Morfologia do coração de cateto (pecari tajacu linnaeus, 1758)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lopes, Igor Renno Guimarães lattes
Orientador(a): Oliveira, Moacir Franco de lattes
Banca de defesa: Oliveira, Moacir Franco de lattes, Medeiros, André de Mâcedo lattes, Oliveira, Gleidson Benevides de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Departamento: Centro de Ciências Agrárias - CCA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/5313
Resumo: Objetivou-se pesquisar a angioarquitetura, forma e localização e, também, aspectos miscroscópicos do sistema de condução do coração de cateto (Pecari tajacu), sendo utilizados 12 animais, 6 machos e 6 fêmeas. Para estabelecimento dos parâmetros topográficos do coração uma incisão foi realizada desde a sincondrose intermandibular à cartilagem xifoide, para remoção do esterno. Os corações foram retirados, dos quais quatro corações foram imersos em solução de formaldeído 10% por 24h para fixação e, posteriormente, feitas secções a fim de expor a face interna. Dois corações tiveram seus sistemas arteriais perfundidos com látex Neoprene (650) amarelo, e dois com acetato de vinil amarelo, estes posteriormente submetidos a corrosão com ácido sulfúrico a 20% por 72h. Foram incluídos em parafina histológica toda a região contendo o ângulo entre a veia cava cranial e átrio direito de dois corações e, dos dois restantes, fragmentos desde a região intercava, até a porção dorsal do septo interventricular, posteriormente, obtidos cortes de 5 μm, corados com hematoxilina e eosina (HE). A análise dos dados demostrou que o coração de cateto apresenta forma cônica alongada, ocupa a maior parte do espaço mediastínico médio do tórax e situa-se em região delimitada entre a 3ª e a 6ª costela, envolta pelo pericárdio, este ligado ao diafragma por meio do ligamento frenopericárdico. Do arco aórtico emergem dois ramos colaterais, o tronco braquiocefálico, que se ramifica em artéria subclávia direita e um tronco comum das artérias carótidas comuns direita e esquerda e, em seguida, em artéria subclávia esquerda. Nos modelos arteriais cardíacos a artéria coronária esquerda emergiu da aorta, entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar, e ramificava-se em um ramo superficial que retorna para a aurícula esquerda; um ramo circunflexo, o qual, pelo sulco coronário, circundava a base do coração em direção a face atrial; um ramo oblíquo e o ramo paraconal, que seguia em direção ao ápice. A artéria coronária direita emerge da aorta, entre a aurícula direita e o átrio direito, em seguida, bifurca-se em um ramo superficial que se insere na aurícula direita e no ramo circunflexo direito, que contorna a aurícula direita em direção a face atrial, onde torna-se o ramo subsinuoso, seguindo em direção ao ápice, conferindo ao coração uma vascularização do tipo equilibrada. O nó sinoatrial do cateto foi encontrado na região entre a veia cava cranial e o átrio direito, a nível subepicárdico, não envolvendo a região da junção por completo. É uma estrutura delgada, não encapsulada, envolvida por uma densa malha de tecido conjuntivo frouxo, onde pode-se notar artérias de pequeno calibre e células ganglionares. Os miócitos nodais são menores, com forma arredondada a ovoide e citoplasma menos eosinofílico que o miocárdio atrial, distribuídas como feixes entrelaçados sem nenhuma orientação específica. O nó atrioventricular do cateto está localizado próximo ao local de inserção do folheto septal da válvula tricúspide, numa região subendocárdica, sendo dividido em duas zonas, uma zona compacta e uma zona de transição. A primeira composta por células pequenas e arredondadas, algumas com zonas citoplasmáticas perinucleares transparente, fibroblastos e vasos sanguíneos; a segunda, apresenta células fusiformes, contínuas e organizam-se como uma rede, sendo menores que os miócitos de trabalho.
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Os corações foram retirados, dos quais quatro corações foram imersos em solução de formaldeído 10% por 24h para fixação e, posteriormente, feitas secções a fim de expor a face interna. Dois corações tiveram seus sistemas arteriais perfundidos com látex Neoprene (650) amarelo, e dois com acetato de vinil amarelo, estes posteriormente submetidos a corrosão com ácido sulfúrico a 20% por 72h. Foram incluídos em parafina histológica toda a região contendo o ângulo entre a veia cava cranial e átrio direito de dois corações e, dos dois restantes, fragmentos desde a região intercava, até a porção dorsal do septo interventricular, posteriormente, obtidos cortes de 5 μm, corados com hematoxilina e eosina (HE). A análise dos dados demostrou que o coração de cateto apresenta forma cônica alongada, ocupa a maior parte do espaço mediastínico médio do tórax e situa-se em região delimitada entre a 3ª e a 6ª costela, envolta pelo pericárdio, este ligado ao diafragma por meio do ligamento frenopericárdico. Do arco aórtico emergem dois ramos colaterais, o tronco braquiocefálico, que se ramifica em artéria subclávia direita e um tronco comum das artérias carótidas comuns direita e esquerda e, em seguida, em artéria subclávia esquerda. Nos modelos arteriais cardíacos a artéria coronária esquerda emergiu da aorta, entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar, e ramificava-se em um ramo superficial que retorna para a aurícula esquerda; um ramo circunflexo, o qual, pelo sulco coronário, circundava a base do coração em direção a face atrial; um ramo oblíquo e o ramo paraconal, que seguia em direção ao ápice. A artéria coronária direita emerge da aorta, entre a aurícula direita e o átrio direito, em seguida, bifurca-se em um ramo superficial que se insere na aurícula direita e no ramo circunflexo direito, que contorna a aurícula direita em direção a face atrial, onde torna-se o ramo subsinuoso, seguindo em direção ao ápice, conferindo ao coração uma vascularização do tipo equilibrada. O nó sinoatrial do cateto foi encontrado na região entre a veia cava cranial e o átrio direito, a nível subepicárdico, não envolvendo a região da junção por completo. É uma estrutura delgada, não encapsulada, envolvida por uma densa malha de tecido conjuntivo frouxo, onde pode-se notar artérias de pequeno calibre e células ganglionares. Os miócitos nodais são menores, com forma arredondada a ovoide e citoplasma menos eosinofílico que o miocárdio atrial, distribuídas como feixes entrelaçados sem nenhuma orientação específica. O nó atrioventricular do cateto está localizado próximo ao local de inserção do folheto septal da válvula tricúspide, numa região subendocárdica, sendo dividido em duas zonas, uma zona compacta e uma zona de transição. A primeira composta por células pequenas e arredondadas, algumas com zonas citoplasmáticas perinucleares transparente, fibroblastos e vasos sanguíneos; a segunda, apresenta células fusiformes, contínuas e organizam-se como uma rede, sendo menores que os miócitos de trabalho.The objective of this study was to investigate the angioarchitecture, shape and location, as well as the mischroscopic aspects of the collared peccary (Pecari tajacu) heart conduction system, using 12 animals, 6 males and 6 females. To establish the topographic parameters of the heart, an incision was made from intermandibular synchondrosis to xiphoid cartilage to remove the sternum. The hearts were removed from which four hearts were immersed in 10% formaldehyde solution for 24h for fixation and subsequently made sections to expose the inner face. Two hearts had their arterial system perfused with yellow Neoprene (650) latex, and two with yellow vinyl acetate, which were later corroded with 20% sulfuric acid for 72h. The whole region containing the angle between the cranial vena cava and the right atrium of two hearts was included in histological paraffin, and fragments from the remaining two to the dorsal portion of the interventricular septum were obtained, stained with hematoxylin and eosin (HE). The analysis of the data showed the heart of collared peccary has an elongated conical shape, occupies most of the middle mediastinal space of the thorax and is located in a region delimited between the 3rd and 6th rib, surrounded by the pericardium, which is connected to the diaphragm by of the frenopericardial ligament. From the aortic arch emerge two collateral branches, the brachiocephalic trunk, which branches into the right subclavian artery and a common trunk of the right and left common carotid arteries and then into the left subclavian artery. In cardiac arterial models the left coronary artery emerged from the aorta, between the left auricle and the pulmonary trunk, and branched into a superficial branch that returns to the left auricle; a circumflex branch which, through the coronary sulcus, circled the base of the heart toward the atrial face; an oblique branch and the paraconal branch, which ran toward the apex. The right coronary artery emerges from the aorta, between the right atrium and the right atrium, then bifurcates into a superficial branch that inserts into the right auricle and the right circumflex branch, which surrounds the right auricle toward the atrial face, where it becomes the subsinuous branch, moving towards the apex, giving the heart a balanced type vascularization. The sinoatrial node of the catheter was found in the region between the cranial vena cava and the right atrium, at the subepicardial level, not involving the entire junction region. It is a thin, unencapsulated structure, surrounded by a dense mesh of loose connective tissue, where one can notice small arteries and ganglion cells. The nodal myocytes are smaller, with an ovoid round shape and less eosinophilic cytoplasm than the atrial myocardium, distributed as intertwined beams without any specific orientation. The atrioventricular node of the catheter is located near the insertion site of the tricuspid valve septal leaflet, in a subendocardial region, and is divided into two zones, a compact zone and a transition zone. The first consists of small round cells, some with transparent perinuclear cytoplasmic zones, fibroblasts and blood vessels; the second presents continuous fusiform cells and is organized as a network, being smaller than the working myocytes.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFERSABrasilCentro de Ciências Agrárias - CCALOPES, Igor Renno Guimarães. Morfologia do coração de cateto (pecari tajacu linnaeus, 1758). 2019. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2020.CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIAAngioarquiteturaCardiovascularCirculação coronáriaNó SinoatrialNó atrioventricularAngioarchitectureCardiovascularCoronary circulationSinoatrial nodeAtrioventricular nodeMorfologia do coração de cateto (pecari tajacu linnaeus, 1758)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSAinstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSATEXTIgorRGL_DISSERT.pdf.txtIgorRGL_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain127026https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5313/3/IgorRGL_DISSERT.pdf.txt95245b1929f2da948aa102e9c12aa844MD53THUMBNAILIgorRGL_DISSERT.pdf.jpgIgorRGL_DISSERT.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1188https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5313/4/IgorRGL_DISSERT.pdf.jpga29ef7ae2273db367f9ceb7a5861cedcMD54ORIGINALIgorRGL_DISSERT.pdfIgorRGL_DISSERT.pdfapplication/pdf2805474https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5313/1/IgorRGL_DISSERT.pdf3b1f609393e95dc484fb7c3518fe7db6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5313/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/53132022-06-06 14:32:02.206oai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/5313TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttp://bdtd.ufersa.edu.br/oai/requestdirecaosisbi@ufersa.edu.br|| direcaosisbi@ufersa.edu.bropendoar:2022-06-06T17:32:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false
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