O reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativa
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Direito
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Direito
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28307 |
Resumo: | Este trabalho de pesquisa aborda a presença do paradigma penal moderno constituído sobre o pilar punitivo e monopólio da sanção pelo Estado nas críticas ao modelo de solução de conflito denominado Justiça Restaurativa. Apresenta o caminhar da evolução jurídica penal, através de uma perspectiva construtivista, onde se formula as características principais que explicam as revoluções científicas propostas pelo filósofo Thomas Kuhn que estabelece como mecanismo de progresso da ciência a formação de paradigmas científicos. Divide-se, como recorte epistemológico no âmbito jurídico penal, a demonstração das etapas de construção de paradigmas com o respectivo momento de sua ocorrência em cada período histórico da humanidade, ou seja, pré-modernidade, modernidade e pós modernidade com a configuração processo evolutivo que é caracterizado inicialmente na ausência de ciência jurídica penal na pré-modernidade, a formação do paradigma punitivo no Estado moderno e por conseguinte o progresso acumulativo concretizado pela força paradigmática durante a modernidade, por fim a crise paradigmática e a abertura para a formação de novos modelos de solução de conflito. A partir das considerações de cada fase paradigmática em cada época, pode-se caracterizar a forma de pensar os elementos marcantes da ciência penal em cada etapa, então discutir a presença da influência do paradigma punitivo no debate sobre a implementação da Justiça Restaurativa. |
id |
UFBA-2_21095670d5d4aeb13d7281ff0f14ab8e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/28307 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
|
spelling |
Silva, Marcel Engrácio Leal daSantana, Selma Pereira deSantana, Selma Pereira deBahia, Saulo José CasaliBaqueiro, Fernanda Ravazzano Lopes2019-01-07T17:54:06Z2019-01-07T17:54:06Z2019-01-072018-07-27http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28307Este trabalho de pesquisa aborda a presença do paradigma penal moderno constituído sobre o pilar punitivo e monopólio da sanção pelo Estado nas críticas ao modelo de solução de conflito denominado Justiça Restaurativa. Apresenta o caminhar da evolução jurídica penal, através de uma perspectiva construtivista, onde se formula as características principais que explicam as revoluções científicas propostas pelo filósofo Thomas Kuhn que estabelece como mecanismo de progresso da ciência a formação de paradigmas científicos. Divide-se, como recorte epistemológico no âmbito jurídico penal, a demonstração das etapas de construção de paradigmas com o respectivo momento de sua ocorrência em cada período histórico da humanidade, ou seja, pré-modernidade, modernidade e pós modernidade com a configuração processo evolutivo que é caracterizado inicialmente na ausência de ciência jurídica penal na pré-modernidade, a formação do paradigma punitivo no Estado moderno e por conseguinte o progresso acumulativo concretizado pela força paradigmática durante a modernidade, por fim a crise paradigmática e a abertura para a formação de novos modelos de solução de conflito. A partir das considerações de cada fase paradigmática em cada época, pode-se caracterizar a forma de pensar os elementos marcantes da ciência penal em cada etapa, então discutir a presença da influência do paradigma punitivo no debate sobre a implementação da Justiça Restaurativa.This research talks about the presence of the modern penal paradigm constituted above the punitive pillar and the monopoly of the sanction by the State, inspired by the critics provided by the model of conflict resolution as known as Restorative Justice. It presents the path of criminal legal evolution, through a constructivist perspective, which formulates the main characteristics that explain the scientific revolutions proposed by the philosopher Thomas Kuhn that establishes as a mechanism of progress of science the formation of scientific paradigms. It is divided, as an epistemological cut in the criminal legal area, the demonstration of the stages of construction of paradigms with the respective moment of their occurrence in each historical period of humanity: premodernity, modernity and postmodernity with the evolutionary process configuration which is initially characterized in the absence of criminal legal science in premodernity, the formation of the punitive paradigm in the modern State and therefore the cumulative progress concretized by the paradigmatic force during modernity, finally the paradigmatic crisis and the opening for the formation of new conflict resolution models. From the considerations of each paradigmatic phase in each time, it will possible to characterize the way of thinking about the outstanding elements of criminal science at each stage, then discuss the presence of the influence of the punitive paradigm on the debate on the implementation of Restorative Justice.Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2019-01-07T17:45:27Z No. of bitstreams: 1 MARCEL ENGRÁCIO LEAL DA SILVA.pdf: 788919 bytes, checksum: d3d08728f1d8e4fd5e880b7e23a37888 (MD5)Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2019-01-07T17:54:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MARCEL ENGRÁCIO LEAL DA SILVA.pdf: 788919 bytes, checksum: d3d08728f1d8e4fd5e880b7e23a37888 (MD5)Made available in DSpace on 2019-01-07T17:54:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARCEL ENGRÁCIO LEAL DA SILVA.pdf: 788919 bytes, checksum: d3d08728f1d8e4fd5e880b7e23a37888 (MD5)Filosofia e Ciências HumanasCríticasJustiça RestaurativaParadigmaReviewsRestorative JusticeParadigmDireito penalCriminal lawO reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFaculdade de DireitoPrograma de Pós-Graduação em DireitoUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALMARCEL ENGRÁCIO LEAL DA SILVA.pdfMARCEL ENGRÁCIO LEAL DA SILVA.pdfapplication/pdf788919https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/28307/1/MARCEL%20ENGR%c3%81CIO%20LEAL%20DA%20SILVA.pdfd3d08728f1d8e4fd5e880b7e23a37888MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/28307/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTMARCEL ENGRÁCIO LEAL DA SILVA.pdf.txtMARCEL ENGRÁCIO LEAL DA SILVA.pdf.txtExtracted texttext/plain346135https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/28307/3/MARCEL%20ENGR%c3%81CIO%20LEAL%20DA%20SILVA.pdf.txt5f5bd3deeac672e6340cb12805c74a9aMD53ri/283072021-12-30 11:49:58.599oai:repositorio.ufba.br:ri/28307VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322021-12-30T14:49:58Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativa |
title |
O reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativa |
spellingShingle |
O reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativa Silva, Marcel Engrácio Leal da Filosofia e Ciências Humanas Críticas Justiça Restaurativa Paradigma Reviews Restorative Justice Paradigm Direito penal Criminal law |
title_short |
O reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativa |
title_full |
O reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativa |
title_fullStr |
O reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativa |
title_full_unstemmed |
O reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativa |
title_sort |
O reflexo do paradigma punitivo nas críticas à justiça restaurativa |
author |
Silva, Marcel Engrácio Leal da |
author_facet |
Silva, Marcel Engrácio Leal da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Marcel Engrácio Leal da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Santana, Selma Pereira de |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Santana, Selma Pereira de Bahia, Saulo José Casali Baqueiro, Fernanda Ravazzano Lopes |
contributor_str_mv |
Santana, Selma Pereira de Santana, Selma Pereira de Bahia, Saulo José Casali Baqueiro, Fernanda Ravazzano Lopes |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Filosofia e Ciências Humanas |
topic |
Filosofia e Ciências Humanas Críticas Justiça Restaurativa Paradigma Reviews Restorative Justice Paradigm Direito penal Criminal law |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Críticas Justiça Restaurativa Paradigma Reviews Restorative Justice Paradigm Direito penal Criminal law |
description |
Este trabalho de pesquisa aborda a presença do paradigma penal moderno constituído sobre o pilar punitivo e monopólio da sanção pelo Estado nas críticas ao modelo de solução de conflito denominado Justiça Restaurativa. Apresenta o caminhar da evolução jurídica penal, através de uma perspectiva construtivista, onde se formula as características principais que explicam as revoluções científicas propostas pelo filósofo Thomas Kuhn que estabelece como mecanismo de progresso da ciência a formação de paradigmas científicos. Divide-se, como recorte epistemológico no âmbito jurídico penal, a demonstração das etapas de construção de paradigmas com o respectivo momento de sua ocorrência em cada período histórico da humanidade, ou seja, pré-modernidade, modernidade e pós modernidade com a configuração processo evolutivo que é caracterizado inicialmente na ausência de ciência jurídica penal na pré-modernidade, a formação do paradigma punitivo no Estado moderno e por conseguinte o progresso acumulativo concretizado pela força paradigmática durante a modernidade, por fim a crise paradigmática e a abertura para a formação de novos modelos de solução de conflito. A partir das considerações de cada fase paradigmática em cada época, pode-se caracterizar a forma de pensar os elementos marcantes da ciência penal em cada etapa, então discutir a presença da influência do paradigma punitivo no debate sobre a implementação da Justiça Restaurativa. |
publishDate |
2018 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2018-07-27 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-01-07T17:54:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-01-07T17:54:06Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-01-07 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28307 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28307 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Direito |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Direito |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Direito |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/28307/1/MARCEL%20ENGR%c3%81CIO%20LEAL%20DA%20SILVA.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/28307/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/28307/3/MARCEL%20ENGR%c3%81CIO%20LEAL%20DA%20SILVA.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d3d08728f1d8e4fd5e880b7e23a37888 ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0 5f5bd3deeac672e6340cb12805c74a9a |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459832505663488 |