Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Petersohn Junior, Egon lattes
Orientador(a): Couto, Gustavo Henrique lattes
Banca de defesa: Couto, Gustavo Henrique, Maciel, Giselle Maria, Santos, Marcelo Müller dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4251
Resumo: Nanocelulose bacteriana é um tipo de celulose produzido na forma de membrana hidrogel por algumas bactérias e que possui propriedades únicas, tais como, elevada pureza e cristalinidade, alta capacidade de retenção de água (>98%), resistência mecânica, estrutura tridimensional das fibrilas de celulose em escala nanométrica e biocompatibilidade. A papaína é uma protease vegetal de amplo uso comercial, principalmente na indústria de alimentos, cosmética e na área médica. O estudo teve como objetivo produzir e utilizar a membrana de nanocelulose bacteriana para imobilizar papaína empregando dois métodos - adsorção e reticulação – visando avaliar o biopolímero quanto a atividade proteolítica sob diferentes condições reacionais e seu reuso. Membranas nanocelulose bacteriana foram produzidas por cultivo estático de Gluconacetobacter sp. Após 5-7 dias de cultivo a 28 °C foram produzidas membranas num rendimento de 5,3 g/L de meio de cultivo (peso seco). A melhor faixa de pH para imobilização por ambas as técnicas foi próxima ao neutro. A temperatura ótima de hidrólise de azocaseína nas duas formas da papaína imobilizada ficou entre 70-80 °C, com um pH ótimo de atividade sendo 7,0. Com relação a estabilidade após incubação prévia de 2 h em diferentes pHs, a papaína livre apresentou maior estabilidade nos pHs 3, 7, e 11 que as formas imobilizadas na membrana de nanocelulose bacteriana. Considerando a estabilidade frente a temperaturas elevadas, após incubação a 75 °C durante 2 h, a papaína imobilizada pelo método de adsorção apresentou 81% de atividade residual contra 43 % de atividade residual da forma livre. A atividade relativa residual medida após 4 horas de pré-incubação em diferentes solventes orgânicos, a papaína imobilizada por adsorção apresentou elevada estabilidade frente ao etanol (96,4% contra 85,6% da papaína livre) ao passo que a papaína imobilizada por reticulação teve uma maior estabilidade ao dimetilsulfóxido (35,2% contra 0,5% da papaína livre). Frente ao hexano, as duas formas imobilizadas de papaína apresentaram atividades residuais equivalentes (92,3% para as duas contra 83,7% da forma livre). A incubação durante 1 h com metais bivalentes (20 mM) mostrou atividade residual 13,4% e 29,5% em relação ao cobre e 16,2% e 34,2% para o zinco nas formas imobilizadas de papaína por adsorção e reticulação, respectivamente. Após sete ciclos de reuso a papaína imobilizada por reticulação apresentou 53,5% de sua atividade original sendo de 31,6 % para a imobilizada por adsorção. A estocagem a 28 °C a seco da forma imobilizada por reticulação e adsorção permitiu a manutenção de 100 e 80% de sua atividade proteolítica, respectivamente, após 4 semanas. Os resultados mostram que é possível agregar características novas tanto para a enzima quanto para a nanocelulose em si, com possibilidade de aplicação como curativos com ação desbridante.
id UTFPR-12_cd890b6b049f0b6a83ff62a7ce229abd
oai_identifier_str oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/4251
network_acronym_str UTFPR-12
network_name_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
repository_id_str
spelling 2019-07-26T12:38:15Z2021-03-272019-07-26T12:38:15Z2019-03-27PETERSOHN JUNIOR, Egon. Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana. 2019. 119 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2019.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4251Nanocelulose bacteriana é um tipo de celulose produzido na forma de membrana hidrogel por algumas bactérias e que possui propriedades únicas, tais como, elevada pureza e cristalinidade, alta capacidade de retenção de água (>98%), resistência mecânica, estrutura tridimensional das fibrilas de celulose em escala nanométrica e biocompatibilidade. A papaína é uma protease vegetal de amplo uso comercial, principalmente na indústria de alimentos, cosmética e na área médica. O estudo teve como objetivo produzir e utilizar a membrana de nanocelulose bacteriana para imobilizar papaína empregando dois métodos - adsorção e reticulação – visando avaliar o biopolímero quanto a atividade proteolítica sob diferentes condições reacionais e seu reuso. Membranas nanocelulose bacteriana foram produzidas por cultivo estático de Gluconacetobacter sp. Após 5-7 dias de cultivo a 28 °C foram produzidas membranas num rendimento de 5,3 g/L de meio de cultivo (peso seco). A melhor faixa de pH para imobilização por ambas as técnicas foi próxima ao neutro. A temperatura ótima de hidrólise de azocaseína nas duas formas da papaína imobilizada ficou entre 70-80 °C, com um pH ótimo de atividade sendo 7,0. Com relação a estabilidade após incubação prévia de 2 h em diferentes pHs, a papaína livre apresentou maior estabilidade nos pHs 3, 7, e 11 que as formas imobilizadas na membrana de nanocelulose bacteriana. Considerando a estabilidade frente a temperaturas elevadas, após incubação a 75 °C durante 2 h, a papaína imobilizada pelo método de adsorção apresentou 81% de atividade residual contra 43 % de atividade residual da forma livre. A atividade relativa residual medida após 4 horas de pré-incubação em diferentes solventes orgânicos, a papaína imobilizada por adsorção apresentou elevada estabilidade frente ao etanol (96,4% contra 85,6% da papaína livre) ao passo que a papaína imobilizada por reticulação teve uma maior estabilidade ao dimetilsulfóxido (35,2% contra 0,5% da papaína livre). Frente ao hexano, as duas formas imobilizadas de papaína apresentaram atividades residuais equivalentes (92,3% para as duas contra 83,7% da forma livre). A incubação durante 1 h com metais bivalentes (20 mM) mostrou atividade residual 13,4% e 29,5% em relação ao cobre e 16,2% e 34,2% para o zinco nas formas imobilizadas de papaína por adsorção e reticulação, respectivamente. Após sete ciclos de reuso a papaína imobilizada por reticulação apresentou 53,5% de sua atividade original sendo de 31,6 % para a imobilizada por adsorção. A estocagem a 28 °C a seco da forma imobilizada por reticulação e adsorção permitiu a manutenção de 100 e 80% de sua atividade proteolítica, respectivamente, após 4 semanas. Os resultados mostram que é possível agregar características novas tanto para a enzima quanto para a nanocelulose em si, com possibilidade de aplicação como curativos com ação desbridante.Bacterial nanocellulose is a type of cellulose produced in the form of a hydrogel membrane by some bacteria and has unique properties such as high purity and crystallinity, high water retention capacity (> 98%), mechanical strength, threedimensional structure of fibrils of cellulose at nanometric scale and biocompatibility. Papain is a plant protease of wide commercial use, mainly in the food, cosmetic and medical industry. The study aimed to produce and use bacterial nanocelulose membrane to immobilize papain using two methods - adsorption and crosslinking - to evaluate the biopolymer as the proteolytic activity under different reaction conditions and its reuse. Bacterial nanocellulose membranes were produced by static culture of Gluconacetobacter sp. After 5-7 days of culturing at 28 °C membranes were produced in a yield of 5.3 g/L of culture medium (dry weight). The best pH range for immobilization by both techniques was close to neutral. The optimum azocasein hydrolysis temperature in the two forms of immobilized papain was between 70-80 °C, with an optimum pH of activity being 7.0. Regarding the stability after 2 h incubation at different pHs, free papain presented higher stability at pHs 3, 7, and 11 than the forms immobilized on the bacterial nanocellulose membrane. Already considering stability to high temperatures, after incubation at 75 °C for 2 h, papain immobilized by the adsorption method presented 81% residual activity against only 43% residual free form activity. Regarding the residual relative activity measured after 4 hours of preincubation in different organic solvents, papain immobilized by adsorption presented high stability against ethanol (96.4% of residual relative activity against 85.6% of free papain) whereas papain immobilized by crosslinking had a higher stability to dimethylsulfoxide (35.2% residual activity versus 0.5% free papain). Compared to hexane, the two immobilized forms of papain showed equivalent residual activities (92.3% for the two forms versus 83.7% of the free form). Incubation for 1 h with bivalent metals (20 mM) showed residual activity 13.4% and 29.5% relative to copper and 16.2% and 34.2% for zinc in the immobilized forms of papain by adsorption and crosslinking , respectively. After seven cycles of reuse the papain immobilized by crosslinking presented 53.5% of its original activity and 31.6% for the immobilized by adsorption. Storage at 28 °C in dry form of immobilized form by crosslinking allowed the maintenance of 100% of its proteolytic activity, while the immobilized by adsorption had 80% of its preserved activity after 4 weeks. The results show that it is possible to add new characteristics to both the enzyme and the nanocellulose itself, with the possibility of application as curatives with debriding action.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCuritibaPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia AmbientalUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::MICROBIOLOGIA APLICADACiências AmbientaisPapaínaEnzimas imobilizadasCeluloseBiorremediaçãoAdsorçãoNanocompósitos (Materiais)CiênciaPapainImmobilized enzymesCelluloseBioremediationAdsorptionNanocomposites (Materials)ScienceImobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacterianaImmobilization of papain on bacterial nanocellulose membranesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCuritibaCouto, Gustavo Henriquehttp://lattes.cnpq.br/0938907038656121Fontana, José Domingoshttp://lattes.cnpq.br/3662687391650257Couto, Gustavo HenriqueMaciel, Giselle MariaSantos, Marcelo Müller doshttp://lattes.cnpq.br/8327571296860888Petersohn Junior, Egoninfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALCT_PPGCTA_M_Petersohn Junior, Egon_2019.pdfCT_PPGCTA_M_Petersohn Junior, Egon_2019.pdfapplication/pdf2769708http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4251/1/CT_PPGCTA_M_Petersohn%20Junior%2c%20Egon_2019.pdff37387708f1772c2a3b9deb2c06d675bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4251/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTCT_PPGCTA_M_Petersohn Junior, Egon_2019.pdf.txtCT_PPGCTA_M_Petersohn Junior, Egon_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain214237http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4251/3/CT_PPGCTA_M_Petersohn%20Junior%2c%20Egon_2019.pdf.txt0ab9366d2dd53e40c5cac7830d5ce22aMD53THUMBNAILCT_PPGCTA_M_Petersohn Junior, Egon_2019.pdf.jpgCT_PPGCTA_M_Petersohn Junior, Egon_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4251/4/CT_PPGCTA_M_Petersohn%20Junior%2c%20Egon_2019.pdf.jpg0c02177bf7e8773ea75cf2c07cbc7348MD541/42512019-07-27 03:00:41.913oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/4251TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2019-07-27T06:00:41Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Immobilization of papain on bacterial nanocellulose membranes
title Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana
spellingShingle Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana
Petersohn Junior, Egon
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::MICROBIOLOGIA APLICADA
Papaína
Enzimas imobilizadas
Celulose
Biorremediação
Adsorção
Nanocompósitos (Materiais)
Ciência
Papain
Immobilized enzymes
Cellulose
Bioremediation
Adsorption
Nanocomposites (Materials)
Science
Ciências Ambientais
title_short Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana
title_full Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana
title_fullStr Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana
title_full_unstemmed Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana
title_sort Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana
author Petersohn Junior, Egon
author_facet Petersohn Junior, Egon
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Couto, Gustavo Henrique
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0938907038656121
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Fontana, José Domingos
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3662687391650257
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Couto, Gustavo Henrique
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Maciel, Giselle Maria
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Santos, Marcelo Müller dos
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8327571296860888
dc.contributor.author.fl_str_mv Petersohn Junior, Egon
contributor_str_mv Couto, Gustavo Henrique
Fontana, José Domingos
Couto, Gustavo Henrique
Maciel, Giselle Maria
Santos, Marcelo Müller dos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::MICROBIOLOGIA APLICADA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::MICROBIOLOGIA APLICADA
Papaína
Enzimas imobilizadas
Celulose
Biorremediação
Adsorção
Nanocompósitos (Materiais)
Ciência
Papain
Immobilized enzymes
Cellulose
Bioremediation
Adsorption
Nanocomposites (Materials)
Science
Ciências Ambientais
dc.subject.por.fl_str_mv Papaína
Enzimas imobilizadas
Celulose
Biorremediação
Adsorção
Nanocompósitos (Materiais)
Ciência
Papain
Immobilized enzymes
Cellulose
Bioremediation
Adsorption
Nanocomposites (Materials)
Science
dc.subject.capes.pt_BR.fl_str_mv Ciências Ambientais
description Nanocelulose bacteriana é um tipo de celulose produzido na forma de membrana hidrogel por algumas bactérias e que possui propriedades únicas, tais como, elevada pureza e cristalinidade, alta capacidade de retenção de água (>98%), resistência mecânica, estrutura tridimensional das fibrilas de celulose em escala nanométrica e biocompatibilidade. A papaína é uma protease vegetal de amplo uso comercial, principalmente na indústria de alimentos, cosmética e na área médica. O estudo teve como objetivo produzir e utilizar a membrana de nanocelulose bacteriana para imobilizar papaína empregando dois métodos - adsorção e reticulação – visando avaliar o biopolímero quanto a atividade proteolítica sob diferentes condições reacionais e seu reuso. Membranas nanocelulose bacteriana foram produzidas por cultivo estático de Gluconacetobacter sp. Após 5-7 dias de cultivo a 28 °C foram produzidas membranas num rendimento de 5,3 g/L de meio de cultivo (peso seco). A melhor faixa de pH para imobilização por ambas as técnicas foi próxima ao neutro. A temperatura ótima de hidrólise de azocaseína nas duas formas da papaína imobilizada ficou entre 70-80 °C, com um pH ótimo de atividade sendo 7,0. Com relação a estabilidade após incubação prévia de 2 h em diferentes pHs, a papaína livre apresentou maior estabilidade nos pHs 3, 7, e 11 que as formas imobilizadas na membrana de nanocelulose bacteriana. Considerando a estabilidade frente a temperaturas elevadas, após incubação a 75 °C durante 2 h, a papaína imobilizada pelo método de adsorção apresentou 81% de atividade residual contra 43 % de atividade residual da forma livre. A atividade relativa residual medida após 4 horas de pré-incubação em diferentes solventes orgânicos, a papaína imobilizada por adsorção apresentou elevada estabilidade frente ao etanol (96,4% contra 85,6% da papaína livre) ao passo que a papaína imobilizada por reticulação teve uma maior estabilidade ao dimetilsulfóxido (35,2% contra 0,5% da papaína livre). Frente ao hexano, as duas formas imobilizadas de papaína apresentaram atividades residuais equivalentes (92,3% para as duas contra 83,7% da forma livre). A incubação durante 1 h com metais bivalentes (20 mM) mostrou atividade residual 13,4% e 29,5% em relação ao cobre e 16,2% e 34,2% para o zinco nas formas imobilizadas de papaína por adsorção e reticulação, respectivamente. Após sete ciclos de reuso a papaína imobilizada por reticulação apresentou 53,5% de sua atividade original sendo de 31,6 % para a imobilizada por adsorção. A estocagem a 28 °C a seco da forma imobilizada por reticulação e adsorção permitiu a manutenção de 100 e 80% de sua atividade proteolítica, respectivamente, após 4 semanas. Os resultados mostram que é possível agregar características novas tanto para a enzima quanto para a nanocelulose em si, com possibilidade de aplicação como curativos com ação desbridante.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-07-26T12:38:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-07-26T12:38:15Z
2021-03-27
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-03-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PETERSOHN JUNIOR, Egon. Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana. 2019. 119 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4251
identifier_str_mv PETERSOHN JUNIOR, Egon. Imobilização de papaína em membranas de nanocelulose bacteriana. 2019. 119 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
url http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4251
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
dc.publisher.initials.fl_str_mv UTFPR
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron:UTFPR
instname_str Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron_str UTFPR
institution UTFPR
reponame_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
collection Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4251/1/CT_PPGCTA_M_Petersohn%20Junior%2c%20Egon_2019.pdf
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4251/2/license.txt
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4251/3/CT_PPGCTA_M_Petersohn%20Junior%2c%20Egon_2019.pdf.txt
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4251/4/CT_PPGCTA_M_Petersohn%20Junior%2c%20Egon_2019.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f37387708f1772c2a3b9deb2c06d675b
b9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95b
0ab9366d2dd53e40c5cac7830d5ce22a
0c02177bf7e8773ea75cf2c07cbc7348
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797044369897816064