O cuidado à pessoa com transtorno mental na estratégia saúde da família : a vivência dos agentes comunitários de saúde
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Maringá
Brasil Departamento de Psicologia Programa de Pós-Graduação em Psicologia UEM Maringá, PR Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/3053 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo investigar como os Agentes Comunitários de Saúde vivenciam o seu trabalho em relação à pessoa com transtorno mental, tendo em vista que diante dos princípios do Sistema Unico de Saúde (SUS), da Política Nacional de Saúde Mental e da Estratégia Saúde da Família (ESF), faz-se necessário que a ESF componha a rede substitutiva ao Hospital Psiquiátrico, oferecendo ao usuário com transtorno mental um atendimento descentralizado, em caráter primário, na busca pela promoção da saúde mental. Com tal intuito, foi realizada uma pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica. A coleta de dados foi realizada, mediante entrevista aberta com agentes comunitários de saúde vinculados a uma Unidade Básica de Saúde do município de Maringá. Tal procedimento foi realizado após autorização do Centro de Formação e Capacitação Permanente dos Trabalhadores da Saúde (CECAPS) e do Comitê Permanente de Etica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Maringá (COPEP). Na análise das entrevistas, buscamos por significados que expressassem a vivência dos sujeitos em relação ao fenômeno investigado. Neste processo, organizamos e apresentamos os dados em 10 unidades de significado: 1) O transtorno mental é uma doença que precisa de tratamento, 2) A experiência pessoal transforma o entendimento acerca do transtorno mental, 3) Os usuários com transtorno mental necessitam de cuidados diferenciados, 4) A confiança é um vínculo fundamental, 5) A ausência de um trabalho em rede, 6) As dificuldades encontradas, 7) A falta de adesão dos usuários às terapêuticas propostas, 8) Dificuldades e Desafios da Profissão, 9) Formação e capacitação profissional e 10) A falta de Recursos Humanos. Entre os aspectos revelados pela pesquisa destaca-se a ausência de um trabalho em conjunto do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) com a ESF, de forma que falta à ESF, especialmente aos ACSs, informação e orientação sobre o cuidado ao usuário com transtorno mental. A ESF requer este tipo de apoio matricial, para que possa adentrar no universo da Reforma Psiquiátrica e gradativamente superar o paradigma biomédico que os dados revelam predominar entre os entrevistados. Esperamos, com este trabalho, contribuir com subsídios para a prática profissional e a reflexão científica no que tange ao atendimento à pessoa com transtorno mental em seu território, conforme preconizam a Reforma Psiquiátrica e a Atenção Básica. |
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