Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30480 |
Resumo: | As famílias Annonaceae e Myrtaceae são abundantes na Mata Atlântica, no entanto, alguns dos seus representantes nunca foram estudados quanto a sua constituição química e atividades biológicas. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as composições químicas dos óleos essenciais de plantas presentes na Mata Atlântica, bem como avaliar suas atividades antioxidante e antimicrobiana. Os óleos essenciais (OE’s) foram extraídos das folhas de Xylopia frutescens, Campomanesia dichotoma e Eugenia umbrosa, coletadas na Usina São José - PE, Usina Coruripe - AL e Chapada do Araripe - CE, respectivamente. Para avaliação do potencial antioxidante, OE’s foram submetidos aos seguintes ensaios in vitro: sequestro dos radicais DPPH e ABTS+, capacidade antioxidante total e peroxidação lipídica, além da atividade hemolítica. Para avaliar a ação antimicrobiana, foram realizados os ensaios da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM), ensaios de Curvas de crescimento e perfil de resistência frente a cepas de Staphylococcus aureus multirresistentes. Além disso, os OE’s foram caracterizados por Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massa (GC-MS) e Cromatografia Gasosa Acoplada a Detector de Ionização de Chama (GC-FID). Nos ensaios de captura dos radicais DPPH e ABTS+, as melhores porcentagens de inibição foram observadas para o óleo de X. frutescens com 94,34 ± 2,60 % e 93,60± 2,46%, respectivamente. O OE de X. frutescens e E. umbrosa foi capaz de reduzir o complexo fosfomolibdênio tão bem quanto o padrão ácido ascórbico. A atividade inibitória da peroxidação para OE’s apresenta-se melhor do que os padrões Trolox e BHT, além de revelarem baixas taxas hemolíticas. A CIM dos óleos para S. aureus ocorreu numa concentração relativamente alta e sua CBM foi em 4mg/mL. O ensaio da curva de crescimento demonstrou que a morte bacteriana acontece nas primeiras horas de contato dos óleos com a bactéria. O perfil de resistência indicou que as cepas de S. aureus eram resistentes a maioria dos antibióticos testados. As análises cromatográficas revelaram que os óleos essenciais de X. frutescens e E. umbrosa são misturas complexas formados basicamente por sesquiterpenos. Os resultados demonstram que OE de X. frutescens apresentou maior atividade antioxidante que os demais óleos. Todos os óleos foram bactericidas matando nas primeiras horas de contato com as cepas. A caracterização química do OE de E. umbrosa assim como as atividades biológicas de todos os óleos representam o primeiro estudo com óleos essenciais para estas espécies. |
id |
UFPE_c6846d56d0ddebbc9c4ac52e7b53500c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30480 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
|
spelling |
BARBOSA, Amanda Virginiahttp://lattes.cnpq.br/6141251120225134http://lattes.cnpq.br/6309779105293104SILVA, Márcia Vanusa daCORREIA, Maria Teresa dos Santos2019-05-03T22:16:26Z2019-05-03T22:16:26Z2017-02-20https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30480As famílias Annonaceae e Myrtaceae são abundantes na Mata Atlântica, no entanto, alguns dos seus representantes nunca foram estudados quanto a sua constituição química e atividades biológicas. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as composições químicas dos óleos essenciais de plantas presentes na Mata Atlântica, bem como avaliar suas atividades antioxidante e antimicrobiana. Os óleos essenciais (OE’s) foram extraídos das folhas de Xylopia frutescens, Campomanesia dichotoma e Eugenia umbrosa, coletadas na Usina São José - PE, Usina Coruripe - AL e Chapada do Araripe - CE, respectivamente. Para avaliação do potencial antioxidante, OE’s foram submetidos aos seguintes ensaios in vitro: sequestro dos radicais DPPH e ABTS+, capacidade antioxidante total e peroxidação lipídica, além da atividade hemolítica. Para avaliar a ação antimicrobiana, foram realizados os ensaios da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM), ensaios de Curvas de crescimento e perfil de resistência frente a cepas de Staphylococcus aureus multirresistentes. Além disso, os OE’s foram caracterizados por Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massa (GC-MS) e Cromatografia Gasosa Acoplada a Detector de Ionização de Chama (GC-FID). Nos ensaios de captura dos radicais DPPH e ABTS+, as melhores porcentagens de inibição foram observadas para o óleo de X. frutescens com 94,34 ± 2,60 % e 93,60± 2,46%, respectivamente. O OE de X. frutescens e E. umbrosa foi capaz de reduzir o complexo fosfomolibdênio tão bem quanto o padrão ácido ascórbico. A atividade inibitória da peroxidação para OE’s apresenta-se melhor do que os padrões Trolox e BHT, além de revelarem baixas taxas hemolíticas. A CIM dos óleos para S. aureus ocorreu numa concentração relativamente alta e sua CBM foi em 4mg/mL. O ensaio da curva de crescimento demonstrou que a morte bacteriana acontece nas primeiras horas de contato dos óleos com a bactéria. O perfil de resistência indicou que as cepas de S. aureus eram resistentes a maioria dos antibióticos testados. As análises cromatográficas revelaram que os óleos essenciais de X. frutescens e E. umbrosa são misturas complexas formados basicamente por sesquiterpenos. Os resultados demonstram que OE de X. frutescens apresentou maior atividade antioxidante que os demais óleos. Todos os óleos foram bactericidas matando nas primeiras horas de contato com as cepas. A caracterização química do OE de E. umbrosa assim como as atividades biológicas de todos os óleos representam o primeiro estudo com óleos essenciais para estas espécies.CAPESThe Annonaceae and Myrtaceae families are abundant in the Atlantic Forest, however, some of their representatives have never been studied for their chemical constitution and biological activities. Thus, the objective of this work was to characterize the chemical compositions of the essential oils of plants present in the Atlantic Forest, as well as to evaluate their antioxidant and antimicrobial activities. The essential oils (OE's) were extracted from the leaves of Xylopia frutescens, Campomanesia dichotoma and Eugenia umbrosa, collected at the Usina São José - PE, Usina Coruripe – AL and at the Chapada do Araripe - CE, respectively. In order to evaluate the antioxidant potential, OE's were submitted to the following in vitro assays: DPPH and ABTS + radical sequestration, total antioxidant capacity and lipid peroxidation, in addition to hemolytic activity. In order to evaluate the antimicrobial action, the Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and Minimum Bactericidal Concentration (MBC) assays were performed, growth curves and resistance profile assays against multiresistant strains of Staphylococcus aureus. In addition, OE's were characterized by Mass Spectrometry Coupled Gas Chromatography (GC-MS) and Gas Chromatography Coupled to Flame Ionization Detector (GC-FID). In the DPPH and ABTS + radical capture assays, the best inhibition percentages were observed for X. frutescens oil with 94.34 ± 2.60% and 93.60 ± 2.46%, respectively. The OE of X. frutescens and E. umbrosa was able to reduce the phosphomolybdenum complex as well as the standard ascorbic acid. The inhibitory activity of peroxidation to OE's is better than the Trolox and BHT standards, in addition to showing low hemolytic rates. The MIC of the S. aureus oils occurred at a relatively high concentration and their CBM was at 4mg / mL. The growth curve assay demonstrated that bacterial death occurs within the first few hours of contact of the oils with the bacteria. The resistance profile indicated that strains of S. aureus were resistant to most of the antibiotics tested. Chromatographic analyzes revealed that the essential oils of X. frutescens and E. umbrosa are complex mixtures formed primarily of sesquiterpenes. The results demonstrate that essential oil of X. frutescens presented greater antioxidant activity than the other oils. All the oils were bactericidal killing in the first hours of contact with the strains. The chemical characterization of E. umbrosa OE as well as the biological activities of all oils represent the first study with essential oils for these species.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFitoquímicosEssências e óleos essenciais- uso terapêuticoMata AtlânticaCaracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlânticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Amanda Virgínia Barbosa.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Amanda Virgínia Barbosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1236https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Virg%c3%adnia%20Barbosa.pdf.jpg4ef1f456cdca4bfea97ac2f8ac0a9bc0MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Amanda Virgínia Barbosa.pdfDISSERTAÇÃO Amanda Virgínia Barbosa.pdfapplication/pdf1364477https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Virg%c3%adnia%20Barbosa.pdfacbfa1ce9e3a9f7e806afa10042d9c35MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Amanda Virgínia Barbosa.pdf.txtDISSERTAÇÃO Amanda Virgínia Barbosa.pdf.txtExtracted texttext/plain183771https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Virg%c3%adnia%20Barbosa.pdf.txt6296b5de770e7a825271f4d280e44724MD54123456789/304802019-10-26 00:24:30.245oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30480TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T03:24:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica |
title |
Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica |
spellingShingle |
Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica BARBOSA, Amanda Virginia Fitoquímicos Essências e óleos essenciais- uso terapêutico Mata Atlântica |
title_short |
Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica |
title_full |
Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica |
title_fullStr |
Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica |
title_full_unstemmed |
Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica |
title_sort |
Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica |
author |
BARBOSA, Amanda Virginia |
author_facet |
BARBOSA, Amanda Virginia |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6141251120225134 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6309779105293104 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
BARBOSA, Amanda Virginia |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SILVA, Márcia Vanusa da |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
CORREIA, Maria Teresa dos Santos |
contributor_str_mv |
SILVA, Márcia Vanusa da CORREIA, Maria Teresa dos Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fitoquímicos Essências e óleos essenciais- uso terapêutico Mata Atlântica |
topic |
Fitoquímicos Essências e óleos essenciais- uso terapêutico Mata Atlântica |
description |
As famílias Annonaceae e Myrtaceae são abundantes na Mata Atlântica, no entanto, alguns dos seus representantes nunca foram estudados quanto a sua constituição química e atividades biológicas. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as composições químicas dos óleos essenciais de plantas presentes na Mata Atlântica, bem como avaliar suas atividades antioxidante e antimicrobiana. Os óleos essenciais (OE’s) foram extraídos das folhas de Xylopia frutescens, Campomanesia dichotoma e Eugenia umbrosa, coletadas na Usina São José - PE, Usina Coruripe - AL e Chapada do Araripe - CE, respectivamente. Para avaliação do potencial antioxidante, OE’s foram submetidos aos seguintes ensaios in vitro: sequestro dos radicais DPPH e ABTS+, capacidade antioxidante total e peroxidação lipídica, além da atividade hemolítica. Para avaliar a ação antimicrobiana, foram realizados os ensaios da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM), ensaios de Curvas de crescimento e perfil de resistência frente a cepas de Staphylococcus aureus multirresistentes. Além disso, os OE’s foram caracterizados por Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massa (GC-MS) e Cromatografia Gasosa Acoplada a Detector de Ionização de Chama (GC-FID). Nos ensaios de captura dos radicais DPPH e ABTS+, as melhores porcentagens de inibição foram observadas para o óleo de X. frutescens com 94,34 ± 2,60 % e 93,60± 2,46%, respectivamente. O OE de X. frutescens e E. umbrosa foi capaz de reduzir o complexo fosfomolibdênio tão bem quanto o padrão ácido ascórbico. A atividade inibitória da peroxidação para OE’s apresenta-se melhor do que os padrões Trolox e BHT, além de revelarem baixas taxas hemolíticas. A CIM dos óleos para S. aureus ocorreu numa concentração relativamente alta e sua CBM foi em 4mg/mL. O ensaio da curva de crescimento demonstrou que a morte bacteriana acontece nas primeiras horas de contato dos óleos com a bactéria. O perfil de resistência indicou que as cepas de S. aureus eram resistentes a maioria dos antibióticos testados. As análises cromatográficas revelaram que os óleos essenciais de X. frutescens e E. umbrosa são misturas complexas formados basicamente por sesquiterpenos. Os resultados demonstram que OE de X. frutescens apresentou maior atividade antioxidante que os demais óleos. Todos os óleos foram bactericidas matando nas primeiras horas de contato com as cepas. A caracterização química do OE de E. umbrosa assim como as atividades biológicas de todos os óleos representam o primeiro estudo com óleos essenciais para estas espécies. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-02-20 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-05-03T22:16:26Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-05-03T22:16:26Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30480 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30480 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Virg%c3%adnia%20Barbosa.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Virg%c3%adnia%20Barbosa.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30480/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Virg%c3%adnia%20Barbosa.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
4ef1f456cdca4bfea97ac2f8ac0a9bc0 acbfa1ce9e3a9f7e806afa10042d9c35 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 6296b5de770e7a825271f4d280e44724 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1793516122779156480 |