Efeitos de histórias de cooperação e não-cooperação sobre a produção de iniquidade desfavorável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Suarez, Carla Jordão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-11122015-100917/
Resumo: O presente trabalho investigou o efeito de histórias de cooperação e não-cooperação sobre a escolha de um participante entre uma alternativa de cooperação e uma alternativa individual. Os participantes formaram duplas com um confederado e ambos escolheram entre cartões azuis e verdes. Cooperação foi definida como o participante e o confederado escolherem o cartão azul e a alternativa individual foi definida como um ou ambos escolherem o cartão verde. Os participantes foram expostos a três fases experimentais: Fase Inicial, Fase de História e Fase de Teste. Na Fase Inicial (4 tentativas) e na Fase de História (15 tentativas), quando o participante e confederado escolhiam o cartão azul, o participante recebia 5 pontos e o confederado 2 pontos. Quando um dos dois ou ambos escolhiam o cartão verde, ambos recebiam 2 pontos. Na Fase de Teste (15 tentativas), quando o participante e confederado escolhiam o cartão azul, o confederado recebia 5 pontos e o participante 2 pontos. Caso um ou ambos escolhessem o cartão verde, os dois recebiam 2 pontos. Os participantes foram distribuídos em dois grupos (Cooperação e Individual) que se diferenciavam pela escolha do confederado. Em ambos os grupos, na Fase Inicial, o confederado escolheu o cartão verde e azul alternadamente. Na Fase de História e na Fase de Teste do Grupo Cooperação, o confederado escolheu o cartão azul em todas as tentativas. Enquanto que no Grupo Individual, o confederado escolheu o cartão verde na Fase de História e o cartão azul na Fase de Teste. Os resultados indicaram que os participantes do Grupo Cooperação escolheram o cartão azul em aproximadamente 11 de 15 tentativas na Fase de Teste, produzindo iniquidade desfavorável para ele, enquanto os do Grupo Individual escolheram o cartão azul aproximadamente em 1 de 15 tentativas. Conclui-se que a escolha de um dos participantes (ou confederado) de uma dupla entre produzir ou não iniquidade favorável para o outro participante precisa ser cuidadosamente considerada nos estudos sobre cooperação, já que pode alterar inclusive a função da iniquidade de reforços
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Na Fase Inicial (4 tentativas) e na Fase de História (15 tentativas), quando o participante e confederado escolhiam o cartão azul, o participante recebia 5 pontos e o confederado 2 pontos. Quando um dos dois ou ambos escolhiam o cartão verde, ambos recebiam 2 pontos. Na Fase de Teste (15 tentativas), quando o participante e confederado escolhiam o cartão azul, o confederado recebia 5 pontos e o participante 2 pontos. Caso um ou ambos escolhessem o cartão verde, os dois recebiam 2 pontos. Os participantes foram distribuídos em dois grupos (Cooperação e Individual) que se diferenciavam pela escolha do confederado. Em ambos os grupos, na Fase Inicial, o confederado escolheu o cartão verde e azul alternadamente. Na Fase de História e na Fase de Teste do Grupo Cooperação, o confederado escolheu o cartão azul em todas as tentativas. Enquanto que no Grupo Individual, o confederado escolheu o cartão verde na Fase de História e o cartão azul na Fase de Teste. Os resultados indicaram que os participantes do Grupo Cooperação escolheram o cartão azul em aproximadamente 11 de 15 tentativas na Fase de Teste, produzindo iniquidade desfavorável para ele, enquanto os do Grupo Individual escolheram o cartão azul aproximadamente em 1 de 15 tentativas. Conclui-se que a escolha de um dos participantes (ou confederado) de uma dupla entre produzir ou não iniquidade favorável para o outro participante precisa ser cuidadosamente considerada nos estudos sobre cooperação, já que pode alterar inclusive a função da iniquidade de reforçosThis study aimed to investigate what is the effect of different stories of cooperation and non-cooperation on the choice of a participant of a cooperation alternative and a single alternative. Participants worked in pairs with a confederate, and each pair had the task of choosing between a blue card and a green card. If the participant and the confederate chose the blue card, cooperation alternative came into effect; if either or both choose the green card, the individual alternative entered into force. Participants were exposed to three experimental phases: Initial Phase, Phase History and Test Phase. In the Initial Phase (four attempts) and History Phase (fifteen attempts), when the participant and confederate chose the blue card, the participant received 5 points and the confederate 2 points. When either or both chose green cards, both received 2 points. In the Test Phase (fifteen attempts), when the participant and confederate chose the blue card, the confederate received 5 points and the participant 2 points. If either or both choose the green card, both received 2 points. Participants were divided into two groups (Cooperation and Single), that differed by the choice of confederate. In both groups, in the Initial Phase, the confederate chose the blue card and green alternately. In Phase History and Test Phase of Cooperation Group, the confederate chose the blue card in all attempts. While in the Individual Group the confederate chose the green card in the History Phase and the blue card in the Test Phase. Results indicated that the participants of the Cooperation Group chose the blue card more than 11 of the attempts in the Test Phase, producing unfavorable iniquity for it; while the Individual Group chose at least 2 of attempts. We conclude that the experimental history is an important variable to be considered in studies of cooperation, and the fact that the reinforcements of iniquity does or does not aversive properties depends more on other variables than necessarily of iniquity itselfBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBenvenuti, Marcelo FrotaSuarez, Carla Jordão2015-08-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-11122015-100917/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:58Zoai:teses.usp.br:tde-11122015-100917Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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