Conhecimento das puérperas sobre vacinação na gestação contra Coqueluche, em uma maternidade pública de Belém – Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Chaves, Silvana Silva
Orientador(a): Chaves, Tânia do Socorro Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6695
Resumo: A vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) é utilizada na gestação para proteger contra coqueluche, além de proteger contra difteria, tétano. As doses são indicadas a cada gestação para garantir proteção aos neonatos, nos quais a doença é grave. O objetivo deste trabalho é avaliar o conhecimento sobre a vacinação contra coqueluche na gestação e a situação vacinal das puérperas, em uma maternidade pública na cidade de Belém. É um estudo transversal, descritivo e observacional, tendo como público-alvo mulheres que estavam no puerpério imediato no alojamento conjunto da maternidade da Santa Casa de Misericórdia do Pará. A pesquisa foi realizada no período de janeiro/2020 a março/2020, utilizando o método de amostragem por conveniência. Para coleta de dados, foi aplicado um questionário com perguntas estruturadas. Na análise estatística, foram aplicados o teste Qui-quadrado e o Teste G. Considerou-se como significância estatística p<0,05. Foram entrevistadas 165 (cento e sessenta e cinco) puérperas, entre 13 e 43 anos, sendo que a faixa etária prevalente foi de 18 a 35 anos (141/165; 85,5%), com uma média de 25 anos; 77% (127/165) eram pardas; 70,3% (116/165) conviviam com companheiro e 39,4% tinham o ensino médio completo. 56,4% (93/165) possuíam renda mensal de um salário-mínimo; 31,5% (52/165) eram do lar, e 54,5% (90/165) residiam na região metropolitana de Belém. Destas, 55,2% (91/165) eram primigestas, 69,1% (114/165) tiveram parto vaginal, 66,7% (110/165) nasceram a termo e 84,8% (140/165) nasceram com peso ≥ 2.500 g. 94,5% (156/165) realizaram consultas de pré-natal, 90,3% (149/156) foram atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS); sendo que 74,4% (116/156) realizaram seis ou mais consultas de pré-natal e 64,9% (107/165) não planejaram a gravidez. Quanto ao conhecimento sobre a doença, 72,1% (119/165) desconheciam a coqueluche; 92,1% (152/165), a transmissão; 81,8% (135/165), o risco de o recém-nascido contrair a coqueluche. E apenas 62,4% (103/165) foram vacinadas contra coqueluche na gestação. Destaca-se que 70,9% (117/165) desconheciam a vacinação na gestação contra coqueluche e 64,8% (107/165) não receberam informações sobre a vacina no pré-natal. Houve associação estatística significante do conhecimento das puérperas sobre a vacina com o nível de escolaridade, 86,6% (38/44) delas que estavam no ensino fundamental desconheciam a vacina, havendo maior proporção de desconhecimento neste nível de escolaridade. Quando orientadas no pré-natal, observou-se também que a proporção de puérperas que conheciam a vacina aumentou. Conclui-se que um número significativo de puérperas (106/156 = 67,9%), atendidas pelo SUS, não conhecia a vacina contra coqueluche realizada na gestação, e que 37,6% das puérperas entrevistadas neste estudo não foram vacinadas com a vacina dTpa na gestação. Estes resultados apontam para fragilidade na assistência e na qualidade das informações sobre a vacina dTpa durante a gravidez. Os resultados deste trabalho demonstram a necessidade de políticas pública para a saúde das gestantes. Os gestores devem dar importante atenção para que as ações na vacinação de grávidas sejam intensificadas a fim de aumentar a taxa de cobertura vacinal de forma homogênea. Especialmente para coqueluche que pode ser responsável por formas graves, complicadas e mortes nos dois primeiros meses de vida.
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spelling Chaves, Silvana SilvaJustino, Maria Cleonice AguiarJesus, Iracina Maura deRibeiro, Ana FreitasLima, Marcelo de OliveiraChaves, Tânia do Socorro Souza2022-12-19T13:34:39Z2022-12-19T13:34:39Z2020CHAVES, Silvana Silva. Conhecimento das puérperas sobre vacinação na gestação contra Coqueluche, em uma maternidade pública de Belém – Pará. 2020. 71 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia e Vigilância em Saúde) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2020. Disponível em: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6695.https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6695A vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) é utilizada na gestação para proteger contra coqueluche, além de proteger contra difteria, tétano. As doses são indicadas a cada gestação para garantir proteção aos neonatos, nos quais a doença é grave. O objetivo deste trabalho é avaliar o conhecimento sobre a vacinação contra coqueluche na gestação e a situação vacinal das puérperas, em uma maternidade pública na cidade de Belém. É um estudo transversal, descritivo e observacional, tendo como público-alvo mulheres que estavam no puerpério imediato no alojamento conjunto da maternidade da Santa Casa de Misericórdia do Pará. A pesquisa foi realizada no período de janeiro/2020 a março/2020, utilizando o método de amostragem por conveniência. Para coleta de dados, foi aplicado um questionário com perguntas estruturadas. Na análise estatística, foram aplicados o teste Qui-quadrado e o Teste G. Considerou-se como significância estatística p<0,05. Foram entrevistadas 165 (cento e sessenta e cinco) puérperas, entre 13 e 43 anos, sendo que a faixa etária prevalente foi de 18 a 35 anos (141/165; 85,5%), com uma média de 25 anos; 77% (127/165) eram pardas; 70,3% (116/165) conviviam com companheiro e 39,4% tinham o ensino médio completo. 56,4% (93/165) possuíam renda mensal de um salário-mínimo; 31,5% (52/165) eram do lar, e 54,5% (90/165) residiam na região metropolitana de Belém. Destas, 55,2% (91/165) eram primigestas, 69,1% (114/165) tiveram parto vaginal, 66,7% (110/165) nasceram a termo e 84,8% (140/165) nasceram com peso ≥ 2.500 g. 94,5% (156/165) realizaram consultas de pré-natal, 90,3% (149/156) foram atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS); sendo que 74,4% (116/156) realizaram seis ou mais consultas de pré-natal e 64,9% (107/165) não planejaram a gravidez. 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Ananindeua, PA, Brasil.porConhecimento das puérperas sobre vacinação na gestação contra Coqueluche, em uma maternidade pública de Belém – Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020-12-20Núcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoMS/SVS/Instituto Evandro ChagasMestrado AcadêmicoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em SaúdeGravidez / imunologiaVacinaçãoVacina contra Coqueluche / administração & dosagemConhecimento do Paciente sobre a Medicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALConhecimento das puérperas sobre vacinação na gestação contra Coqueluche, em uma maternidade pública de Belém – Pará.pdfConhecimento das puérperas sobre vacinação na gestação contra Coqueluche, em uma maternidade pública de Belém – Pará.pdfapplication/pdf1741010https://patua.iec.gov.br/bitstreams/8a40debc-5e14-4797-bb33-3cb6887bc24b/download5e9b24ce9030f3470a3f2b0a60d81a25MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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description A vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) é utilizada na gestação para proteger contra coqueluche, além de proteger contra difteria, tétano. As doses são indicadas a cada gestação para garantir proteção aos neonatos, nos quais a doença é grave. O objetivo deste trabalho é avaliar o conhecimento sobre a vacinação contra coqueluche na gestação e a situação vacinal das puérperas, em uma maternidade pública na cidade de Belém. É um estudo transversal, descritivo e observacional, tendo como público-alvo mulheres que estavam no puerpério imediato no alojamento conjunto da maternidade da Santa Casa de Misericórdia do Pará. A pesquisa foi realizada no período de janeiro/2020 a março/2020, utilizando o método de amostragem por conveniência. Para coleta de dados, foi aplicado um questionário com perguntas estruturadas. Na análise estatística, foram aplicados o teste Qui-quadrado e o Teste G. Considerou-se como significância estatística p<0,05. Foram entrevistadas 165 (cento e sessenta e cinco) puérperas, entre 13 e 43 anos, sendo que a faixa etária prevalente foi de 18 a 35 anos (141/165; 85,5%), com uma média de 25 anos; 77% (127/165) eram pardas; 70,3% (116/165) conviviam com companheiro e 39,4% tinham o ensino médio completo. 56,4% (93/165) possuíam renda mensal de um salário-mínimo; 31,5% (52/165) eram do lar, e 54,5% (90/165) residiam na região metropolitana de Belém. Destas, 55,2% (91/165) eram primigestas, 69,1% (114/165) tiveram parto vaginal, 66,7% (110/165) nasceram a termo e 84,8% (140/165) nasceram com peso ≥ 2.500 g. 94,5% (156/165) realizaram consultas de pré-natal, 90,3% (149/156) foram atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS); sendo que 74,4% (116/156) realizaram seis ou mais consultas de pré-natal e 64,9% (107/165) não planejaram a gravidez. Quanto ao conhecimento sobre a doença, 72,1% (119/165) desconheciam a coqueluche; 92,1% (152/165), a transmissão; 81,8% (135/165), o risco de o recém-nascido contrair a coqueluche. E apenas 62,4% (103/165) foram vacinadas contra coqueluche na gestação. Destaca-se que 70,9% (117/165) desconheciam a vacinação na gestação contra coqueluche e 64,8% (107/165) não receberam informações sobre a vacina no pré-natal. Houve associação estatística significante do conhecimento das puérperas sobre a vacina com o nível de escolaridade, 86,6% (38/44) delas que estavam no ensino fundamental desconheciam a vacina, havendo maior proporção de desconhecimento neste nível de escolaridade. Quando orientadas no pré-natal, observou-se também que a proporção de puérperas que conheciam a vacina aumentou. Conclui-se que um número significativo de puérperas (106/156 = 67,9%), atendidas pelo SUS, não conhecia a vacina contra coqueluche realizada na gestação, e que 37,6% das puérperas entrevistadas neste estudo não foram vacinadas com a vacina dTpa na gestação. Estes resultados apontam para fragilidade na assistência e na qualidade das informações sobre a vacina dTpa durante a gravidez. Os resultados deste trabalho demonstram a necessidade de políticas pública para a saúde das gestantes. Os gestores devem dar importante atenção para que as ações na vacinação de grávidas sejam intensificadas a fim de aumentar a taxa de cobertura vacinal de forma homogênea. Especialmente para coqueluche que pode ser responsável por formas graves, complicadas e mortes nos dois primeiros meses de vida.
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