A (in) visibilidade da violência psicológica familiar e a saúde mental de adolescentes usuários de um hospital público pediátrico terciário.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Abranches, Cecy Dunshee de
Orientador(a): Assis, Simone Gonçalves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Fernandes Figueira
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6458
Resumo: A presente tese é apresentada sob o formato de coletânea de artigos. O objeto de estudo proposto – a presença de problemas de saúde mental de adolescentes expostos à violência psicológica (VP) no contexto familiar – foi desenvolvido em quatro artigos, tendo sido o primeiro já publicado em revista científica indexada e os outros serão encaminhados para três diferentes revistas científicas indexadas. Como objetivo geral preocupou-se em investigar a existência de associação entre VP no contexto familiar e problemas de saúde em adolescentes e como objetivos específicos pretendeu-se: a) estimar a exposição à VP, no contexto familiar, em adolescentes usuários dos serviços ambulatoriais de um hospital pediátrico público terciário; b) aferir a prevalência dos problemas de saúde mental e física dos adolescentes pesquisados; c) verificar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e aspectos sócio-demográficos e familiares; d) analisar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e condições de saúde física dos entrevistados e e) estudar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e capacidade de resiliência dos entrevistados. A metodologia utilizada foi um estudo transversal, em 3 serviços ambulatoriais do hospital selecionado, com uma amostra de 229 adolescentes (entre 11-18 anos) que responderam ao inquérito epidemiológico e seus responsáveis, sendo que os adolescentes que obtiveram score ≥ 63 na escala Youth Self Report - YSR (que afere problemas de comportamento) foram encaminhados para a aplicação do instrumento Schedulo for Affetive Disorders and Schizophrenia for School Age Children- presente and lifetime -KSADS-PL (com finalidade diagnóstica de psicopatologia). Os resultados encontrados foram: A) Artigo 1: Aumento dos estudos sobre VP contra crianças e adolescentes na última década e que a conscientização e visibilidade desse abuso pode colaborar com a maior prevenção e proteção desta natureza de violência. B) Artigo 2: Encontrou-se que 26,4% enquadram-se na categorização de ter sofrido VP severa. Dos comportamentos de VP com freqüência de sempre/quase sempre apontados por mais de 10% dos entrevistados foram: ser criticado pelo que faz ou diz, não ser encorajado quando tenta atuar de forma autônoma, ser chamado por nomes desagradáveis e ter adulto dizendo que está errado ao tentar agir. A satisfação dos responsáveis com o adolescente, a estrutura familiar nuclear, a posição da criança entre os irmãos e o compartilhamento dos mesmos pais pelos irmãos mostrou-se associada à VP que ocorre no contexto familiar. C) Artigo 3: Aferindo-se os problemas de saúde mental através da escala Youth Self Report (YSR) resultou que 20,4% apresentaram pelo menos um problema de comportamento em nível clínico, destacando-se na associação com VP severa, que ansiedade/depressão apresenta OR=20,57, problemas sociais OR=10,89, problemas de pensamento OR=10,16, comportamentos agressivos OR=8,14. Na escala de resiliência encontrou-se baixo potencial de resiliência em 30,7% dos entrevistados que associado à VP severa na família apresentou que a chance de se ter baixa resiliência é de quase quatro vezes. D) Artigo 4 (em formato de comunicação breve): A seleção e revisão foram realizadas após a ocorrência das entrevistas, através do arquivo médico, no total de 172 prontuários (75,10% dos adolescentes entrevistados). Um total de 26,4% das adolescentes relatou sofrer de VP severa no contexto familiar, porém na revisão não foi encontrado nenhum relato ou notificação sobre maus-tratos. Como conclusão dessa tese tem-se que os resultados demonstram a gravidade dos danos na saúde mental de adolescentes vítimas de VP severa no contexto familiar e a importância da identificação e intervenção dessa vi natureza de violência, como fator de prevenção de problemas de saúde mental, bem como apontam para a relevância em se investir na promoção de resiliência como forma de proteção contra a VP sofrida no contexto familiar.
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Como objetivo geral preocupou-se em investigar a existência de associação entre VP no contexto familiar e problemas de saúde em adolescentes e como objetivos específicos pretendeu-se: a) estimar a exposição à VP, no contexto familiar, em adolescentes usuários dos serviços ambulatoriais de um hospital pediátrico público terciário; b) aferir a prevalência dos problemas de saúde mental e física dos adolescentes pesquisados; c) verificar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e aspectos sócio-demográficos e familiares; d) analisar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e condições de saúde física dos entrevistados e e) estudar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e capacidade de resiliência dos entrevistados. 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Na escala de resiliência encontrou-se baixo potencial de resiliência em 30,7% dos entrevistados que associado à VP severa na família apresentou que a chance de se ter baixa resiliência é de quase quatro vezes. D) Artigo 4 (em formato de comunicação breve): A seleção e revisão foram realizadas após a ocorrência das entrevistas, através do arquivo médico, no total de 172 prontuários (75,10% dos adolescentes entrevistados). Um total de 26,4% das adolescentes relatou sofrer de VP severa no contexto familiar, porém na revisão não foi encontrado nenhum relato ou notificação sobre maus-tratos. Como conclusão dessa tese tem-se que os resultados demonstram a gravidade dos danos na saúde mental de adolescentes vítimas de VP severa no contexto familiar e a importância da identificação e intervenção dessa vi natureza de violência, como fator de prevenção de problemas de saúde mental, bem como apontam para a relevância em se investir na promoção de resiliência como forma de proteção contra a VP sofrida no contexto familiar.This thesis is presented in the form of a collection of articles. The subject of the study - the presence of mental health problems in adolescents exposed to psychological violence (PV) within the family - was developed in four articles, the first having been already published in indexed scientific journals, and others will be sent to three different journals. The general goal was to investigate a possible association between PV in the family and health problems in adolescents. The specific goals were: a) estimate exposure to PV in the family context of adolescent users in outpatient units in a state-run tertiary pediatric hospital; b) assess the prevalence of mental and physical health problems in the adolescents surveyed c) verify the association between suffering PV in childhood and adolescence in the family context and socio-demographic and family aspects; d) analyze the association between suffering PV in childhood and adolescence in the family context and the physical health status of respondents and e) study the association between suffering PV during childhood and adolescence in the family and the resilience of respondents. Methodology: a cross-sectional study, in three outpatient services in the selected hospital, with a sample of 229 adolescents (11-18 years) who responded to an epidemiological survey and their parents. The adolescents who had scored ≥ 63 on the Youth Self Report scale - YSR (which measures behavioral problems) were referred to an application of the ScheduloAffetive Disorders and Schizophrenia for School Age Children-Present and lifetime-KSADS-PL instrument (for diagnosing psychopathologies). The results were: A) Paper 1: Increase in studies on PV against children and adolescents in the last decade and the awareness and visibility of such abuse can aid improved prevention and protection against such violence. B) Paper 2: It was found that 26.4% fit into the category of having suffered severe PV. PV behaviors with an always/almost always frequency reported by more than 10% of respondents were: being criticized by what you do or say, not being encouraged when trying to act independently, being called unpleasant names and having adults saying you are wrong when you try to act. Dissatisfaction of respondents with the adolescent, the nuclear family structure, the position of the child among siblings and the sharing of same parents by siblings showed to be associated to PV occurring within the family context. C) Paper 3: Cross-checking whether mental health problems across the Youth Self Report (YSR) range showed that 20.4% had at least one behavior problem at the clinical level, especially in association with severe PV, that anxiety/depression presents OR = 20.57, social problems OR = 10.89, thought problems OR = 10.16 and aggressive behaviors OR = 8.14. A low resilience potential, in the resilience scale, was found in 30.7% of respondents which associated to severe PV within the family and showed that the chance of having low resilience is almost four times greater. D) Paper 4 (in the format of a brief communication): Selection and revision were performed after vii interviews, by means of medical records, which totaled 172 records (75.10% of the adolescents interviewed). A total of 26.4% adolescents reported suffering severe PV within the family context, but, in the review, no report or notice of maltreatment was found. Conclusion: results showed the severity of damages to the mental health of adolescents who are victims of severe PV in the family context and the importance of identification and intervention in such violence as a means to prevent mental health problems. Results also show the relevance of investing in the promotion of resilience as a means to protect against PV within the family context.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporInstituto Fernandes FigueiraViolência PsicológicaAdolescenteFamíliaServiços AmbulatoriaisResiliênciaPsychological ViolenceTeen, FamilyOutpatient ServicesResilienceViolência - psicologiaMaus-Tratos Infantis - psicologiaPsiquiatria do Adolescente -Relações FamiliaresResiliência PsicológicaA (in) visibilidade da violência psicológica familiar e a saúde mental de adolescentes usuários de um hospital público pediátrico terciário.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2012-03Departamento de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes FigueiraRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulherinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6458/1/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD51ORIGINALTese - Cecy Dunshee de Abranches.pdfTese - Cecy Dunshee de Abranches.pdfapplication/pdf1750782https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6458/2/Tese%20-%20Cecy%20Dunshee%20de%20Abranches.pdff98d165944f2edbc9e08ef35e93c785aMD52TEXTTese - Cecy Dunshee de Abranches.pdf.txtTese - Cecy Dunshee de Abranches.pdf.txtExtracted texttext/plain351413https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6458/5/Tese%20-%20Cecy%20Dunshee%20de%20Abranches.pdf.txtdc76ba19c4a69c0c938674fc45d97466MD55THUMBNAILTese - Cecy Dunshee de Abranches.pdf.jpgTese - Cecy Dunshee de Abranches.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1174https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6458/4/Tese%20-%20Cecy%20Dunshee%20de%20Abranches.pdf.jpg13bb6ff60da3938f0e0f618ae8c2b1baMD54icict/64582018-04-06 08:50:40.681oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6458TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-06T11:50:40Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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description A presente tese é apresentada sob o formato de coletânea de artigos. O objeto de estudo proposto – a presença de problemas de saúde mental de adolescentes expostos à violência psicológica (VP) no contexto familiar – foi desenvolvido em quatro artigos, tendo sido o primeiro já publicado em revista científica indexada e os outros serão encaminhados para três diferentes revistas científicas indexadas. Como objetivo geral preocupou-se em investigar a existência de associação entre VP no contexto familiar e problemas de saúde em adolescentes e como objetivos específicos pretendeu-se: a) estimar a exposição à VP, no contexto familiar, em adolescentes usuários dos serviços ambulatoriais de um hospital pediátrico público terciário; b) aferir a prevalência dos problemas de saúde mental e física dos adolescentes pesquisados; c) verificar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e aspectos sócio-demográficos e familiares; d) analisar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e condições de saúde física dos entrevistados e e) estudar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e capacidade de resiliência dos entrevistados. A metodologia utilizada foi um estudo transversal, em 3 serviços ambulatoriais do hospital selecionado, com uma amostra de 229 adolescentes (entre 11-18 anos) que responderam ao inquérito epidemiológico e seus responsáveis, sendo que os adolescentes que obtiveram score ≥ 63 na escala Youth Self Report - YSR (que afere problemas de comportamento) foram encaminhados para a aplicação do instrumento Schedulo for Affetive Disorders and Schizophrenia for School Age Children- presente and lifetime -KSADS-PL (com finalidade diagnóstica de psicopatologia). Os resultados encontrados foram: A) Artigo 1: Aumento dos estudos sobre VP contra crianças e adolescentes na última década e que a conscientização e visibilidade desse abuso pode colaborar com a maior prevenção e proteção desta natureza de violência. B) Artigo 2: Encontrou-se que 26,4% enquadram-se na categorização de ter sofrido VP severa. Dos comportamentos de VP com freqüência de sempre/quase sempre apontados por mais de 10% dos entrevistados foram: ser criticado pelo que faz ou diz, não ser encorajado quando tenta atuar de forma autônoma, ser chamado por nomes desagradáveis e ter adulto dizendo que está errado ao tentar agir. A satisfação dos responsáveis com o adolescente, a estrutura familiar nuclear, a posição da criança entre os irmãos e o compartilhamento dos mesmos pais pelos irmãos mostrou-se associada à VP que ocorre no contexto familiar. C) Artigo 3: Aferindo-se os problemas de saúde mental através da escala Youth Self Report (YSR) resultou que 20,4% apresentaram pelo menos um problema de comportamento em nível clínico, destacando-se na associação com VP severa, que ansiedade/depressão apresenta OR=20,57, problemas sociais OR=10,89, problemas de pensamento OR=10,16, comportamentos agressivos OR=8,14. Na escala de resiliência encontrou-se baixo potencial de resiliência em 30,7% dos entrevistados que associado à VP severa na família apresentou que a chance de se ter baixa resiliência é de quase quatro vezes. D) Artigo 4 (em formato de comunicação breve): A seleção e revisão foram realizadas após a ocorrência das entrevistas, através do arquivo médico, no total de 172 prontuários (75,10% dos adolescentes entrevistados). Um total de 26,4% das adolescentes relatou sofrer de VP severa no contexto familiar, porém na revisão não foi encontrado nenhum relato ou notificação sobre maus-tratos. Como conclusão dessa tese tem-se que os resultados demonstram a gravidade dos danos na saúde mental de adolescentes vítimas de VP severa no contexto familiar e a importância da identificação e intervenção dessa vi natureza de violência, como fator de prevenção de problemas de saúde mental, bem como apontam para a relevância em se investir na promoção de resiliência como forma de proteção contra a VP sofrida no contexto familiar.
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