“Empreendedoras” das confecções: um estudo sobre a implementação do MEI e o trabalho faccionado no agreste de Pernambuco.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: PEREIRA, Juliana Nunes. lattes
Orientador(a): OLIVEIRA, Roberto Véras de. lattes
Banca de defesa: LIMA, Elizabeth Christina de Andrade., LADOSKY, Mário Henrique Guedes., CORTELETTI, Roseli de Fátima., PEREIRA, Ana Márcia Batista Almeida.
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Programa de Pós-Graduação: PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Departamento: Centro de Humanidades - CH
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10195
Resumo: Esta tese perscruta a implementação do Programa Micro Empreendedor Individual e seus rebatimentos na divisão sexual do trabalho, no âmbito das facções, no Polo de Confecções do Agreste Pernambucano. O Polo encontra-se entre a Zona da Mata e o Sertão de Pernambuco, englobando os municípios de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, estendendo-se por outros 07 (sete) municípios do Agreste (conformando o denominado Polo-10), atuando em atividades produtivas, comerciais e de serviços, sendo as facções uma de suas principais unidades produtivas. As facções são unidades produtivas caracterizadas por serem subcontratadas de fábricas e fabricos, dedicando-se a executar apenas uma parte da produção. Estas representam cerca de 43% das unidades produtivas existentes no Polo-10. Importante destacar que cerca de 80% das unidades produtivas são informais e que as facções têm um percentual ainda maior, chegando a 93%, de informalidade. Nosso lócus de pesquisa situa-se mais precisamente nas três principais cidades do Polo, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, por ter a confecção como peça fundamental de seu desenvolvimento, articulando de modo inextricável a manutenção do alto grau de informalidade, o trabalho em domicílio como elemento fulcral e o trabalho produtivo e reprodutivo das mulheres como indispensável. Nossa análise parte do conceito de divisão sexual do trabalho para compreender como historicamente os princípios de separação e hierarquia consolida uma concepção de trabalho centrado no humano universal, o homem, impelindo as mulheres ao fosso do trabalho precário, parcial e desprotegido, que se configuram como características fundantes do Polo. Não se pode olvidar que as mulheres tiveram (e retêm) um relevante papel no desenvolvimento da confecção no Polo, pois a atividade de costurar, considerada [socialmente] como característica feminina, desenvolvida no âmbito dos pequenos empreendimentos de base familiar, funciona como pilar principal de sustentação deste desenvolvimento econômico. A implementação do Programa MEI neste contexto tornou necessário a análise acerca das possibilidades de reconfigurações do trabalho, sobretudo no concernente a divisão sexual do trabalho e as desigualdades de gênero. Buscamos assim, compreender como os elementos sinalizados por tais percepções se relacionam às dinâmicas históricas e atuais da informalidade no Polo e como o processo de formalização interfere nas relações de gênero e de proteção social destas mulheres. Com este fito, realizamos pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Esta última foi desenvolvida mediante duas formas abordagens: Entrevistas (com mulheres formalizadas através do Programa e não formalizadas) e Observação direta, através de oficinas descentralizadas promovidas pelo Projeto Vozes da Moda: Agreste 2030, que reuniu mulheres “empreendedoras” Polo.
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As facções são unidades produtivas caracterizadas por serem subcontratadas de fábricas e fabricos, dedicando-se a executar apenas uma parte da produção. Estas representam cerca de 43% das unidades produtivas existentes no Polo-10. Importante destacar que cerca de 80% das unidades produtivas são informais e que as facções têm um percentual ainda maior, chegando a 93%, de informalidade. Nosso lócus de pesquisa situa-se mais precisamente nas três principais cidades do Polo, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, por ter a confecção como peça fundamental de seu desenvolvimento, articulando de modo inextricável a manutenção do alto grau de informalidade, o trabalho em domicílio como elemento fulcral e o trabalho produtivo e reprodutivo das mulheres como indispensável. 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Buscamos assim, compreender como os elementos sinalizados por tais percepções se relacionam às dinâmicas históricas e atuais da informalidade no Polo e como o processo de formalização interfere nas relações de gênero e de proteção social destas mulheres. Com este fito, realizamos pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Esta última foi desenvolvida mediante duas formas abordagens: Entrevistas (com mulheres formalizadas através do Programa e não formalizadas) e Observação direta, através de oficinas descentralizadas promovidas pelo Projeto Vozes da Moda: Agreste 2030, que reuniu mulheres “empreendedoras” Polo.This thesis examines the implementation of the Micro Individual Entrepreneur Program and its rebates in the sexual division of labor, within the factions, at the Agreste Pernambucano Clothing Center. The Pole is located between the Zona da Mata and the Pernambuco Sertão, encompassing the municipalities of Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe and Toritama, extending over another seven (7) municipalities of Agreste (conforming to the so-called Polo-10), acting in productive, commercial and service activities, being the factions one of its main productive units. The factions are productive units characterized by being subcontracted from factories and factories, dedicated to execute only part of the production. These represent about 43% of the existing production units in Polo-10. It is important to highlight that about 80% of the productive units are informal and that the factions have an even higher percentage, reaching 93% of informality. Our locus of research is located more precisely in the three main cities of the Polo, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe and Toritama, for having the manufacture as a fundamental part of its development, inextricably articulating the maintenance of the high degree of informality, the work. at home as a key element and women's productive and reproductive work as indispensable. Our analysis starts from the concept of sexual division of labor to understand how historically the principles of separation and hierarchy consolidates a conception of universal human-centered work, the man, impelling women to the gap of precarious, partial and unprotected work, which is configured as founding features of the Polo. It cannot be forgotten that women played (and retain) an important role in the development of clothing in the Polo, since sewing, considered [socially] as a feminine characteristic, developed within the scope of small family-based enterprises, acts as the main pillar. sustaining this economic development. The implementation of the MEI Program in this context made it necessary to analyze the possibilities of job reconfiguration, especially regarding the sexual division of labor and gender inequalities. Thus, we seek to understand how the elements signaled by such perceptions relate to the historical and current dynamics of informality in the Pole and how the formalization process interferes with gender relations and social protection of these women. For this purpose, we carry out bibliographical, documentary and field research. The latter was developed through two approaches: Interviews (with women formalized through the Program and not formalized) and Direct Observation through decentralized workshops promoted by the Voices of Fashion Project: Agreste 2030, which brought together “entrepreneurial” women from Polo.Submitted by Maria Medeiros (maria.dilva1@ufcg.edu.br) on 2019-12-16T10:41:16Z No. of bitstreams: 1 JULIANA NUNES PEREIRA - TESE (PPGCS) 2019.pdf: 2495920 bytes, checksum: d8bfbf39fb440f26500e2c33e4fd5b0f (MD5)Made available in DSpace on 2019-12-16T10:41:16Z (GMT). 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Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Pós-Graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2019. 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