Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Fangmeier, Michele lattes
Orientador(a): Souza, Claucia Fernanda Volken de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGBiotec;Biotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/2479
Resumo: As bactérias lácticas são responsáveis pela fermentação de vários produtos na indústria alimentícia, podendo ser classificadas como probióticas, que propiciam benefícios à saúde do hospedeiro quando ingeridas em quantidades adequadas. Porém, a viabilidade das bactérias probióticas pode ter interferência durante o processamento do alimento, armazenamento e passagem pelo trato gastrointestinal humano (TGI). Logo, a sobrevivência destas células pode ser favorecida por meio da técnica de microencapsulamento, a qual consiste na sua incorporação em matrizes que as tornam mais resistentes, protegendo estes microrganismos. Como material de parede, esta técnica pode-se utilizar soro de queijo e permeado de soro, os quais estão disponíveis nas indústrias a um baixo custo, pois frequentemente são considerados resíduos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o microencapsulamento de Lactobacillus spp. por meio de extrusão com tecnologia de vibração, utilizando como material de parede diferentes tipos de soros lácteos, em associação ao amido e alginato de sódio. Foram utilizadas as cepas Lactobacillus paracasei ML 33 e Lactobacillus pentosus ML 82, ambas isoladas de amostras de leite in natura do Vale do Taquari, e o microrganismo Lactobacillus plantarum ATCC 8014. Como agentes encapsulantes foram avaliados: o soro de queijo (SBO), o permeado de soro (PBO) e o soro de ricota (RBO), todos de origem bovina, e soro de queijo bubalino (SBU). Entre os soros lácteos avaliados, o SBO e o SBU, devido aos teores mais elevados de proteínas, conferiram maior proteção aos microrganismos encapsulados. Nas formulações encapsulantes, observou-se que a origem do soro (bovino ou bubalino) influenciou nos parâmetros de viscosidade e textura. As micropartículas obtidas, com os diferentes materiais de parede, apresentaram formato esférico com parede contínua, com diâmetro médio de 13,00 + 0,02 μm, conforme determinação realizada no microscópio eletrônico de varredura (MEV). A viabilidade celular média após processo de encapsulamento, entre todos os encapsulados, foi de 8,8 log UFC.mL-1, indicando que o uso dos diferentes soros lácteos proporcionou efeito protetor aos microrganismos, principalmente os SBO e SBU. Os encapsulados mantiveram-se viáveis (acima de 7 log UFC.mL-1) no período de 60 dias de armazenamento à 4 oC, com exceção das micropartículas de RBO e PBO com Lactobacillus pentosus ML 82, sendo que as combinações amido e alginato de sódio com SBO e SBU, para as três bactérias lácticas avaliadas, mostraram-se mais eficientes na proteção dos microrganismos. Os resultados da resistência ao TGI simulado evidenciaram que, no primeiro dia de armazenamento, os materiais de parede SBO e SBU, para todos os microrganismos, conferiram taxa média de sobrevivência de 94,44 e 96,01%, e viabilidade média de 9,13 e 8,74 log UFC.mL-1, respectivamente. E L. paracasei ML 33 apresentou maior resistência ao TGI simulado, com 92,50% e 87,10% após 30 e 60 dias de armazenamento, respectivamente. Perante avaliação da resistência ao stress osmótico a taxa média de sobrevivência de todos os encapsulados foi de 93,70% após 24 horas de incubação a 4 °C para ambas as soluções (sal e sacarose), com exceção das micropartículas de RBO com Lactobacillus plantarum ATCC 8014, e RBO e PBO com Lactobacillus pentosus ML 82, que não apresentaram viabilidade a partir de 12 horas de incubação para ambas as soluções. Elaborou-se um leite fermentado com Lactobacillus paracasei ML 33 livre e encapsulado, por ter apresentado melhor desempenho nas avaliações, e com uma cultura láctica comercial, sendo as viabilidades mais elevadas observadas para as formulações de leite fermentado com micropartículas (LF-ENC) (7,93 log UFC.mL-1) e leite fermentado com bactérias livres (LF-LIVRE) (7,81 log UFC.mL-1), que apresentaram os teores mais elevados de sólidos (27,80% e 28,83%, respectivamente). A formulação LF-ENC também apresentou os valores mais elevados de viabilidade frente à resistência ao TGI, o que evidência a proteção efetiva conferida pela micropartícula ao microrganismo, perante condições adversas. Sendo assim, conclui-se que os soros lácteos proporcionam proteção aos microrganismos, juntamente com o amido e o alginato de sódio, tendo o soro de queijo bovino e bubalino maior efetividade, em comparação ao soro de ricota e permeado de soro. Logo, o processo de extrusão com tecnologia de vibração é indicado para proteção de probióticos.
id UVAT_4d15f3a55734583f3784d4c25c73e225
oai_identifier_str oai:univates.br:10737/2479
network_acronym_str UVAT
network_name_str Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
repository_id_str
spelling Maciel, Mônica JachettiSouza, Claucia Fernanda Volken dehttp://lattes.cnpq.br/4215540900949347http://lattes.cnpq.br/0786141266992210Fangmeier, Michele2019-04-08T14:42:29Z2019-04-08T14:42:29Z2019-04-042019-02-28As bactérias lácticas são responsáveis pela fermentação de vários produtos na indústria alimentícia, podendo ser classificadas como probióticas, que propiciam benefícios à saúde do hospedeiro quando ingeridas em quantidades adequadas. Porém, a viabilidade das bactérias probióticas pode ter interferência durante o processamento do alimento, armazenamento e passagem pelo trato gastrointestinal humano (TGI). Logo, a sobrevivência destas células pode ser favorecida por meio da técnica de microencapsulamento, a qual consiste na sua incorporação em matrizes que as tornam mais resistentes, protegendo estes microrganismos. Como material de parede, esta técnica pode-se utilizar soro de queijo e permeado de soro, os quais estão disponíveis nas indústrias a um baixo custo, pois frequentemente são considerados resíduos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o microencapsulamento de Lactobacillus spp. por meio de extrusão com tecnologia de vibração, utilizando como material de parede diferentes tipos de soros lácteos, em associação ao amido e alginato de sódio. Foram utilizadas as cepas Lactobacillus paracasei ML 33 e Lactobacillus pentosus ML 82, ambas isoladas de amostras de leite in natura do Vale do Taquari, e o microrganismo Lactobacillus plantarum ATCC 8014. Como agentes encapsulantes foram avaliados: o soro de queijo (SBO), o permeado de soro (PBO) e o soro de ricota (RBO), todos de origem bovina, e soro de queijo bubalino (SBU). Entre os soros lácteos avaliados, o SBO e o SBU, devido aos teores mais elevados de proteínas, conferiram maior proteção aos microrganismos encapsulados. Nas formulações encapsulantes, observou-se que a origem do soro (bovino ou bubalino) influenciou nos parâmetros de viscosidade e textura. As micropartículas obtidas, com os diferentes materiais de parede, apresentaram formato esférico com parede contínua, com diâmetro médio de 13,00 + 0,02 μm, conforme determinação realizada no microscópio eletrônico de varredura (MEV). A viabilidade celular média após processo de encapsulamento, entre todos os encapsulados, foi de 8,8 log UFC.mL-1, indicando que o uso dos diferentes soros lácteos proporcionou efeito protetor aos microrganismos, principalmente os SBO e SBU. Os encapsulados mantiveram-se viáveis (acima de 7 log UFC.mL-1) no período de 60 dias de armazenamento à 4 oC, com exceção das micropartículas de RBO e PBO com Lactobacillus pentosus ML 82, sendo que as combinações amido e alginato de sódio com SBO e SBU, para as três bactérias lácticas avaliadas, mostraram-se mais eficientes na proteção dos microrganismos. Os resultados da resistência ao TGI simulado evidenciaram que, no primeiro dia de armazenamento, os materiais de parede SBO e SBU, para todos os microrganismos, conferiram taxa média de sobrevivência de 94,44 e 96,01%, e viabilidade média de 9,13 e 8,74 log UFC.mL-1, respectivamente. E L. paracasei ML 33 apresentou maior resistência ao TGI simulado, com 92,50% e 87,10% após 30 e 60 dias de armazenamento, respectivamente. Perante avaliação da resistência ao stress osmótico a taxa média de sobrevivência de todos os encapsulados foi de 93,70% após 24 horas de incubação a 4 °C para ambas as soluções (sal e sacarose), com exceção das micropartículas de RBO com Lactobacillus plantarum ATCC 8014, e RBO e PBO com Lactobacillus pentosus ML 82, que não apresentaram viabilidade a partir de 12 horas de incubação para ambas as soluções. Elaborou-se um leite fermentado com Lactobacillus paracasei ML 33 livre e encapsulado, por ter apresentado melhor desempenho nas avaliações, e com uma cultura láctica comercial, sendo as viabilidades mais elevadas observadas para as formulações de leite fermentado com micropartículas (LF-ENC) (7,93 log UFC.mL-1) e leite fermentado com bactérias livres (LF-LIVRE) (7,81 log UFC.mL-1), que apresentaram os teores mais elevados de sólidos (27,80% e 28,83%, respectivamente). A formulação LF-ENC também apresentou os valores mais elevados de viabilidade frente à resistência ao TGI, o que evidência a proteção efetiva conferida pela micropartícula ao microrganismo, perante condições adversas. Sendo assim, conclui-se que os soros lácteos proporcionam proteção aos microrganismos, juntamente com o amido e o alginato de sódio, tendo o soro de queijo bovino e bubalino maior efetividade, em comparação ao soro de ricota e permeado de soro. Logo, o processo de extrusão com tecnologia de vibração é indicado para proteção de probióticos.Lactic acid bacteria are responsible for the fermentation of several products in the food industry, and can be classified as probiotic, which provides benefits to the health of the host when ingested in adequate quantities. However, the viability of probiotic bacteria may interfere during food processing, storage and passage through the human gastrointestinal tract (TGI). Therefore, the survival of these cells can be favored by means of the microencapsulation technique, which consists in their incorporation in matrices that make them more resistant, protecting the probiotic microorganisms. As wall material for this technique one can use whey cheese and whey permeate, which are available in the industries at a low cost, as they are often considered as waste. Therefore, the objective of this study was to evaluate the microencapsulation of Lactobacillus spp. by means of extrusion with vibration technology, using as wall material different types of whey cheese in association with sodium starch and alginate. The strains Lactobacillus paracasei ML 33 and Lactobacillus pentosus ML 82, both isolated from samples of fresh milk from the Vale do Taquari, and the Lactobacillus plantarum ATCC 8014 were used as encapsulating agents: cheese whey (SBO), whey permeate (PBO) and ricotta cheese whey (RBO), all of bovine origin, and buffalo cheese whey (SBU). Among the whey evaluated, SBO and SBU, due to the higher protein levels, gave a greater protection to the encapsulated microorganisms. In the encapsulating formulations, it was observed that the origin of the whey (bovine or buffalo) influenced the parameters of viscosity and texture. The microparticles obtained with the different wall materials showed a spherical shape with a continuous wall, with a mean diameter of 13,00 ± 0,02 μm, as determined by the scanning electron microscope (MEV). The mean cell viability after the encapsulation process was 8,8 UFC.mL-1, indicating that the use of the different whey cheese provided a protective effect to the microorganisms, mainly SBO and SBU. The encapsulates remained viable (above 7 log UFC.mL-1) during the 60 day storage period at 4 oC, except for the microparticles of RBO and PBO with Lactobacillus pentosus ML 82, with the combinations of sodium starch and alginate with SBO and SBU, for the three lactic bacteria evaluated, were shown to be more efficient in the protection of microorganisms. The results of the simulated TGI resistance showed that, on the first day of storage, the SBO and SBU wall materials, for all microorganisms, gave a mean survival rate of 94,44 and 96,01%, and mean viability of 9,13 and 8,74 log UFC.mL-1, respectively. E L. paracasei ML 33 presented higher resistance to simulated TGI, with 92,50% and 87,10% after 30 and 60 days of storage, respectively. After evaluating the resistance to osmotic stress the average survival rate of all the encapsulated was 93,70% after 24 hours of incubation at 4 °C for both solutions (salt and sucrose), except for the RBO microparticles with Lactobacillus plantarum ATCC 8014, and RBO and PBO with Lactobacillus pentosus ML 82, which were not viable after 12 hours of incubation for both solutions. A fermented milk with Lactobacillus paracasei ML 33 free and encapsulated, because it presented better performance in the evaluations, with a commercial lactic acid culture was elaborated and the highest viability was observed for the fomulation of fermented milk with microparticles (LF-ENC) (7,93 log UFC.mL-1) and fermented milk with free bacteria (LF-LIVRE) (7,81 log UFC.mL-1), which had the highest solids content (27,80% and 28,83%, respectively). The LF-ENC formulation also showed the highest values of roadway resistance to TGI, which evidences the effective protectionconferred by the microparticle to the microorganism, under adverse conditions. Therefore, it is concluded that the whey cheese provides protection to the microorganisms, together with the starch and the sodium alginate, and the bovine and buffalo cheese whey is more effective when compared to the ricotta cheese whey and whey permeate. Therefore, the extrusion process with vibration technology is indicated for protection of probiotics.-1FANGMEIER, Michele. Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração. 2019. Dissertação (Mestrado) – Curso de Biotecnologia, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 28 fev. 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/2479. http://hdl.handle.net/10737/2479http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCBMicrorganismosProbióticosMicroencapsulamentoMicropartículaSoro de queijoPermeado de soroSoro de queijo de ricotaSoro de queijo de búfaloLeite fermentadoMicroorganismsProbioticsMicroencapsulationMicroparticleCheese wheyWhey PermeateRicotta cheese wheyBuffalo cheese wheyFermented milkTolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibraçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPPGBiotec;Biotecnologiaporreponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)instacron:UNIVATESORIGINAL2019MicheleFangmeier.pdf2019MicheleFangmeier.pdfapplication/pdf1311384https://www.univates.br/bdu/bitstreams/f68aea28-c3df-4148-a682-691a99ae587c/download5e2798eb80f81302ec16db6d68e96484MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain49https://www.univates.br/bdu/bitstreams/3f51689a-91fa-422d-9ee7-87a67488b89a/download4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80https://www.univates.br/bdu/bitstreams/65ac1143-acc6-4fd7-b93c-1f912820d5be/downloadd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80https://www.univates.br/bdu/bitstreams/b2bccfb8-124b-4891-ab0c-5d2316ca6799/downloadd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain4613https://www.univates.br/bdu/bitstreams/1be0f6c2-0cb7-40e2-a75a-789846ad721e/downloade4434c4374a8dbc5f6a157fc8193fe07MD55TEXT2019MicheleFangmeier.pdf.txt2019MicheleFangmeier.pdf.txtExtracted texttext/plain102721https://www.univates.br/bdu/bitstreams/11bef794-2e99-4416-8952-3e37c9a3a8a2/download2e0ed3ea3423b992d6fb9d7ace2246dcMD510THUMBNAIL2019MicheleFangmeier.pdf.jpg2019MicheleFangmeier.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4606https://www.univates.br/bdu/bitstreams/9c6d9c24-41da-4414-8a43-881a2f77c0e0/downloada3e7e7407ce7e084b047b8a8c61dc5cfMD51110737/24792023-06-26 13:09:09.43http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/embargoedAccessoai:univates.br:10737/2479https://www.univates.br/bduRepositório InstitucionalPRIhttp://www.univates.br/bdu_oai/requestopendoar:12023-06-26T13:09:09Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES)falseVEVSTU8gREUgREVQw5NTSVRPIC0gQklCTElPVEVDQSBESUdJVEFMIERBIFVOSVZBVEVTIChCRFUpCgpOb21lIGRvIGRlcG9zaXRhbnRlOiBESEFSQSBDQVJMRVNTTyBaQU1QSVZBCkUtbWFpbCBkbyBkZXBvc2l0YW50ZTogZGhhcmEuemFtcGl2YUB1bml2YXRlcy5icgpEYXRhOiBUaHUgQXByIDA0IDEzOjU3OjQ4IEJSVCAyMDE5CkNvbGXDp8OjbzogQmlvdGVjbm9sb2dpYQpPYnJhOiBUT0xFUsOCTkNJQSDDgFMgQ09OREnDh8OVRVMgQURWRVJTQVMgREUgTGFjdG9iYWNpbGx1cyBzcHAuIE1JQ1JPRU5DQVBTVUxBRE9TIFBPUiBFWFRSVVPDg08gQ09NIFRFQ05PTE9HSUEgREUgVklCUkHDh8ODTwpBdXRvcjogZGhhcmEuemFtcGl2YUB1bml2YXRlcy5icgoKQ29tbyBjb2xhYm9yYWRvciBuYSBzdWJtaXNzw6NvIGRhIG9icmEsIG8gZGVwb3NpdGFudGUgREhBUkEgQ0FSTEVTU08gWkFNUElWQSAKZGVjbGFyYSBvIHJlY2ViaW1lbnRvIGRvIFRFUk1PIERFIExJQ0VOw4dBIGRhIEJJQkxJT1RFQ0EgRElHSVRBTCBEQSBVTklWQVRFUwooQkRVKSBwcmVlbmNoaWRvIGUgYXNzaW5hZG8gcGVsbyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGEgb2JyYSwgZSBhZmlybWEgZXN0YXIgc2VuZG8gZmlkZWRpZ25vIGFvcyBkYWRvcyBpbmZvcm1hZG9zIG5vIG1lc21vLiAKCk8gdGVybW8gZGUgbGljZW7Dp2EsIGNvbW8gc2VndWUgYWJhaXhvLCBmb2kgZGVmaW5pZG8gcGVsYSBBc3Nlc3NvcmlhIApKdXLDrWRpY2EgZG8gQ2VudHJvIFVuaXZlcnNpdMOhcmlvIFVuaXZhdGVzOgoKLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tClRFUk1PIERFIExJQ0VOw4dBIC0gQklCTElPVEVDQSBESUdJVEFMIERBIFVOSVZBVEVTIChCRFUpCgpDdXJzby9Qcm9ncmFtYV9fX19fX19fX19fX19fX0dyYXUgQWNhZMOqbWljb19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpOYXR1cmV6YSBkYSBPYnJhICgpVENDICgpQXJ0aWdvICgpTGl2cm8gKClDYXDDrXR1bG8gZGUgTGl2cm8gKClPdXRyb19fX19fX19fXwpUw610dWxvIGRhIE9icmFfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KRGVmZXNhL1B1YmxpY2HDp8Ojb19fX19fX19fX19fX0FycXVpdm9zIGFuZXhvc19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkVtYmFyZ2FkbyBhdMOpX19fX19fX19fX19fX19fX01vdGl2b19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkV2ZW50by9QZXJpw7NkaWNvX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCsOTcmfDo28gZGUgRm9tZW50b19fX19fX19fX19fX19JZGVudGlmaWNhZG9yX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpDw7NkLiBJZGVudGlmaWNhZG9yX19fX19fX19fX19SZWNlYmltZW50b19fX19fX19fX0Rpc3BvbsOtdmVsIG5hIEJEVV9fX19fX19fX18KCjEuIE8gQVVUT1IgZGVjbGFyYSBxdWUgw6kgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgT0JSQSBlIHRlbSBwbGVuYSAKZGlzcG9uaWJpbGlkYWRlIGRvcyBtZXNtb3MsIGV4aW1pbmRvIGEgVU5JVkFURVMgZGUgdG9kYSBlIHF1YWxxdWVyIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUuCgoyLiBPIEFVVE9SIGRlY2xhcmEgcXVlLCByZWxhdGl2YW1lbnRlIMOgIE9CUkEsIHJlc3BlaXRvdSBvcyBkaXJlaXRvcyBpbnRlbGVjdHVhaXMgCmRlIHRlcmNlaXJvcyBlIGN1bXByaXUgY29tIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBsZWdhaXMgb3UgY29udHJhdHVhaXMgY29ycmVsYXRhcywgCmV4aW1pbmRvIGEgVU5JVkFURVMgZGUgdG9kYSBlIHF1YWxxdWVyIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUuCgozLiBPIEFVVE9SIGxpY2VuY2lhIGEgcmVwcm9kdcOnw6NvIGdyYXR1aXRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCBlIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIApncmF0dWl0YSBvdSBvbmVyb3NhIGRhIE9CUkEgbmEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRhIFVuaXZhdGVzLCBwYXJhIHRvZG9zIG9zIAp1c3XDoXJpb3MsIG5hIGZvcm1hIGRlZmluaWRhIHBlbGEgVU5JVkFURVMsIGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBpbmNsdXPDo28gZGEgT0JSQSAKbmEgQmlibGlvdGVjYSBpbXBvcnRhcsOhIHRhbWLDqW0gbm8gbGljZW5jaWFtZW50byBwb3IgbWVpbyBkYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zLgoKNC4gQSBVTklWQVRFUyBuYWRhIGRldmVyw6EgYW8gQVVUT1IgcGVsYSByZXByb2R1w6fDo28gZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSwgCmNvbmZvcm1lIGFjaW1hIHByZXZpc3RvLCBtZXNtbyBzZSBvIGFjZXNzbyBkb3MgdXN1w6FyaW9zIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgRGlnaXRhbCAKZGEgVW5pdmF0ZXMgZm9yIGEgdMOtdHVsbyBvbmVyb3NvLgoKNS4gTyBBVVRPUiBmaWNhIGNpZW50ZSBkZSBxdWUsIGRpc3BvbmliaWxpemFkYSBhIE9CUkEgbmEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRhIApVbml2YXRlcywgb3MgdXN1w6FyaW9zIHBvZGVyw6NvIHV0aWxpesOhLWxhIGNvbmZvcm1lIGFzIG5vcm1hcyBkYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zLgoKNi4gTyBBVVRPUio6ClBlcm1pdGUgbyB1c28gY29tZXJjaWFsIGRhIHN1YSBPQlJBPyogKEZvbnRlOiBodHRwOi8vY3JlYXRpdmVjb21tb25zLm9yZy9jaG9vc2UvKSAKKE1hcmNhciBhcGVuYXMgdW1hIG9ww6fDo28pCiggKSBTaW0gKE8gbGljZW5jaWFkb3IgcGVybWl0ZSBhIG91dHJvcyBjb3BpYXIsIGRpc3RyaWJ1aXIsIGV4aWJpciBlIGV4ZWN1dGFyIGEgCk9CUkEsIGluY2x1c2l2ZSBwYXJhIGZpbnMgY29tZXJjaWFpcykuCiggKSBOw6NvIChPIGxpY2VuY2lhbnRlIHBlcm1pdGUgYSBvdXRyb3MgY29waWFyLCBkaXN0cmlidWlyLCBleGliaXIgZSBleGVjdXRhciBhIApPQlJBIHNvbWVudGUgY29tIGZpbnMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzKS4KClBlcm1pdGUgbW9kaWZpY2HDp8O1ZXMgZW0gc3VhIE9CUkE/KiAoRm9udGU6IGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2Nob29zZS8pIAooTWFyY2FyIGFwZW5hcyB1bWEgb3DDp8OjbykKKCApIFNpbSAoTyBsaWNlbmNpYW50ZSBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciwgZXhpYmlyIGUgZXhlY3V0YXIgYSAKT0JSQSwgYmVtIGNvbW8gdXPDoS1sYSBjb21vIGJhc2UgcGFyYSBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMpLgooICkgU2ltLCBjb250YW50byBxdWUgb3Mgb3V0cm9zIGNvbXBhcnRpbGhlbSBkZSBmb3JtYSBzZW1lbGhhbnRlIChPIGxpY2VuY2lhZG9yIApwZXJtaXRlIGFvcyBvdXRyb3MgZGlzdHJpYnVpciBvYnJhcyBkZXJpdmF0aXZhcyBzb21lbnRlIHNvYiBhIG1lc21hIGxpY2Vuw6dhIG91IApvdXRyYSBjb21wYXTDrXZlbCBjb20gYSBxdWUgcmVnZSBhIE9CUkEgZG8gbGljZW5jaWFkb3IpLgooICkgTsOjbyAoTyBsaWNlbmNpYW50ZSBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYXBlbmFzIApjw7NwaWFzIGluYWx0ZXJhZGFzIGRhIE9CUkEg4oCTIG7Do28gcGVybWl0ZSBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMpLgoKNy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSwgbm8gcXVlIGNvdWJlciwgcG9kZXLDoSBzZXIgY2FuY2VsYWRhIG1lZGlhbnRlIGF2aXNvIGZvcm1hbCAKZG8gQVVUT1IsIMOgIFVOSVZBVEVTLCBjb20gYW50ZWNlZMOqbmNpYSBtw61uaW1hIGRlIDkwIGRpYXMsIHNlbSBwcmVqdWRpY2FyIG9zIGF0b3MgCnByYXRpY2Fkb3MgbmEgc3VhIHZpZ8OqbmNpYS4KCl9fX19fX198X19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpfX19fX19ffF9fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCl9fX19fX198X19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpfX19fX19ffF9fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KQ8OzZGlnbyB8Q1BGICAgICAgICB8Tm9tZSAgICAgICAgICAgIHxBc3NpbmF0dXJhIGRvIERldGVudG9yIGRvcyBEaXJlaXRvcyBBdXRvcmFpcwoKTG9jYWwgX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18gRGF0YSAgX19fX18vX19fX19fL19fX19fX18KCiogQ2FtcG9zIGRlIHByZWVuY2hpbWVudG8gb2JyaWdhdMOzcmlvLgoqKiogQXBlbmFzIHNlcsOjbyBhY2VpdG9zIHRlcm1vcyBvcmlnaW5haXMgZSBhZGVxdWFkYW1lbnRlIHByZWVuY2hpZG9zLgo=
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração
title Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração
spellingShingle Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração
Fangmeier, Michele
CB
Microrganismos
Probióticos
Microencapsulamento
Micropartícula
Soro de queijo
Permeado de soro
Soro de queijo de ricota
Soro de queijo de búfalo
Leite fermentado
Microorganisms
Probiotics
Microencapsulation
Microparticle
Cheese whey
Whey Permeate
Ricotta cheese whey
Buffalo cheese whey
Fermented milk
title_short Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração
title_full Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração
title_fullStr Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração
title_full_unstemmed Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração
title_sort Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração
author Fangmeier, Michele
author_facet Fangmeier, Michele
author_role author
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Maciel, Mônica Jachetti
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Souza, Claucia Fernanda Volken de
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4215540900949347
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0786141266992210
dc.contributor.author.fl_str_mv Fangmeier, Michele
contributor_str_mv Maciel, Mônica Jachetti
Souza, Claucia Fernanda Volken de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CB
topic CB
Microrganismos
Probióticos
Microencapsulamento
Micropartícula
Soro de queijo
Permeado de soro
Soro de queijo de ricota
Soro de queijo de búfalo
Leite fermentado
Microorganisms
Probiotics
Microencapsulation
Microparticle
Cheese whey
Whey Permeate
Ricotta cheese whey
Buffalo cheese whey
Fermented milk
dc.subject.por.fl_str_mv Microrganismos
Probióticos
Microencapsulamento
Micropartícula
Soro de queijo
Permeado de soro
Soro de queijo de ricota
Soro de queijo de búfalo
Leite fermentado
Microorganisms
Probiotics
Microencapsulation
Microparticle
Cheese whey
Whey Permeate
Ricotta cheese whey
Buffalo cheese whey
Fermented milk
description As bactérias lácticas são responsáveis pela fermentação de vários produtos na indústria alimentícia, podendo ser classificadas como probióticas, que propiciam benefícios à saúde do hospedeiro quando ingeridas em quantidades adequadas. Porém, a viabilidade das bactérias probióticas pode ter interferência durante o processamento do alimento, armazenamento e passagem pelo trato gastrointestinal humano (TGI). Logo, a sobrevivência destas células pode ser favorecida por meio da técnica de microencapsulamento, a qual consiste na sua incorporação em matrizes que as tornam mais resistentes, protegendo estes microrganismos. Como material de parede, esta técnica pode-se utilizar soro de queijo e permeado de soro, os quais estão disponíveis nas indústrias a um baixo custo, pois frequentemente são considerados resíduos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o microencapsulamento de Lactobacillus spp. por meio de extrusão com tecnologia de vibração, utilizando como material de parede diferentes tipos de soros lácteos, em associação ao amido e alginato de sódio. Foram utilizadas as cepas Lactobacillus paracasei ML 33 e Lactobacillus pentosus ML 82, ambas isoladas de amostras de leite in natura do Vale do Taquari, e o microrganismo Lactobacillus plantarum ATCC 8014. Como agentes encapsulantes foram avaliados: o soro de queijo (SBO), o permeado de soro (PBO) e o soro de ricota (RBO), todos de origem bovina, e soro de queijo bubalino (SBU). Entre os soros lácteos avaliados, o SBO e o SBU, devido aos teores mais elevados de proteínas, conferiram maior proteção aos microrganismos encapsulados. Nas formulações encapsulantes, observou-se que a origem do soro (bovino ou bubalino) influenciou nos parâmetros de viscosidade e textura. As micropartículas obtidas, com os diferentes materiais de parede, apresentaram formato esférico com parede contínua, com diâmetro médio de 13,00 + 0,02 μm, conforme determinação realizada no microscópio eletrônico de varredura (MEV). A viabilidade celular média após processo de encapsulamento, entre todos os encapsulados, foi de 8,8 log UFC.mL-1, indicando que o uso dos diferentes soros lácteos proporcionou efeito protetor aos microrganismos, principalmente os SBO e SBU. Os encapsulados mantiveram-se viáveis (acima de 7 log UFC.mL-1) no período de 60 dias de armazenamento à 4 oC, com exceção das micropartículas de RBO e PBO com Lactobacillus pentosus ML 82, sendo que as combinações amido e alginato de sódio com SBO e SBU, para as três bactérias lácticas avaliadas, mostraram-se mais eficientes na proteção dos microrganismos. Os resultados da resistência ao TGI simulado evidenciaram que, no primeiro dia de armazenamento, os materiais de parede SBO e SBU, para todos os microrganismos, conferiram taxa média de sobrevivência de 94,44 e 96,01%, e viabilidade média de 9,13 e 8,74 log UFC.mL-1, respectivamente. E L. paracasei ML 33 apresentou maior resistência ao TGI simulado, com 92,50% e 87,10% após 30 e 60 dias de armazenamento, respectivamente. Perante avaliação da resistência ao stress osmótico a taxa média de sobrevivência de todos os encapsulados foi de 93,70% após 24 horas de incubação a 4 °C para ambas as soluções (sal e sacarose), com exceção das micropartículas de RBO com Lactobacillus plantarum ATCC 8014, e RBO e PBO com Lactobacillus pentosus ML 82, que não apresentaram viabilidade a partir de 12 horas de incubação para ambas as soluções. Elaborou-se um leite fermentado com Lactobacillus paracasei ML 33 livre e encapsulado, por ter apresentado melhor desempenho nas avaliações, e com uma cultura láctica comercial, sendo as viabilidades mais elevadas observadas para as formulações de leite fermentado com micropartículas (LF-ENC) (7,93 log UFC.mL-1) e leite fermentado com bactérias livres (LF-LIVRE) (7,81 log UFC.mL-1), que apresentaram os teores mais elevados de sólidos (27,80% e 28,83%, respectivamente). A formulação LF-ENC também apresentou os valores mais elevados de viabilidade frente à resistência ao TGI, o que evidência a proteção efetiva conferida pela micropartícula ao microrganismo, perante condições adversas. Sendo assim, conclui-se que os soros lácteos proporcionam proteção aos microrganismos, juntamente com o amido e o alginato de sódio, tendo o soro de queijo bovino e bubalino maior efetividade, em comparação ao soro de ricota e permeado de soro. Logo, o processo de extrusão com tecnologia de vibração é indicado para proteção de probióticos.
publishDate 2019
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2019-02-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-08T14:42:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-04-08T14:42:29Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-04-04
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FANGMEIER, Michele. Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração. 2019. Dissertação (Mestrado) – Curso de Biotecnologia, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 28 fev. 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/2479.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10737/2479
identifier_str_mv FANGMEIER, Michele. Tolerância às condições adversas de "Lactobacillus spp." microencapsulados por extrusão com tecnologia de vibração. 2019. Dissertação (Mestrado) – Curso de Biotecnologia, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 28 fev. 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/2479.
url http://hdl.handle.net/10737/2479
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.program.fl_str_mv PPGBiotec;Biotecnologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)
instacron:UNIVATES
instname_str Centro Universitário Univates (UNIVATES)
instacron_str UNIVATES
institution UNIVATES
reponame_str Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
collection Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.univates.br/bdu/bitstreams/f68aea28-c3df-4148-a682-691a99ae587c/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/3f51689a-91fa-422d-9ee7-87a67488b89a/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/65ac1143-acc6-4fd7-b93c-1f912820d5be/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/b2bccfb8-124b-4891-ab0c-5d2316ca6799/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/1be0f6c2-0cb7-40e2-a75a-789846ad721e/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/11bef794-2e99-4416-8952-3e37c9a3a8a2/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/9c6d9c24-41da-4414-8a43-881a2f77c0e0/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 5e2798eb80f81302ec16db6d68e96484
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
e4434c4374a8dbc5f6a157fc8193fe07
2e0ed3ea3423b992d6fb9d7ace2246dc
a3e7e7407ce7e084b047b8a8c61dc5cf
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797156097089339392