A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Londrina
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/295 |
Resumo: | Resumo: Esta pesquisa parte de uma perspectiva pós-estruturalista dos Estudos Organizacionais, com o objetivo de compreender a maquinaria racista da branquitude nas relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos. Para tanto, considerou-se as epistemologias dos Estudos Críticos da Branquitude que abrangem a raça como uma construção discursiva de poder em sociedades estruturadas pelo racismo. As entrevistas foram realizadas com cinco participantes como método da Análise Crítica do Discurso - ACD. Entende-se, a partir da interação epistemológica e empírica, o sistema racial da branquitude concede privilégios e vantagens raciais que favorecem racialmente os homens gays brancos a desempenharem o papel de opressor e não de oprimido entre suas relações sociais, o que racializa a si mesmo e reproduz uma categoria própria - quando não discrimina e marginaliza - a/o “Outra/o-racial” não branca/o. Evidencia-se através das respostas, perspectivas e experiências, os participantes entrevistados estavam mais inclinados a se identificarem como racialmente liberais e a negar toda e qualquer cumplicidade com o sistema racista da branquitude e, receptivos e, como não, racistas. |
id |
UEL_e5d739ea4e03ef0e1f19ff39686dfca5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uel.br:123456789/295 |
network_acronym_str |
UEL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UEL |
repository_id_str |
|
spelling |
A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancosThe racist machinery of rainbow: an examination of discursive relations in between white cisgender gay menBranquitudeRaçaRacismoGayRacismResumo: Esta pesquisa parte de uma perspectiva pós-estruturalista dos Estudos Organizacionais, com o objetivo de compreender a maquinaria racista da branquitude nas relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos. Para tanto, considerou-se as epistemologias dos Estudos Críticos da Branquitude que abrangem a raça como uma construção discursiva de poder em sociedades estruturadas pelo racismo. As entrevistas foram realizadas com cinco participantes como método da Análise Crítica do Discurso - ACD. Entende-se, a partir da interação epistemológica e empírica, o sistema racial da branquitude concede privilégios e vantagens raciais que favorecem racialmente os homens gays brancos a desempenharem o papel de opressor e não de oprimido entre suas relações sociais, o que racializa a si mesmo e reproduz uma categoria própria - quando não discrimina e marginaliza - a/o “Outra/o-racial” não branca/o. Evidencia-se através das respostas, perspectivas e experiências, os participantes entrevistados estavam mais inclinados a se identificarem como racialmente liberais e a negar toda e qualquer cumplicidade com o sistema racista da branquitude e, receptivos e, como não, racistas. Abstract: This research departs from a post-structuralist perspective of Organizational Studies, with the objective of understanding the racist machinery of whiteness in the discursive relations between white cisgender gay men. For that, we considered the epistemologies of the Critical Studies of Whiteness that cover race as a discursive construction of power in societies structured by racism. The interviews were carried out with five participants using the Critical Discourse Analysis - CDA method. It is understood, from the epistemological and empirical interaction, the racial system of whiteness grants privileges and racial advantages that racially favor white gay men to play the role of oppressor and not oppressed among their social relations, which racializes itself and reproduces a category of its own - when it does not discriminate and marginalize - the non-white “Other/racial”. It is evident through the answers, perspectives and experiences, the interviewed participants were more inclined to identify themselves as racially liberal and to deny all complicity with the racist system of whiteness and, receptive and, how not, racist.Universidade Estadual de LondrinaRampazo, Adriana da Silva VinholiPegino, Paulo Marcel FerraresiMesquista, Rafael Fernandes deNascimento, Vagner de Meira2024-03-25T14:18:05Z2024-03-25T14:18:05Z2022-11-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/295porCentro de Estudos Sociais AplicadosPrograma de Pós-graduação em AdministraçãoLondrina79 p.reponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2025-01-20T18:11:42Zoai:repositorio.uel.br:123456789/295Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2025-01-20T18:11:42Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos The racist machinery of rainbow: an examination of discursive relations in between white cisgender gay men |
title |
A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos |
spellingShingle |
A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos Nascimento, Vagner de Meira Branquitude Raça Racismo Gay Racism |
title_short |
A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos |
title_full |
A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos |
title_fullStr |
A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos |
title_full_unstemmed |
A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos |
title_sort |
A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos |
author |
Nascimento, Vagner de Meira |
author_facet |
Nascimento, Vagner de Meira |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Rampazo, Adriana da Silva Vinholi Pegino, Paulo Marcel Ferraresi Mesquista, Rafael Fernandes de |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nascimento, Vagner de Meira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Branquitude Raça Racismo Gay Racism |
topic |
Branquitude Raça Racismo Gay Racism |
description |
Resumo: Esta pesquisa parte de uma perspectiva pós-estruturalista dos Estudos Organizacionais, com o objetivo de compreender a maquinaria racista da branquitude nas relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos. Para tanto, considerou-se as epistemologias dos Estudos Críticos da Branquitude que abrangem a raça como uma construção discursiva de poder em sociedades estruturadas pelo racismo. As entrevistas foram realizadas com cinco participantes como método da Análise Crítica do Discurso - ACD. Entende-se, a partir da interação epistemológica e empírica, o sistema racial da branquitude concede privilégios e vantagens raciais que favorecem racialmente os homens gays brancos a desempenharem o papel de opressor e não de oprimido entre suas relações sociais, o que racializa a si mesmo e reproduz uma categoria própria - quando não discrimina e marginaliza - a/o “Outra/o-racial” não branca/o. Evidencia-se através das respostas, perspectivas e experiências, os participantes entrevistados estavam mais inclinados a se identificarem como racialmente liberais e a negar toda e qualquer cumplicidade com o sistema racista da branquitude e, receptivos e, como não, racistas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-11-29 2024-03-25T14:18:05Z 2024-03-25T14:18:05Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/295 |
url |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/295 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Sociais Aplicados Programa de Pós-graduação em Administração |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
Londrina 79 p. |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Londrina |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Londrina |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UEL instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL) instacron:UEL |
instname_str |
Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
instacron_str |
UEL |
institution |
UEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UEL |
collection |
Repositório Institucional da UEL |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
bcuel@uel.br|| |
_version_ |
1832108435767820288 |