Abril despedaçado transmutado para o cinema: da Albânia ao Brasil a tragédia em cena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lima, Beatriz Furtado Alencar
Orientador(a): Alves, Soraya Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17995
Resumo: No presente trabalho, pesquisamos o processo tradutório do livro Abril Despedaçado, de Ismail Kadaré, para o filme homônimo do diretor Walter Salles. Partindo do pressuposto de que as duas obras possuíam muitas características que as ligavam à tragédia, nos propusemos a analisar a tradução dos elementos trágicos presentes no romance de Kadaré para o filme de Salles. Para isso, nos baseamos em: Burke (2006), especificamente em seu conceito de tradução cultural, uma vez que estamos analisando duas obras de culturas aparentemente diferentes; em Carvalhal (2003), no que diz respeito à Literatura Comparada; e, em Avellar (2007) que trata sobre a teoria do cinema. Este concebe, em alguns aportes das estratégias cinematográficas e em estudos sobre a mitologia e a tragédia gregas, o processo de tradução de criações em livros para o cinema como uma imagem/reflexão e não como uma imagem/reflexo. Com base nesse suportes identificamos os elementos trágicos presentes no livro e traçamos comparações desses elementos com obras da Antiguidade. Estas também detentoras de elementos trágicos. E, por fim, verificamos como essas comparações foram trabalhadas na obra cinematográfica. A partir desse método, três elementos trágicos foram identificados com suas respectivas traduções para o filme: o coro trágico, o sangue como um miasma e o conflito trágico. Nosso estudo levou-nos a observar que os elementos trágicos analisados sofreram ressignificações culturais no pólo-receptor para o qual foram traduzidos, possibilitando que a cultura albanesa e a brasileira se recriassem uma na outra, perfazendo um movimento circular constantemente renovado.
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spelling Lima, Beatriz Furtado AlencarAlves, Soraya Ferreira2016-06-27T20:57:35Z2016-06-27T20:57:35Z2008LIMA, Beatriz Furtado Alencar. Abril Despedaçado transmutado para o cinema: da Albânia ao Brasil a tragédia em cena. 2008. 174f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual do Ceará, Curso de Mestrado em Linguística Aplicada, Fortaleza (CE), 2008.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17995Universidade Estadual do Ceará (UECE)Tradução culturalCinemaLiteraturaTragédiaTraduction culturelleCinémaLittératureTragédieAbril despedaçado transmutado para o cinema: da Albânia ao Brasil a tragédia em cenainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNo presente trabalho, pesquisamos o processo tradutório do livro Abril Despedaçado, de Ismail Kadaré, para o filme homônimo do diretor Walter Salles. Partindo do pressuposto de que as duas obras possuíam muitas características que as ligavam à tragédia, nos propusemos a analisar a tradução dos elementos trágicos presentes no romance de Kadaré para o filme de Salles. Para isso, nos baseamos em: Burke (2006), especificamente em seu conceito de tradução cultural, uma vez que estamos analisando duas obras de culturas aparentemente diferentes; em Carvalhal (2003), no que diz respeito à Literatura Comparada; e, em Avellar (2007) que trata sobre a teoria do cinema. Este concebe, em alguns aportes das estratégias cinematográficas e em estudos sobre a mitologia e a tragédia gregas, o processo de tradução de criações em livros para o cinema como uma imagem/reflexão e não como uma imagem/reflexo. Com base nesse suportes identificamos os elementos trágicos presentes no livro e traçamos comparações desses elementos com obras da Antiguidade. Estas também detentoras de elementos trágicos. E, por fim, verificamos como essas comparações foram trabalhadas na obra cinematográfica. A partir desse método, três elementos trágicos foram identificados com suas respectivas traduções para o filme: o coro trágico, o sangue como um miasma e o conflito trágico. Nosso estudo levou-nos a observar que os elementos trágicos analisados sofreram ressignificações culturais no pólo-receptor para o qual foram traduzidos, possibilitando que a cultura albanesa e a brasileira se recriassem uma na outra, perfazendo um movimento circular constantemente renovado.Dans ce travail nous avons recherché le processus de traduction du livre Avril Brisé, de Ismail Kadaré au film homonyme du directeur Walter Salles. Tenant compte des nombreuses caractéristiques tragiques des deux uvres, nous offrons ici l analyse de la traduction de ces éléments tant du roman de Kadaré comme du film de Salles. Cettte analyse est fondée: dans le concept de traduction culturelle de Burke (2006) et d autres théoriciens étant donné le fait que les deux uvres que nous travaillons appartiennent à des cultures apparamment differentes; dans les caractéristiques de la littérature comparée travaillée par Carvalhal (2003); et dans la perspective adoptée par Avellar (2007) qui, dans quelques appports des stratégies cinématografiques et dans des études sur la mythologie et la tragédie grecque a conçue le processus de traduction de livres pour le cinéma comme image/reflexion plutôt que image/reflexe. A partir de cette idée nous avons identifiée l élément tragique présent dans le livre et elaborer des comparaisons de cet élément avec des uvres de l Antiquité qui detiennent aussi des éléments tragiques. Ensuite ces comparaisons sont travaillées dans l uvre cinématografique. A partir de cette méthode, trois éléments tragiques sont identifiés avec leur respectives traductions pour le film: le c ur tragique, le sang comme un miasme et le conflit tragique. Notre étude nous a fait observer que les éléments tragiques analisés ont souffert des ressignifications culturelles dans le pôle-recepteur pour lequel ont été traduits en faisant que tant la culture albanaise comme la brésilienne se récréent l une dans l autre dans un mouvement circulaire constamment renouvelé.porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL2008_dis_bfalima.pdf2008_dis_bfalima.pdfapplication/pdf4291048http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/17995/1/2008_dis_bfalima.pdf19c68427369c3f4e1c101f92b0de1482MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/17995/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufc/179952022-08-08 15:59:26.163oai:repositorio.ufc.br:riufc/17995Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2022-08-08T18:59:26Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
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