todo tipo de contradições e dentre estas, a que tem se materializado pela sede. Nesta perspectiva, paralelamente ao levantamento das diferentes interfaces suscitadas pela questão dos recursos hídricos, enfoca a região metropolitana de São Paulo e do grande ABC, casos entendidos como emblemáticos para a compreensão desta problemática. Por fim, esta tese enseja a discussão de diversas contradições que perpassam pela sociedade contemporânea, tais como os limites institucionais frente à questão ambiental, a dimensão da expansão urbana e sua associação com a questão social e da utilização dos recursos hídricos, todas de fundamental importância para que se possa pensar num novo tempo, móvel para a construção de um novo espaço de vida, socialmente justo e ecologicamente responsável. Water and Metropolis, Limits and Expectations of the Time, is a thesis that analyzes the increasing difficulty of the great metropolises to be taken care of its demands for water. The central discussion of this work, its hypothesis, is that this demand could not be satisfied unless radical changes in the most diverse scales of the human being life are implanted. Therefore, this text dedicates great attention for the linear and gradual modality of the temporality that characterizes modernity. It was based in this order of the time that the market conquered its hegemony in the society, this study also point to understand how the occidental thinking constructs its relation with the environment. The debate relating water and metropolis cannot be exempt of the articulation that these two thematic support with the ambiental and social discussion. The cities correspond to the main environment of life of the humanity in the current days, as well as the space par excellence from which emanate the secular ordinance that characterizes modernity. Moreover, is also in the urban environment, maximum expression of the hegemony of a time subsidized by market, that the social exclusion predominates, configuring a picture marked for all type of contradictions and among these, the water scarcity. In this perspective, parallel to the survey of the different interfaces excited for the question of the hidrics resources, this research focus the region metropolitan of São Paulo and the Grande ABC, both understood as emblematic for the understanding of this problematic. Finally, this thesis intends the quarrel of diverse and typical contradictions that the society contemporary, such as the institutional limits to the environmental questions, the dimension of the urban expansion and its association with the social matter and the use of the hidric resources. All these matters are fundamental for thinking a new time, capable to construct a new space of life, socially just and too with environmentalist responsible. https://doi.org/10.11606/T.8.2006.tde-20062007-152538info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T19:31:24Zoai:teses.usp.br:tde-20062007-152538Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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