Determinação de cromo hexavalente no ambiente de trabalho de galvonoplastias e em fluído biológico de trabalhadores
Ano de defesa: | 1991 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Link de acesso: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46133/tde-20082008-092003/ |
Resumo: | Avaliação ambiental, biológica e médica foram realizadas em 17 cromadores de 9 galvânicas do Estado de São Paulo, sendo cinco de cromo decorativo e quatro de cromo duro. O ar do ambiente de trabalho foi coletado individual e estacionariamente durante a semana de trabalho. Amostras de urina dos cromadores, foram coletadas no início e final do período de trabalho, encontrando-se uma correlação entre cromo urinário final e cromo no ar de 0,5. Usou-se a Absorção Atômica com Forno de Grafite GFAAS para determinar-se a concentração de cromo no ar ( Cr-ar) e cromo urinário ( Cr-U). O cromo hexavalente Cr (VI) foi extraído dos filtros de membrana de PVC com porosidade 5 µm com o tampão ácido acético/acetato de sódio, com a complexação do Cr (VI) feita por APDC. O complexo foi extraído com MIK. O limite de detecção foi de 1,1 µg/L. O Cr-U foi analisado diretamente por GFAAS com o limite de detecção 0,50 µg/L utilizando-se como modificador de matriz, nitrato de magnésio hexahidratado. Sem o modificador de matriz o limite de detecção foi de 0,14 µg/L. As concentrações de Cr (VI) no ar nas galvânicas de cromo decorativo variaram de 0,3 a 64,6 µg/m3 e nas de cromo duro variaram de 4,1 a 72,8 µg/m3 , mostrando a inadequação de alguns sistemas de exaustão. 60% dos cromadores das galvânicas de cromo duro tinham o septo nasal perfurado e todos os cromadores avaliados clinicamente tinham alterações nas vias aéreas superiores. O Cr-Uf que é utilizado como indicador biológico para compostos solúveis de cromo hexavalente, em muitos casos seus valores deram menores que o Cr-Ui, necessitando-se de estudos mais aprofundados quanto a esse aspecto, para evitar que o trabalhador possa ser prejudicado com resultados nem sempre condizentes com sua exposição. |
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Determinação de cromo hexavalente no ambiente de trabalho de galvonoplastias e em fluído biológico de trabalhadoresDetermination of hexavalente chorium in electroplating workplace and in workers´ body-fluidAvaliação ambientalCromo hexavalenteElectroplatingEnvironmental evaluationGalvanoplastiaHexavalent chromiumQuímica analítica ambientalToxicologia ocupacionalAvaliação ambiental, biológica e médica foram realizadas em 17 cromadores de 9 galvânicas do Estado de São Paulo, sendo cinco de cromo decorativo e quatro de cromo duro. O ar do ambiente de trabalho foi coletado individual e estacionariamente durante a semana de trabalho. Amostras de urina dos cromadores, foram coletadas no início e final do período de trabalho, encontrando-se uma correlação entre cromo urinário final e cromo no ar de 0,5. Usou-se a Absorção Atômica com Forno de Grafite GFAAS para determinar-se a concentração de cromo no ar ( Cr-ar) e cromo urinário ( Cr-U). O cromo hexavalente Cr (VI) foi extraído dos filtros de membrana de PVC com porosidade 5 µm com o tampão ácido acético/acetato de sódio, com a complexação do Cr (VI) feita por APDC. O complexo foi extraído com MIK. O limite de detecção foi de 1,1 µg/L. O Cr-U foi analisado diretamente por GFAAS com o limite de detecção 0,50 µg/L utilizando-se como modificador de matriz, nitrato de magnésio hexahidratado. Sem o modificador de matriz o limite de detecção foi de 0,14 µg/L. As concentrações de Cr (VI) no ar nas galvânicas de cromo decorativo variaram de 0,3 a 64,6 µg/m3 e nas de cromo duro variaram de 4,1 a 72,8 µg/m3 , mostrando a inadequação de alguns sistemas de exaustão. 60% dos cromadores das galvânicas de cromo duro tinham o septo nasal perfurado e todos os cromadores avaliados clinicamente tinham alterações nas vias aéreas superiores. O Cr-Uf que é utilizado como indicador biológico para compostos solúveis de cromo hexavalente, em muitos casos seus valores deram menores que o Cr-Ui, necessitando-se de estudos mais aprofundados quanto a esse aspecto, para evitar que o trabalhador possa ser prejudicado com resultados nem sempre condizentes com sua exposição.Environmental, biological and medical evaluations was made in 17th workers of 9 chrome plating plants of the State of Sao Paulo, being 5 of decorative chrome plating and 4 of hard chrome plating. Environmental air samples were individual and stationarily collected during are week. Worker\'s urine samples were collected in the starting and in the end of the working period and it was obtained a correlation of 0,5 between the final urine chromium content and chromium air content. Graphite Furnace Atomic Absorption Spectrometry GFAAS was used for the determination of the chromium levels in the air (Cr-air) and in the urine(Cr-U). The Cr (VI) was extrated of the PVC membrane filters with an acetic acid/sodium acetate buffer and the Cr (VI) was isolated with APDC/MIBK. The detection limit obtained was 1,1 µg/L. The Cr-U was analised directly by GFAAS and the detection limit obtained was 0,50 µg/L, using magnesium Nitrate as matrix modifier and 0,14 µg/L without matrix modifier. The Cr (VI) concentration in the air was in the range of 0,3 to 64,6 µg/m3 in the decorative chrome plating and of 4,1 to 72,8 µg/m3 in the hard chrome plating, showing that the exhaust systems were inadequate. 60% of the workers of the hard chrome plating had perforation in the nasal cartilage and alI workers clinically evaluated presented alterations in the upper respiratory airway. The Cr-Uf that is used as biological indicator for the Cr(VI) soluble compounds, in many cases presented lower levels that the Cr-Ui showing that it is necessary more studies about this subject. In order to present inadequated results concerning the worker\'s exposition.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPOliveira, Elisabeth deSilva, Carlos Sergio da1991-09-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46133/tde-20082008-092003/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:56Zoai:teses.usp.br:tde-20082008-092003Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Avaliação ambiental, biológica e médica foram realizadas em 17 cromadores de 9 galvânicas do Estado de São Paulo, sendo cinco de cromo decorativo e quatro de cromo duro. O ar do ambiente de trabalho foi coletado individual e estacionariamente durante a semana de trabalho. Amostras de urina dos cromadores, foram coletadas no início e final do período de trabalho, encontrando-se uma correlação entre cromo urinário final e cromo no ar de 0,5. Usou-se a Absorção Atômica com Forno de Grafite GFAAS para determinar-se a concentração de cromo no ar ( Cr-ar) e cromo urinário ( Cr-U). O cromo hexavalente Cr (VI) foi extraído dos filtros de membrana de PVC com porosidade 5 µm com o tampão ácido acético/acetato de sódio, com a complexação do Cr (VI) feita por APDC. O complexo foi extraído com MIK. O limite de detecção foi de 1,1 µg/L. O Cr-U foi analisado diretamente por GFAAS com o limite de detecção 0,50 µg/L utilizando-se como modificador de matriz, nitrato de magnésio hexahidratado. Sem o modificador de matriz o limite de detecção foi de 0,14 µg/L. As concentrações de Cr (VI) no ar nas galvânicas de cromo decorativo variaram de 0,3 a 64,6 µg/m3 e nas de cromo duro variaram de 4,1 a 72,8 µg/m3 , mostrando a inadequação de alguns sistemas de exaustão. 60% dos cromadores das galvânicas de cromo duro tinham o septo nasal perfurado e todos os cromadores avaliados clinicamente tinham alterações nas vias aéreas superiores. O Cr-Uf que é utilizado como indicador biológico para compostos solúveis de cromo hexavalente, em muitos casos seus valores deram menores que o Cr-Ui, necessitando-se de estudos mais aprofundados quanto a esse aspecto, para evitar que o trabalhador possa ser prejudicado com resultados nem sempre condizentes com sua exposição. |
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