Associação entre comportamento sedentário e desempenho cognitivo em adultos e idosos: resultados transversais do ELSA-Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moreira, Pricilla de Almeida. lattes
Orientador(a): Santos, Carlos Antônio de Souza Teles
Banca de defesa: Pitanga, Francisco José Gondim, Fonseca, Maria de Jesus Mendes da, Molina, Maria Del Carmen Bisi, Matos, Sheila Maria Alvim, Santos, Carlos Antônio de Souza Teles
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)
Departamento: Instituto de Saúde Coletiva - ISC
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37720
Resumo: Um corpo crescente de evidências epidemiológicas mostra que indivíduos que se envolvem em um alto volume de comportamento sedentário exibem riscos aumentados de morbidade e mortalidade, independentemente de seu nível de atividade física. Comportamento sedentário (CS) é definido como qualquer comportamento de vigília caracterizado por um gasto energético ≤1,5 equivalentes metabólicos, enquanto em postura sentada, reclinada ou deitada. Dentre os tipos de comportamento sedentário destacam-se os que usualmente são considerados como “tempo de tela” (como assistir televisão e usar o computador) e “tempo sentado”. Embora as evidências sejam consistentes para a relação entre CS e doenças cardiometabólicas, o mesmo não é observado para a função cognitiva (FC). É possível que o CS possa impactar negativamente as funções cognitivas como atenção, memória e funções executivas, estas últimas associadas às demências. Porém, as evidências dessa relação são inconsistentes e os resultados controversos. Objetivo: Verificar a associação entre comportamento sedentário e desempenho cognitivo em participantes do ELSA-Brasil. Resultados. Artigo 1: No primeiro artigo, buscou-se, por meio de uma revisão sistemática, verificar as evidências que investigam o efeito do tempo sentado prolongado e da sua interrupção sobre o desempenho cognitivo em adultos e idosos saudáveis. As buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Scopus e Cochrane Library até março de 2021. Utilizou-se como critério de inclusão estudos com adultos e idosos saudáveis; com desenho transversal, longitudinal, caso controle, ensaios clínicos e intervenção; que avaliassem o tempo sentado prolongado (> 30 minutos) e a cognição; que avaliassem o desempenho cognitivo ao longo do tempo sentado prolongado ou o comparasse de acordo com o tempo sentado prolongado ininterrupto x interrupto. Dez estudos atenderam aos critérios de inclusão. Melhorias na performance cognitiva (atenção, função executiva) e no fluxo sanguíneo cerebral foram observadas em dois estudos quando o tempo sentado prolongado foi interrompido a cada 30 minutos de tempo sentado por 2 minutos de caminhada de leve intensidade e por 3 minutos de caminhada de intensidade moderada. Nos demais ensaios, não foram observadas diferenças de desempenho nos testes cognitivos quando comparou-se o tempo sentado prolongado ininterrupto x interrupto. Artigo 2: No segundo artigo objetivou-se verificar a associação entre comportamento sedentário e o desempenho em testes de função cognitiva de adultos e idosos. Trata-se de um estudo transversal com dados 6505 adultos e idosos participantes do primeiro acompanhamento (onda 2: 2012-2014) do ELSA-Brasil, com mediana de idade de 61 anos, de ambos os sexos (55,2% mulheres). Os diferentes tipos de CS considerados foram “tempo sentado” (durante a semana e fim de semana) e “tempo de tela” (lazer e ocupacional, durante a semana e fim de semana). Para a avaliação do desempenho cognitivo foram utilizadas as pontuações finais obtidas nos testes de memória, linguagem e função executiva. Realizou-se análises descritivas e comparativas de acordo com o sexo. A associação entre CS e desempenho em testes cognitivos foi avaliada de acordo com o sexo pela regressão linear e ajustada por fatores de confusão. As mulheres apresentaram maior nível de escolaridade, foram mais ativas, obtiveram melhor performance nos testes cognitivos e menor tempo sentado e de tela quando comparadas aos homens. Verificou-se que, para os homens, o maior tempo sentado durante a semana e fim de semana esteve associado a melhor desempenho nos testes de memória, linguagem e função executiva. O maior tempo de tela no lazer e ocupacional, ambos no fim de semana, apresentou associação favorável com a melhor performance no teste de função executiva. O maior tempo de tela ocupacional durante a semana apresentou associação positiva com o desempenho no teste de linguagem. Para as mulheres, o tempo sentado e o tempo de tela ocupacional, ambos durante a semana, mostraram-se positivamente associados ao desempenho nos testes de memória. Na performance dos testes de linguagem e de função executiva, todos os tipos do comportamento sedentário analisados mostraram-se favoravelmente associados a estes. As associações citadas foram significantes (p<0,05) e ajustadas por potenciais fatores de confusão. Artigo 3: O terceiro artigo teve como objetivo verificar a capacidade discriminativa do comportamento sedentário na identificação do desempenho cognitivo em adultos e idosos. Estudo transversal com dados 6505 adultos e idosos participantes do primeiro acompanhamento (onda 2: 2012-2014) do ELSABrasil. Curvas ROC foram construídas para identificar o poder discriminatório do CS sobre o desempenho cognitivo. O CS (tempo sentado, tempo de tela ocupacional e de lazer) parece discriminar baixo desempenho no teste de função executiva em adultos e idosos. Em relação a capacidade discriminante do comportamento sedentário de acordo com sexo e faixa etária, os resultados sugerem, no geral, uma melhor capacidade de identificação do bom desempenho na função executiva para mulheres em ambas as faixas etárias. Conclusões: Os resultados das associações transversais sugerem que o CS parece favorecer o desempenho cognitivo (memória, linguagem e função executiva). O tipo de CS (tempo sentado e tempo de tela), a característica das atividades realizadas durante o CS (cognitivamente estimulantes ou não) parecem relevantes para compreender sua associação com a performance cognitiva. Destaca-se que a extrapolação desses achados deve ser feita com cautela uma vez que a amostra deste estudo é composta em sua maioria por trabalhadores ativos, relativamente jovens, realizando atividades cognitivamente estimulantes, com alta escolaridade e posição socioeconômica. Estudos prospectivos que avaliem de forma objetiva o comportamento sedentário são recomendados para uma melhor avaliação da associação do CS com desempenho e declínio cognitivo.
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Artigo 2: No segundo artigo objetivou-se verificar a associação entre comportamento sedentário e o desempenho em testes de função cognitiva de adultos e idosos. Trata-se de um estudo transversal com dados 6505 adultos e idosos participantes do primeiro acompanhamento (onda 2: 2012-2014) do ELSA-Brasil, com mediana de idade de 61 anos, de ambos os sexos (55,2% mulheres). Os diferentes tipos de CS considerados foram “tempo sentado” (durante a semana e fim de semana) e “tempo de tela” (lazer e ocupacional, durante a semana e fim de semana). Para a avaliação do desempenho cognitivo foram utilizadas as pontuações finais obtidas nos testes de memória, linguagem e função executiva. Realizou-se análises descritivas e comparativas de acordo com o sexo. A associação entre CS e desempenho em testes cognitivos foi avaliada de acordo com o sexo pela regressão linear e ajustada por fatores de confusão. 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As associações citadas foram significantes (p<0,05) e ajustadas por potenciais fatores de confusão. Artigo 3: O terceiro artigo teve como objetivo verificar a capacidade discriminativa do comportamento sedentário na identificação do desempenho cognitivo em adultos e idosos. Estudo transversal com dados 6505 adultos e idosos participantes do primeiro acompanhamento (onda 2: 2012-2014) do ELSABrasil. Curvas ROC foram construídas para identificar o poder discriminatório do CS sobre o desempenho cognitivo. O CS (tempo sentado, tempo de tela ocupacional e de lazer) parece discriminar baixo desempenho no teste de função executiva em adultos e idosos. Em relação a capacidade discriminante do comportamento sedentário de acordo com sexo e faixa etária, os resultados sugerem, no geral, uma melhor capacidade de identificação do bom desempenho na função executiva para mulheres em ambas as faixas etárias. Conclusões: Os resultados das associações transversais sugerem que o CS parece favorecer o desempenho cognitivo (memória, linguagem e função executiva). O tipo de CS (tempo sentado e tempo de tela), a característica das atividades realizadas durante o CS (cognitivamente estimulantes ou não) parecem relevantes para compreender sua associação com a performance cognitiva. Destaca-se que a extrapolação desses achados deve ser feita com cautela uma vez que a amostra deste estudo é composta em sua maioria por trabalhadores ativos, relativamente jovens, realizando atividades cognitivamente estimulantes, com alta escolaridade e posição socioeconômica. Estudos prospectivos que avaliem de forma objetiva o comportamento sedentário são recomendados para uma melhor avaliação da associação do CS com desempenho e declínio cognitivo.A growing body of epidemiological evidence shows that individuals who engage in a high volume of sedentary behavior are at increased risk of morbidity and mortality, regardless of their level of moderate to vigorous physical activity. Sedentary behavior (SB) is defined as any waking behavior characterized by an energy expenditure ≤1.5 metabolic equivalents while in a sitting, reclining, or lying posture. Among the types of sedentary behavior, those that are usually considered as “screen time” (such as watching television and using the computer) and “sitting time” stand out. Although the evidence for the relationship between SB is more consistent for cardiometabolic diseases, the same is not observed for cognitive function (CF). It is possible that CS can have a negative impact on cognitive functions such as attention, memory and executive functions, the latter being associated with dementias. However, the evidence for this relationship is inconsistent and the results controversial. Objective: verify the association between sedentary behavior and cognitive performance in the ELSA-Brasil’s participants. Results. Paper 1: In the first paper, we seek, through a systematic review, verify the evidence investigating the effects of prolonged sitting time and interruption on cognitive performance in healthy adults and the elderly. Searches were carried out in the MEDLINE / PubMed, Scopus and Cochrane Library databases until March 2021. As inclusion criteria were used: Studies with healthy adults and elderly; with cross-sectional, longitudinal, case control, clinical trials and intervention designers; that assessed prolonged sitting time (> 30 minutes) and cognitive function and compared the outcome over sitting time or according to prolonged sitting time uninterrupted versus non-uninterrupted, with or without intervention. Ten studies met the inclusion criteria. Improvements in cognitive function were observed when the prolonged sitting time was interrupted every 30 minutes for 2 minutes of light intensity walking and for 3 minutes of moderate intensity walking. In the other trials, there was no difference in the cognitive function tests when the uninterrupted sitting time was compared with its interruption or reduction. Paper 2: In the second article we aimed to verify the association between different domains of sedentary behavior and performance in cognitive function tests of middle-aged and elderly adults. Cross-sectional study with 6505 middle-aged and elderly adults participating in Wave 2 of ELSA-Brasil, with a median age of 61 years, of both sexes (55.2% women). The different types of SC considered were “sitting time” (during the week and weekend) and “screen time” (leisure, occupational, during the week and weekend). For the assessment of cognitive function, the final scores obtained in the tests of memory, language and executive function were used. Descriptive and comparative analyzes were carried out according to sex. The association between SB and performance on cognitive tests was assessed according to sex by linear regression and adjusted for confounding factors. We found that, for men, sitting time during the week and weekend was associated with better performance in tests of memory, language, and executive function. Screen time at leisure and occupational, both at the weekend, showed a favorable association with performance in the executive function test. Occupational screen time during the week was positively associated with language test performance. For women, sitting time and occupational screen time, both during the week, were shown to be positively associated with performance on memory tests. In the performance of language tests, all the domains of sedentary behavior analyzed were shown to be favorably associated with this, except for screen time during leisure during the week. There was also a positive association between executive function tests and all domains of sedentary behavior. All of these associations were significant (p<0.05) and adjusted for potential confounding factors. There was no potential effect change due to physical activity in this association. For women, sitting time and occupational screen time, both during the week, were shown to be positively associated with performance on memory tests. In the performance of language tests, all domains of sedentary behavior analyzed were favorably associated with this, except for screen time during leisure during the week. We also observed a positive association between executive function tests and all domains of sedentary behavior. All of these associations were significant (p<0.05) and adjusted for potential confounding factors. Paper 3: The third article aimed to verify the discriminative capacity of sedentary behavior (sitting time and occupational and leisure screen time) in identifying cognitive performance in middle-aged and elderly adults. Cross-sectional study with 6505 middle-aged and elderly adults participating in Wave 2 of the ELSA-Brasil. ROC curves were constructed to compare the amount of sedentary behavior with the performance in the executive function test. SB (sitting time, occupational and leisure time) seems to discriminate between low cognitive performance in middle-aged and elderly adults. Regarding the discriminating capacity of sedentary behavior according to sex and age group, the results suggest, in general, a better ability to identify good cognitive performance for women in both age groups. Conclusions: The results from the cross sectional associations suggest that SB seems to improve the cognitive performance (memory, language and executive function). The type of SB (sitting time and screen time), the characteristics of the activities performed during the CS (cognitively stimulating or not) are relevant to understand its association with cognitive performance. However, the extrapolation of these findings should be taken with caution, since the sample in this study is composed mostly of active workers, relatively young, performing cognitively stimulating activities, with high education and socioeconomic status. Prospective studies assessing objectively SB are recommended to better understand the association of SB with performance and cognitive decline.Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2023-08-24T16:16:59Z No. of bitstreams: 2 Tese - Doutorado - Pricilla Moreira. 2021.pdf: 6771891 bytes, checksum: 66c6f754ad2958246a6ff5c4b366d1f2 (MD5) license_rdf: 920 bytes, checksum: 728dfda2fa81b274c619d08d1dfc1a03 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2023-08-24T16:17:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Doutorado - Pricilla Moreira. 2021.pdf: 6771891 bytes, checksum: 66c6f754ad2958246a6ff5c4b366d1f2 (MD5) license_rdf: 920 bytes, checksum: 728dfda2fa81b274c619d08d1dfc1a03 (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-24T16:17:18Z (GMT). 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Instituto de Saúde ColetivaPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)ISC-UFBABrasilInstituto de Saúde Coletiva - ISCAttribution-NonCommercial 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSedentary behaviorCognitive declineTime of Sedentary lifestyleCognitive functionCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAComportamento sedentárioDeclínio cognitivoTempo de SedentarismoFunção cognitiva.Associação entre comportamento sedentário e desempenho cognitivo em adultos e idosos: resultados transversais do ELSA-Brasil.Association between sedentary behavior and cognitive performance in adults and elderly: cross-sectional results of the ELSA-Brasil.Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionSantos, Carlos Antônio de Souza TelesMatos, Sheila Maria AlvimPitanga, Francisco José GondimFonseca, Maria de Jesus Mendes daMolina, Maria Del Carmen BisiMatos, Sheila Maria AlvimSantos, Carlos Antônio de Souza Teleshttp://lattes.cnpq.br/4208865431090079Moreira, Pricilla de Almeida.reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTTese - Doutorado - Pricilla Moreira. 2021.pdf.txtTese - Doutorado - Pricilla Moreira. 2021.pdf.txtExtracted texttext/plain420559https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37720/4/Tese%20-%20Doutorado%20-%20Pricilla%20Moreira.%202021.pdf.txt218f40d6677370646020c28445dff24eMD54ORIGINALTese - Doutorado - Pricilla Moreira. 2021.pdfTese - Doutorado - Pricilla Moreira. 2021.pdfapplication/pdf6771891https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37720/1/Tese%20-%20Doutorado%20-%20Pricilla%20Moreira.%202021.pdf66c6f754ad2958246a6ff5c4b366d1f2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8920https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37720/2/license_rdf728dfda2fa81b274c619d08d1dfc1a03MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37720/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/377202023-08-26 02:04:22.599oai:repositorio.ufba.br:ri/37720TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-08-26T05:04:22Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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Cognitive function
description Um corpo crescente de evidências epidemiológicas mostra que indivíduos que se envolvem em um alto volume de comportamento sedentário exibem riscos aumentados de morbidade e mortalidade, independentemente de seu nível de atividade física. Comportamento sedentário (CS) é definido como qualquer comportamento de vigília caracterizado por um gasto energético ≤1,5 equivalentes metabólicos, enquanto em postura sentada, reclinada ou deitada. Dentre os tipos de comportamento sedentário destacam-se os que usualmente são considerados como “tempo de tela” (como assistir televisão e usar o computador) e “tempo sentado”. Embora as evidências sejam consistentes para a relação entre CS e doenças cardiometabólicas, o mesmo não é observado para a função cognitiva (FC). É possível que o CS possa impactar negativamente as funções cognitivas como atenção, memória e funções executivas, estas últimas associadas às demências. Porém, as evidências dessa relação são inconsistentes e os resultados controversos. Objetivo: Verificar a associação entre comportamento sedentário e desempenho cognitivo em participantes do ELSA-Brasil. Resultados. Artigo 1: No primeiro artigo, buscou-se, por meio de uma revisão sistemática, verificar as evidências que investigam o efeito do tempo sentado prolongado e da sua interrupção sobre o desempenho cognitivo em adultos e idosos saudáveis. As buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Scopus e Cochrane Library até março de 2021. Utilizou-se como critério de inclusão estudos com adultos e idosos saudáveis; com desenho transversal, longitudinal, caso controle, ensaios clínicos e intervenção; que avaliassem o tempo sentado prolongado (> 30 minutos) e a cognição; que avaliassem o desempenho cognitivo ao longo do tempo sentado prolongado ou o comparasse de acordo com o tempo sentado prolongado ininterrupto x interrupto. Dez estudos atenderam aos critérios de inclusão. Melhorias na performance cognitiva (atenção, função executiva) e no fluxo sanguíneo cerebral foram observadas em dois estudos quando o tempo sentado prolongado foi interrompido a cada 30 minutos de tempo sentado por 2 minutos de caminhada de leve intensidade e por 3 minutos de caminhada de intensidade moderada. Nos demais ensaios, não foram observadas diferenças de desempenho nos testes cognitivos quando comparou-se o tempo sentado prolongado ininterrupto x interrupto. Artigo 2: No segundo artigo objetivou-se verificar a associação entre comportamento sedentário e o desempenho em testes de função cognitiva de adultos e idosos. Trata-se de um estudo transversal com dados 6505 adultos e idosos participantes do primeiro acompanhamento (onda 2: 2012-2014) do ELSA-Brasil, com mediana de idade de 61 anos, de ambos os sexos (55,2% mulheres). Os diferentes tipos de CS considerados foram “tempo sentado” (durante a semana e fim de semana) e “tempo de tela” (lazer e ocupacional, durante a semana e fim de semana). Para a avaliação do desempenho cognitivo foram utilizadas as pontuações finais obtidas nos testes de memória, linguagem e função executiva. Realizou-se análises descritivas e comparativas de acordo com o sexo. A associação entre CS e desempenho em testes cognitivos foi avaliada de acordo com o sexo pela regressão linear e ajustada por fatores de confusão. As mulheres apresentaram maior nível de escolaridade, foram mais ativas, obtiveram melhor performance nos testes cognitivos e menor tempo sentado e de tela quando comparadas aos homens. Verificou-se que, para os homens, o maior tempo sentado durante a semana e fim de semana esteve associado a melhor desempenho nos testes de memória, linguagem e função executiva. O maior tempo de tela no lazer e ocupacional, ambos no fim de semana, apresentou associação favorável com a melhor performance no teste de função executiva. O maior tempo de tela ocupacional durante a semana apresentou associação positiva com o desempenho no teste de linguagem. Para as mulheres, o tempo sentado e o tempo de tela ocupacional, ambos durante a semana, mostraram-se positivamente associados ao desempenho nos testes de memória. Na performance dos testes de linguagem e de função executiva, todos os tipos do comportamento sedentário analisados mostraram-se favoravelmente associados a estes. As associações citadas foram significantes (p<0,05) e ajustadas por potenciais fatores de confusão. Artigo 3: O terceiro artigo teve como objetivo verificar a capacidade discriminativa do comportamento sedentário na identificação do desempenho cognitivo em adultos e idosos. Estudo transversal com dados 6505 adultos e idosos participantes do primeiro acompanhamento (onda 2: 2012-2014) do ELSABrasil. Curvas ROC foram construídas para identificar o poder discriminatório do CS sobre o desempenho cognitivo. O CS (tempo sentado, tempo de tela ocupacional e de lazer) parece discriminar baixo desempenho no teste de função executiva em adultos e idosos. Em relação a capacidade discriminante do comportamento sedentário de acordo com sexo e faixa etária, os resultados sugerem, no geral, uma melhor capacidade de identificação do bom desempenho na função executiva para mulheres em ambas as faixas etárias. Conclusões: Os resultados das associações transversais sugerem que o CS parece favorecer o desempenho cognitivo (memória, linguagem e função executiva). O tipo de CS (tempo sentado e tempo de tela), a característica das atividades realizadas durante o CS (cognitivamente estimulantes ou não) parecem relevantes para compreender sua associação com a performance cognitiva. Destaca-se que a extrapolação desses achados deve ser feita com cautela uma vez que a amostra deste estudo é composta em sua maioria por trabalhadores ativos, relativamente jovens, realizando atividades cognitivamente estimulantes, com alta escolaridade e posição socioeconômica. Estudos prospectivos que avaliem de forma objetiva o comportamento sedentário são recomendados para uma melhor avaliação da associação do CS com desempenho e declínio cognitivo.
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