Estudo das variáveis utilizadas na decisão de compras no comércio varejista de alimentos de auto-serviço supermercados
Ano de defesa: | 2002 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Não Informado pela instituição
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-16112004-132847/ |
Resumo: | As transformações na economia brasileira especialmente após a era do Real-1994- geraram uma série de mudanças na gestão das empresas especificamente em seus processos operacionais. Fazendo uma análise entre o IPC e o IPA, no período de 1994 a maio de 2002, foi constatada a existência da tendência dos preços no atacado terem uma variação superior nos meses de julho de 2001 a abril de 2002. Com base nessa comparação dos índices verifica-se que as empresas do comércio varejista possuem uma redução crescente de suas margens de lucro e são obrigadas a otimizarem a gestão de sua operação para garantir sua continuidade. Baseando-se nesse fato foi elaborado este estudo sobre o varejo de alimentos de auto-serviço supermercados, no qual busca-se identificar quais as variáveis que são utilizadas na decisão de compra. O varejo de auto-serviço é aquele no qual o consumidor possui a liberdade de escolher os produtos a serem adquiridos sem o auxilio direto de vendedores, depois de efetuada a escolha ele dirigi-se aos check-out e efetua o pagamento. O processo de gestão logística dos supermercados refere-se à aquisição dos produtos, movimentação, armazenamento, distribuição dos produtos às lojas. Dentre essas atividades operacionais está a de compra. Para que seja otimizado o resultado da área de compras é necessário que o gestor escolha a alternativa que contribui com o maior montante ao resultado da empresa. A elaboração das alternativas só é possível com base na analise das variáveis de decisão, que são aquelas que estão sob o domínio do gestor ou que pelo menos ele tenha influência e responsabilidade nas suas conseqüências. Dessa maneira são selecionadas dezessete variáveis de decisão: freqüência de compras, volume de compras, natureza da demanda, preço, tipos de produtos, estoques, distribuição dos produtos, fornecedor, organização de compras, estilo do comprador, sistema de informações, prazo de pagamento, qualidade, mix dos produtos, frete e seguro, impostos e validade dos produtos. Essas variáveis são estudadas e foi feita uma pesquisa empírica para conhecer a realidade da utilização das dezessete variáveis citadas acima. A metodologia aplicada foi a de entrevista semi-estruturada em uma amostra intencional, não probabilística, de três redes de supermercados, nas quais, foram entrevistados os diretores comerciais, os compradores, os gestores dos centros de distribuição e analistas de informações e controles, quando existentes. Como resultado da pesquisa foram identificadas que 76% (setenta e seis), ou seja, 13 variáveis, são utilizadas pelas três redes de supermercados e os outros 24% (vinte e quatro), ou seja, cinco variáveis, apenas por duas redes. Em relação às variáveis utilizadas pelas três redes o comportamento, no sentido de como são elaboradas as alternativas de decisão proveniente dessas variáveis, não é convergente, pois só cinco variáveis, em um total de 38% (trinta e oito) das utilizadas pelas três redes são utilizadas de modo semelhante em duas redes, apenas uma variável das quatro utilizadas por duas redes apresentam esse comportamento convergente. Dentre os 76% das variáveis utilizadas, pelas três redes, apenas cinco possuem convergência de comportamento. Com base nos resultados da pesquisa empírica ficou constatado que todas as dezessete variáveis pesquisadas são importantes, mas que nem todas as redes as utilizam, e que das variáveis utilizadas o grau de convergência dos procedimentos é de 29% (vinte e nove) das variáveis, gerando assim impactos diferenciados nos resultados da área de compras. |
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