Preservação do rebordo alveolar : ensaio clínico randomizado e revisão sistemática da literatura = Alveolar ridge preservation : randomized clinical trial and a systematic review of the literature
Ano de defesa: | 2010 |
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Tipo de documento: | Tese |
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Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1088 |
Resumo: | Várias técnicas e materiais têm sido sugeridos para a preservação do rebordo alveolar (PRA) após a extração dentária e antes da colocação do implante. Este estudo, o qual é composto por dois manuscritos, buscou avaliar, através de um ensaio clínico randomizado, as alterações ósseas radiográficas após a PRA com dois diferentes biomateriais e, através de uma revisão sistemática da literatura, as evidências do efeito deste procedimento após a extração dentária e se ele permite a colocação do implante (com ou sem enxerto adicional). No primeiro capítulo, a preservação do rebordo alveolar foi realizada em 27 pacientes divididos em 2 grupos. Um substituto ósseo sintético (SOS) ou um xenoenxerto derivado de bovinos (XDB), ambos com uma membrana de colágeno como barreira (Bio-Gide®), foram utilizados nos grupos teste e controle, respectivamente. Radiografias periapicais padronizadas foram tiradas em intervalos regulares de tempo, do tempo inicial (TI) aos 8 meses (8M). Os níveis da crista óssea alveolar nos aspectos mesial (Mav), distal (Dav) e central (Cav) do alvéolo foram medidas em todos os intervalos de tempo e comparados às medições intra-cirúrgicas. Todas as radiografias obtidas foram subtraídas das imagens de acompanhamento. As áreas de ganho, de perda ou inalteradas em termos de níveis de cinza foram testadas para diferença significativa entre os dois grupos. No segundo capítulo, ambas pesquisas eletrônica e manual procuraram por referências que atenderam a critérios específicos de inclusão e exclusão. Dois revisores realizaram uma triagem calibrada e independente, enquanto que um terceiro revisor foi consultado em caso de discordâncias. Ensaios clínicos randomizados, ensaios clínicos controlados e estudos prospectivos com um mínimo de cinco pacientes e a cicatrização natural do alvéolo como controle foram incluídos. O estudo clínico experimental revelou que, entre TI-8M, a Mav e Dav mostraram diferenças médias de 0,9 ± 1,2 mm e 0,7 ± 1,8mm, e 0,4 ± 1,3 mm e 0,7 ± 1,3mm, nos grupos teste e controle, respectivamente (P>0.05). Ambos os tratamentos mostraram ganhos similares em níveis de cinza entre os intervalos de tempo. O SOS mostrou menos perda nos níveis de cinza entre TI-4M e TI-8M (P<0.05). A avaliação radiográfica subestimou as medições intra-cirúrgicas (mesial e distal) em 0,3mm na média (95% IC, 0,02-0,6). Muitas técnicas, materiais e metodologias diferentes foram apresentadas nas quatorze publicações revisadas, tornando as comparações diretas difíceis. Os achados radiográficos do ensaio clínico randomizado mostraram que ambos os tipos de enxerto ósseo foram eficientes na preservação das dimensões do rebordo alveolar após a extração dentária, porém nenhum deles mostrou superioridade em termos de alterações radiográficas do osso alveolar do tempo inicial aos 8 meses. Os resultados da revisão sistemática da literatura corroboraram alguns dos achados 13 preliminares do estudo clínico e mostraram que, apesar da heterogeneidade dos estudos, há evidência que os procedimentos de preservação do rebordo são eficazes na limitação da perda dimensional do rebordo pós-extração e são acompanhados por um grau diferente de regeneração óssea, com variadas quantidades de partículas residuais dos materiais de enxerto. Entretanto, a exposição de membranas nos procedimentos de regeneração óssea guiada pode comprometer os resultados. Não há evidência para sustentar a superioridade de uma técnica sobre a outra assim como a importância da preservação do rebordo em melhorar a possibilidade de colocar implantes, as taxas de sucesso/ sobrevivência dos implantes, estética, economia do tratamento, tempo de tratamento e satisfação do paciente. |
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Shinkai, Rosemary Sadami AraiCPF:15961269817CPF:98657429004Mezzomo, Luis André Mendonça2015-04-14T13:29:47Z2010-10-262010-10-06MEZZOMO, Luis André Mendonça. Preservação do rebordo alveolar : ensaio clínico randomizado e revisão sistemática da literatura = Alveolar ridge preservation : randomized clinical trial and a systematic review of the literature. 2010. 159 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1088Made available in DSpace on 2015-04-14T13:29:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 426456.pdf: 5274187 bytes, checksum: 47ae4d3d3d6dffefaf869b1ee5c8c234 (MD5) Previous issue date: 2010-10-06Várias técnicas e materiais têm sido sugeridos para a preservação do rebordo alveolar (PRA) após a extração dentária e antes da colocação do implante. Este estudo, o qual é composto por dois manuscritos, buscou avaliar, através de um ensaio clínico randomizado, as alterações ósseas radiográficas após a PRA com dois diferentes biomateriais e, através de uma revisão sistemática da literatura, as evidências do efeito deste procedimento após a extração dentária e se ele permite a colocação do implante (com ou sem enxerto adicional). No primeiro capítulo, a preservação do rebordo alveolar foi realizada em 27 pacientes divididos em 2 grupos. Um substituto ósseo sintético (SOS) ou um xenoenxerto derivado de bovinos (XDB), ambos com uma membrana de colágeno como barreira (Bio-Gide®), foram utilizados nos grupos teste e controle, respectivamente. Radiografias periapicais padronizadas foram tiradas em intervalos regulares de tempo, do tempo inicial (TI) aos 8 meses (8M). Os níveis da crista óssea alveolar nos aspectos mesial (Mav), distal (Dav) e central (Cav) do alvéolo foram medidas em todos os intervalos de tempo e comparados às medições intra-cirúrgicas. Todas as radiografias obtidas foram subtraídas das imagens de acompanhamento. As áreas de ganho, de perda ou inalteradas em termos de níveis de cinza foram testadas para diferença significativa entre os dois grupos. No segundo capítulo, ambas pesquisas eletrônica e manual procuraram por referências que atenderam a critérios específicos de inclusão e exclusão. Dois revisores realizaram uma triagem calibrada e independente, enquanto que um terceiro revisor foi consultado em caso de discordâncias. Ensaios clínicos randomizados, ensaios clínicos controlados e estudos prospectivos com um mínimo de cinco pacientes e a cicatrização natural do alvéolo como controle foram incluídos. O estudo clínico experimental revelou que, entre TI-8M, a Mav e Dav mostraram diferenças médias de 0,9 ± 1,2 mm e 0,7 ± 1,8mm, e 0,4 ± 1,3 mm e 0,7 ± 1,3mm, nos grupos teste e controle, respectivamente (P>0.05). Ambos os tratamentos mostraram ganhos similares em níveis de cinza entre os intervalos de tempo. O SOS mostrou menos perda nos níveis de cinza entre TI-4M e TI-8M (P<0.05). A avaliação radiográfica subestimou as medições intra-cirúrgicas (mesial e distal) em 0,3mm na média (95% IC, 0,02-0,6). Muitas técnicas, materiais e metodologias diferentes foram apresentadas nas quatorze publicações revisadas, tornando as comparações diretas difíceis. Os achados radiográficos do ensaio clínico randomizado mostraram que ambos os tipos de enxerto ósseo foram eficientes na preservação das dimensões do rebordo alveolar após a extração dentária, porém nenhum deles mostrou superioridade em termos de alterações radiográficas do osso alveolar do tempo inicial aos 8 meses. Os resultados da revisão sistemática da literatura corroboraram alguns dos achados 13 preliminares do estudo clínico e mostraram que, apesar da heterogeneidade dos estudos, há evidência que os procedimentos de preservação do rebordo são eficazes na limitação da perda dimensional do rebordo pós-extração e são acompanhados por um grau diferente de regeneração óssea, com variadas quantidades de partículas residuais dos materiais de enxerto. Entretanto, a exposição de membranas nos procedimentos de regeneração óssea guiada pode comprometer os resultados. 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