Análise eco-epidemiológica da leishmaniose tegumentar americana em uma área endêmica da microrregião de Caratinga, Minas Gerais (Brasil), submetida a ensaio comunitário com vacina antilta.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Simone Marrocos de Resende
Orientador(a): Romario Cerqueira Leite
Banca de defesa: George Luiz Lins Machado-coelho, Aloísio Falqueto, Edelberto Santos Dias, Maria Norma Melo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Vacina
Leishmaniose tegumentar
Epidemiologia
Aspectos ecoepidemiológicos
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8C8E6F
Resumo: Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença de transmissão complexa de impacto psico-social e em saúde pública, como alta morbilidade e letalidade decorrente à texicidade ao tratamento. Objeticou-se caracterizar aspectos eco-epidemiológicos da doença e a distribuição espaço temporal dos casos, analisar os fatores ambientais e realizar pesquisa qualitativa das espécies de flobotomíneos. Trabalhou-se nos municípios da microrregião de Caratinga: Bom Jesus do Galho, Caratinga, Córrego Novo, Entre Folhas e Ubaporanga. Foram pré selecionadas cinco áreas rurais em cada município baseando-se em analise retrospectiva dos casos entre 2001-2002 para obtenção de dados demográficos e clínicos. Posteriormente, estas áreas foram submetidas ao ensaio comunitário com vacina antiLTA. Os resultados demonstraram caráter cíclico da LTA próximo de seis anos, perfil de transmissão peridomiciliar, predominante em homens e agricultores. A forma clinica prevalente foi à cutânea, sendo as extremidades do corpo as mais afetadas (51%). Quanto à categorização do uso do solo houve predominância de pastagens (66%), reflorestamentos (14%), capoeiras (11%) e baixo índice de remanescentes de mata natural (0,5%). Da população recenseada (9.600 pessoas) compuseram-se quatro grupos: os elegíveis ao ensaio (IDRM negativo 85,5%) que receberam vacina antiLTA ou placebo; os imunes (IDRM positiva 4%); doentes (ferida ativa ou cicatriz 2,9%) e os com critérios de exclusão (0,4%). Nas pesquisas entomológicas a espécie mais frequente foi a Lutzomyia intermédia
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