O racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, João Pablo Trabuco de
Orientador(a): Rocha, Julio Cesar de Sá da
Banca de defesa: Rocha, Julio Cesar de Sá da, Prado, Alessandra Rapacci Mascarenhas, Fernandes, Mariana Balen
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Direito
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Direito
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32351
Resumo: Este trabalho busca alinhar as discussões já existentes sobre racismo ambiental com o espaço geográfico do cárcere. Utiliza dados secundários para a obtenção de percepções acerca da realidade prisional, valendo-se ainda da aplicação de uma entrevista semiestruturada com a direção da Penitenciária Lemos Brito, elegida para análise. O marco teórico da pesquisa é o abolicionismo penal sob a perspectiva racial, amparado em teorias estadunidenses, africanas e afro-brasileiras. O principal questionamento, então, é descobrir se é possível imbricar as teorias de racismo ambiental e do que se entende por cárcere no Brasil, percebendo com sutileza a utilização do instrumento raça como fator determinante no sistema de justiça criminal. Não se excluem, todavia, discussões a respeito de outras categorias sociais como o gênero e a sexualidade, embora não seja esse o foco da pesquisa. Assim, ao tentar se libertar das amarras e dos entraves acadêmicos, busca-se construir um diálogo com o(a) leitor(a), chamando-o(a) à reflexão sobre o que seria lixo e como a gestão da produção do mesmo nos presídios é eivada por um descaso estatal proposital e aparente, em contradição à legislação vigente que “garante” assistência material à pessoa aprisionada.
id UFBA-2_ba10cd6bcd09393cf67e7ceb9ec02f28
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/32351
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str
spelling Oliveira, João Pablo Trabuco deRocha, Julio Cesar de Sá daRocha, Julio Cesar de Sá daPrado, Alessandra Rapacci MascarenhasFernandes, Mariana Balen2020-10-23T13:08:52Z2020-10-23T13:08:52Z2020-10-232020-09-29http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32351Este trabalho busca alinhar as discussões já existentes sobre racismo ambiental com o espaço geográfico do cárcere. Utiliza dados secundários para a obtenção de percepções acerca da realidade prisional, valendo-se ainda da aplicação de uma entrevista semiestruturada com a direção da Penitenciária Lemos Brito, elegida para análise. O marco teórico da pesquisa é o abolicionismo penal sob a perspectiva racial, amparado em teorias estadunidenses, africanas e afro-brasileiras. O principal questionamento, então, é descobrir se é possível imbricar as teorias de racismo ambiental e do que se entende por cárcere no Brasil, percebendo com sutileza a utilização do instrumento raça como fator determinante no sistema de justiça criminal. Não se excluem, todavia, discussões a respeito de outras categorias sociais como o gênero e a sexualidade, embora não seja esse o foco da pesquisa. Assim, ao tentar se libertar das amarras e dos entraves acadêmicos, busca-se construir um diálogo com o(a) leitor(a), chamando-o(a) à reflexão sobre o que seria lixo e como a gestão da produção do mesmo nos presídios é eivada por um descaso estatal proposital e aparente, em contradição à legislação vigente que “garante” assistência material à pessoa aprisionada.This research seeks to align the current discussion about environmental racism with the geographic space of the prison. It uses secondary data to get perceptions on prison reality, including a semi-structured interview with the director of Lemos Brito Penitentiary, chosen for analysis. The theoretical framework of the research is penal abolitionism from a racial perspective, supported by United Statian, African and Afro-Brazilian theories. The main question, then, is to find out if it is possible to overlap the theories of environmental racism and what is meant by prison in Brazil, subtly perceiving the use of the race instrument as a determining factor in the criminal justice system. However other social categories demands such as gender and sexuality are not excluded, altough they are not the focus of the research. By trying to break free from the bonds and academic obstacles, it seeks to build a dialogue with the reader, calling him/her to reflect on the garbage meaning and how the management of its production inside the prisons it is riddled by a intended and apparent state neglect, in contradiction to the current legislation that “guarantees” material assistance to the prisoner.Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2020-10-23T13:05:34Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.JOÃO PABLO TRABUCO.pdf: 806659 bytes, checksum: 5f2629f9ff80443738948f4ede5ede94 (MD5)Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2020-10-23T13:08:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.JOÃO PABLO TRABUCO.pdf: 806659 bytes, checksum: 5f2629f9ff80443738948f4ede5ede94 (MD5)Made available in DSpace on 2020-10-23T13:08:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.JOÃO PABLO TRABUCO.pdf: 806659 bytes, checksum: 5f2629f9ff80443738948f4ede5ede94 (MD5)Filosofia e Ciências HumanasRacismo ambientalCárcereGenocídio negroLixoRaça e prisãoEnvironmental racismPrisonBlack genocideGarbageRace and prisonRacismoGenocídioNegrosViolência nas prisõesDiscriminação racialPrisioneiros e prisões brasileirasPrisioneiros e prisõesO racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Britoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFaculdade de DireitoPrograma de pós-graduação em DireitoUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTDISSERTAÇÃO.JOÃO PABLO TRABUCO.pdf.txtDISSERTAÇÃO.JOÃO PABLO TRABUCO.pdf.txtExtracted texttext/plain244781https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32351/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O.JO%c3%83O%20PABLO%20TRABUCO.pdf.txtb973c1bdcb1a9157e75f2ef24f9417bbMD53ORIGINALDISSERTAÇÃO.JOÃO PABLO TRABUCO.pdfDISSERTAÇÃO.JOÃO PABLO TRABUCO.pdfapplication/pdf806659https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32351/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O.JO%c3%83O%20PABLO%20TRABUCO.pdf5f2629f9ff80443738948f4ede5ede94MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1442https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32351/2/license.txt817035eff4c4c7dda1d546e170ee2a1aMD52ri/323512021-12-30 11:07:47.015oai:repositorio.ufba.br:ri/32351VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8ODwqNvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsODwqdhLCBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTDg8KzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgbyBkaXJlaXRvIGRlIG1hbnRlciB1bWEgY8ODwrNwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcODwqfDg8Kjby4gCgpFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7Dg8KjbyBleGNsdXNpdm9zLCBtYW50w4PCqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byBjb21vIHBhcnRlIGRvIGFjZXJ2byBpbnRlbGVjdHVhbCBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuCgogUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVpw4PCp8ODwqNvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw4PCp2EgZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMsIG8gcmVwb3NpdMODwrNyaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHDg8Knw4PCtWVzIHNvYnJlIG8gZG9jdW1lbnRvIChNZXRhZGFkb3MgZGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDg8Knw4PCo28gY2llbnTDg8KtZmljYSBjb20gYXMgcmVzdHJpw4PCp8ODwrVlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw4PCs2RpY29zLgoKIFBhcmEgYXMgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDg8KtdGljYSBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvLCBvcyBkZXDDg8Kzc2l0b3MgY29tcHVsc8ODwrNyaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIG1hbnTDg8KpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDg8KpbSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhb3MgbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0YcODwqfDg8KjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw4PCo28gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322021-12-30T14:07:47Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito
title O racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito
spellingShingle O racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito
Oliveira, João Pablo Trabuco de
Filosofia e Ciências Humanas
Racismo ambiental
Cárcere
Genocídio negro
Lixo
Raça e prisão
Environmental racism
Prison
Black genocide
Garbage
Race and prison
Racismo
Genocídio
Negros
Violência nas prisões
Discriminação racial
Prisioneiros e prisões brasileiras
Prisioneiros e prisões
title_short O racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito
title_full O racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito
title_fullStr O racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito
title_full_unstemmed O racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito
title_sort O racismo ambiental no cárcere brasileiro: retratos do genocídio negro contemporâneo na Penitenciária Lemos Brito
author Oliveira, João Pablo Trabuco de
author_facet Oliveira, João Pablo Trabuco de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, João Pablo Trabuco de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rocha, Julio Cesar de Sá da
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Rocha, Julio Cesar de Sá da
Prado, Alessandra Rapacci Mascarenhas
Fernandes, Mariana Balen
contributor_str_mv Rocha, Julio Cesar de Sá da
Rocha, Julio Cesar de Sá da
Prado, Alessandra Rapacci Mascarenhas
Fernandes, Mariana Balen
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Filosofia e Ciências Humanas
topic Filosofia e Ciências Humanas
Racismo ambiental
Cárcere
Genocídio negro
Lixo
Raça e prisão
Environmental racism
Prison
Black genocide
Garbage
Race and prison
Racismo
Genocídio
Negros
Violência nas prisões
Discriminação racial
Prisioneiros e prisões brasileiras
Prisioneiros e prisões
dc.subject.por.fl_str_mv Racismo ambiental
Cárcere
Genocídio negro
Lixo
Raça e prisão
Environmental racism
Prison
Black genocide
Garbage
Race and prison
Racismo
Genocídio
Negros
Violência nas prisões
Discriminação racial
Prisioneiros e prisões brasileiras
Prisioneiros e prisões
description Este trabalho busca alinhar as discussões já existentes sobre racismo ambiental com o espaço geográfico do cárcere. Utiliza dados secundários para a obtenção de percepções acerca da realidade prisional, valendo-se ainda da aplicação de uma entrevista semiestruturada com a direção da Penitenciária Lemos Brito, elegida para análise. O marco teórico da pesquisa é o abolicionismo penal sob a perspectiva racial, amparado em teorias estadunidenses, africanas e afro-brasileiras. O principal questionamento, então, é descobrir se é possível imbricar as teorias de racismo ambiental e do que se entende por cárcere no Brasil, percebendo com sutileza a utilização do instrumento raça como fator determinante no sistema de justiça criminal. Não se excluem, todavia, discussões a respeito de outras categorias sociais como o gênero e a sexualidade, embora não seja esse o foco da pesquisa. Assim, ao tentar se libertar das amarras e dos entraves acadêmicos, busca-se construir um diálogo com o(a) leitor(a), chamando-o(a) à reflexão sobre o que seria lixo e como a gestão da produção do mesmo nos presídios é eivada por um descaso estatal proposital e aparente, em contradição à legislação vigente que “garante” assistência material à pessoa aprisionada.
publishDate 2020
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2020-09-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-10-23T13:08:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-10-23T13:08:52Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-10-23
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32351
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32351
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Direito
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de pós-graduação em Direito
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv brasil
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Direito
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32351/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O.JO%c3%83O%20PABLO%20TRABUCO.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32351/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O.JO%c3%83O%20PABLO%20TRABUCO.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32351/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b973c1bdcb1a9157e75f2ef24f9417bb
5f2629f9ff80443738948f4ede5ede94
817035eff4c4c7dda1d546e170ee2a1a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798059321008848896