A experiência paulistana na implantação dos parques lineares. Estudo do Parque Linear Itaim
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Link de acesso: | https://doi.org/10.11606/D.16.2019.tde-17012019-183428 |
Resumo: | Entre 2007 e 2013, a Prefeitura de São Paulo implantou 20 parques lineares, principalmente em áreas periféricas. Estes espaços livres para lazer, circulação, drenagem e preservação ambiental tornaram, em sua maioria, os principais espaços públicos dos bairros, abrigando desde ações cotidianas até eventos comunitários. A diferença existente entre o acesso livre do parque linear e o acesso controlado do parque tradicional exige novos métodos de gestão dos espaços livres, mais suscetíveis a fatores externos. Em áreas periféricas, onde a presença do Estado e da esfera pública são menores que em áreas centrais ou de interesse público, o parque linear é exemplo de como os conflitos sociais, a desigualdade, o crime e a precariedade de serviços públicos estão ainda presentes no cotidiano desses moradores. O espaço púbico é local de mediação de conflitos, encontros, negociações, diálogos, reconhecimento do outro, diversidade e pluralidade, no qual o gestor público é o mediador dessas ações. Essas qualidades do espaço público ganham mais importância a partir da proposta da Prefeitura de conceder os parques municipais para gestão privada, pois o interesse público pode ser sucedido pela intenção privada de usar o espaço público como forma de geração de renda. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis A experiência paulistana na implantação dos parques lineares. Estudo do Parque Linear Itaim Dado não fornecido pelo autor. 2018-03-21Fabio Mariz GonçalvesAlejandra Maria DevecchiJonathas Magalhães Pereira da SilvaWellington Tohoru NaganoUniversidade de São PauloArquitetura e UrbanismoUSPBR Espaço público Espaços livres Open spaces Parks Parques Public space Entre 2007 e 2013, a Prefeitura de São Paulo implantou 20 parques lineares, principalmente em áreas periféricas. Estes espaços livres para lazer, circulação, drenagem e preservação ambiental tornaram, em sua maioria, os principais espaços públicos dos bairros, abrigando desde ações cotidianas até eventos comunitários. A diferença existente entre o acesso livre do parque linear e o acesso controlado do parque tradicional exige novos métodos de gestão dos espaços livres, mais suscetíveis a fatores externos. Em áreas periféricas, onde a presença do Estado e da esfera pública são menores que em áreas centrais ou de interesse público, o parque linear é exemplo de como os conflitos sociais, a desigualdade, o crime e a precariedade de serviços públicos estão ainda presentes no cotidiano desses moradores. O espaço púbico é local de mediação de conflitos, encontros, negociações, diálogos, reconhecimento do outro, diversidade e pluralidade, no qual o gestor público é o mediador dessas ações. Essas qualidades do espaço público ganham mais importância a partir da proposta da Prefeitura de conceder os parques municipais para gestão privada, pois o interesse público pode ser sucedido pela intenção privada de usar o espaço público como forma de geração de renda. Between 2007 and 2013, the City of São Paulo implemented 20 linear parks throughout the city, mainly on the outskirts areas. Those open spaces created for leisure, circulation, drainage and environmental protection became, mostly, the main public spaces of the districts, used for daily activities and community events. The difference between the linear park free access and the traditional park controlled access requires new management methods of the open spaces, more susceptible to external factors. On the outskirts areas, where the State presence, public interests and the public life are less frequent than on the central areas, the linear park is an example of how the social conflicts, the inequality, the crime and the lack of public services are still present in the dwellers\' life. The public space is the place for mediation of conflicts, meetings, agreements, dialogues, recognition of the other, diversity and plurality, where the public manager is the mediator of those actions. Those public spaces qualities acquire more relevance from the City of São Paulo\'s plans to transfer the municipal parks to private management, because the public interest can be displaced by the private interest to use the public space as a way to revenues. https://doi.org/10.11606/D.16.2019.tde-17012019-183428info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T19:10:01Zoai:teses.usp.br:tde-17012019-183428Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-04-09T23:21:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Entre 2007 e 2013, a Prefeitura de São Paulo implantou 20 parques lineares, principalmente em áreas periféricas. Estes espaços livres para lazer, circulação, drenagem e preservação ambiental tornaram, em sua maioria, os principais espaços públicos dos bairros, abrigando desde ações cotidianas até eventos comunitários. A diferença existente entre o acesso livre do parque linear e o acesso controlado do parque tradicional exige novos métodos de gestão dos espaços livres, mais suscetíveis a fatores externos. Em áreas periféricas, onde a presença do Estado e da esfera pública são menores que em áreas centrais ou de interesse público, o parque linear é exemplo de como os conflitos sociais, a desigualdade, o crime e a precariedade de serviços públicos estão ainda presentes no cotidiano desses moradores. O espaço púbico é local de mediação de conflitos, encontros, negociações, diálogos, reconhecimento do outro, diversidade e pluralidade, no qual o gestor público é o mediador dessas ações. Essas qualidades do espaço público ganham mais importância a partir da proposta da Prefeitura de conceder os parques municipais para gestão privada, pois o interesse público pode ser sucedido pela intenção privada de usar o espaço público como forma de geração de renda. |
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